Investimento
Mercado hoje: Petrobras (PETR3; PETR4) explica venda de refinaria à PF, Gol (GOLL4) anuncia dados de operação e Santander (SANB11) tem mudança na cúpula
As expectativas do mercado para a economia brasileira, trazidas pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC), se destacam na agenda desta segunda-feira (8).
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Ao longo da semana, dados da inflação de Brasil, Estados Unidos e China devem movimentar os mercados mundo afora.
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Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras informou que o processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), entre 2019 e 2021, se deu pela gestão anterior e de acordo com os termos da sistemática de desinvestimentos, vigentes na época. Na ocasião, a venda foi submetida ao Tribunal de Contas da União (TCU), que concluiu que o processo atendeu à sistemática.
O posicionamento vem esclarecer notícia de que a Polícia Federal (PF) investigará se o negócio teve ligação com as joias que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu em viagem aos Emirados Árabes. Segundo a Petrobras, foi instaurado procedimento administrativo para avaliar o processo.
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Já o presidente da estatal, Jean Paul Prates, voltou a defender a prospecção de petróleo em “novas fronteiras”, incluindo a Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas, e a Bacia de Pelotas, na costa do Rio Grande do Sul, como forma de garantir reservas futuras de petróleo para o País.
Gol (GOLL4)
A oferta total (ASK) da Gol diminuiu 8,1% em dezembro de 2023, na comparação com igual mês de 2022. Enquanto isso, a demanda total (RPK) caiu 2,5%. Já a taxa de ocupação foi de 77,9%, 4,8 pontos porcentuais acima do ano passado. No mês passado, o total de assentos caiu 8,6% e o número de decolagens recuou 10,0 em igual intervalo.
Santander (SANB11)
O vice-presidente do Santander Brasil, Antonio Pardo de Santayana Montes, foi exonerado do cargo na última sexta-feira (5). Interinamente, o gerenciamento de riscos do conglomerado prudencial, que era de sua responsabilidade, caberá ao vice de Finanças, Gustavo Alejo. Santayana será substituído por Franco Rizza que, como mostrou o Broadcast, comandará a gestão de riscos do banco.
3tentos (TTEN3)
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a formação de uma joint-venture (JV) entre a 3tentos e a Caramuru, para o desenvolvimento de estrutura de logística e armazenagem no Arco Norte do País. O negócio foi anunciado em dezembro. Juntas, preveem investir R$ 400 milhões no Pará até 2028.
Banco BMG (BMGB4)
O Conselho de Administração do banco BMG aprovou um novo programa de recompra de ações, que passará a vigorar a partir desta segunda-feira. Foi autorizada a aquisição de até 13.273.760 ações preferenciais (PN) de emissão própria, sem redução do valor do capital social, correspondentes a até 10% das ações em circulação.
Sequoia (SEQL3)
A Sequoia disse que até a noite de sexta-feira (5) não deliberou sobre a realização de qualquer oferta pública envolvendo um potencial financiamento para fusão com a Move3. A companhia também nega que tenha analisado condições para a oferta e diz que “não há qualquer análise em andamento em relação ao tema”.
O comunicado ao mercado ocorre após o Broadcast apurar que a empresa de logística prepara uma oferta subsequente de ações (follow-on) entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para financiar a combinação de negócios.
Vamos (VAMO3)
O Citi reiterou sua recomendação de compra para as ações da Vamos, mas reduziu o preço-alvo de R$ 20 para R$ 16, incorporando a queda do múltiplo de negociação. Em relação à cotação de sexta-feira (5), o valor ainda corresponde a um potencial de valorização de 66,6%.
Direcional (DIRR3), Prio (PRIO3), BB (BBAS3) e Suzano (SUZB3)
O Itaú BBA destacou quatro ações que fazem parte de seu portfólio – Direcional, Prio, Banco do Brasil e Suzano – depois de levantar quais papéis historicamente tiveram um bom desempenho em janeiro, no primeiro trimestre, e que tem bons fundamentos.
A casa afirma ainda que janeiro geralmente é um bom mês para ações e estima que os mercados acionários brasileiros devem ter um crescimento positivo dos lucros em breve, com maior alívio da política monetária e atenção às discussões fiscais iniciadas em 2022.
Além disso, o Goldman Sachs & Co passou a deter 45.737.537 ações ON de emissão da Prio, o equivalente a 5,13% desta classe.