Agronegócio

Abertura de Mercado: o gigante acordou?!

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A última sessão da semana começa com as bolsas europeias em alta, com as ações de empresas de mineração, energia e tecnologia liderando os ganhos na região, enquanto os índices futuros de Nova York têm leve viés de baixa, após ganhos dessa quinta-feira (11) em NY, quando o índice de preços ao produtor (PPI) não repetiu a surpresa negativa da dinâmica de preços ao consumidor (CPI) – de fato, os rendimentos dos Treasuries  (títulos da dívida estadunidense) de 10 anos caem e devolvem parte da alta observada nas duas sessões anteriores. É válido notar que os resultados de grandes bancos no Estados Unidos, incluindo JP Morgan, Wells Fargo e Citigroup são fatores adicionais para a formação de preços por lá nesta sexta-feira (12).

Para além das bolsas, o Índice DXY, que mede as variações do dólar frente outras moedas importantes, caminha para a terceira alta seguida, os contratos do petróleo se sustentam acima de US$ 90 o barril, com os investidores monitorando a escalada das tensões no Oriente Médio, enquanto os preços futuros do minério de ferro registram a sua melhor semana em dois anos, com nova alta de 3,12% na madrugada em Dalian, com a visão de que a economia da China pode estar se recuperando – o que melhoraria as perspectivas de demanda por lá.

Esse ambiente indefinido no exterior pode limitar uma recuperação mais consistente do Ibovespa, embora o desempenho das commodities seja um bom vento favorável – ao menos para as ações dos setores. Como direcionadores, os investidores devem acompanhar o volume de serviços em fevereiro, especialmente depois do forte dado de varejo divulgado nessa quinta-feira, o que deve elevar o debate sobre uma taxa Selic terminal maior do que se previa antes.

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Agenda econômica 12/04:

Brasil: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de fevereiro logo cedo (9h), sendo esperada alta de 0,2%, após avanço de 0,7% em janeiro. Ao longo do dia, os diretores do Banco Central (BC) Diogo Guillen, Paulo Picchetti e Renato Brito Gomes participam de ciclo de reuniões trimestrais com economistas.

EUA: Serão conhecidas as expectativas dos consumidores para a economia e a inflação contidas na pesquisa da Universidade de Michigan.

Europa: A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha desacelerou de 2,5% em fevereiro para 2,2% em março, segundo dados do Destatis, em linha com a projeção. Na comparação mensal, o CPI alemão subiu 0,4% em março, também em linha com a previsão. Fora da zona do euro, a produção industrial do Reino Unido subiu 1,1% em fevereiro ante janeiro, segundo dados do ONS, além da esperada estabilidade no período. Na comparação anual, a produção industrial britânica avançou 1,4% em fevereiro, enquanto a projeção era de alta de 0,5%.

China: As exportações da China tiveram queda de 7,5% em março ante igual mês do ano passado, um resultado que veio aquém da expectativa de alta de 0,1% das exportações. Também no confronto anual, as importações chinesas registraram baixa de 1,9% em março, também frustrando o consenso de acréscimo de 1,0%. Ainda em março, o país acumulou superávit comercial de US$ 58,55 bilhões, abaixo da projeção de US$ 64,9 bilhões.

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