Agronegócio

Veja quanto a S&P 500 deve subir no início da temporada de balanços nos EUA

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Os gigantes das finanças americanas Goldman Sachs  (GSGI34) e Charles Schwab (SCHW34) dão largada à temporada de balanços do primeiro trimestre de 2024, na próxima segunda-feira (15), antes da abertura dos mercados.

A análise global da XP Investimentos soltou uma prévia, esperando desaceleração nos ganhos das empresas que compõem o índice S&P 500, na faixa dos 3,5%, e resultados sem grandes surpresas para cima como aconteceu na temporada passada.

Entre os destaques positivos estão as empresas de tecnologia, com previsão de ganhos de receita em 6,8% e de 19,6% nos lucros, refletindo o bom momento dos subsetores de software com Microsoft (MSFT34, 15%) e semicondutores, Nvidia (NVDC34, 404%). Comunicações (Meta M1TA34, 94% e Alphabet, GOGL34, 30%) e Consumo discricionário (Amazon, AMZO34, 169%) também serão puxados por empresas de tecnologia.

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Do lado negativo, devem aparecer as empresas de materiais básicos (receita -5,5% e lucro -24,8%), devido aos preços mais baixos das commodities. A exceção deve ficar com a Newmont (N1EM34) , mineradora de ouro, cuja previsão é registrar lucros crescentes na casa dos 34% após as novas máximas do metal precioso.

Economia americana desacelera

O relatório é assinado pelo estrategista Global, CFA da XP, Paulo Gitz e pela analista Global, Maria Irene Jordão. O time argumenta que a economia dos EUA está crescendo, mas a uma taxa mais lenta do que nos trimestres anteriores.

Para este primeiro trimestre, as expectativas giram em torno de um crescimento de 2% do PIB norte-americano, marcando o segundo trimestre de desaceleração nos EUA (4,9% no 3T23 e 3,2% no 4T23).

Apesar de menor, o ritmo ainda continua forte, com baixo desemprego e consumo elevado, que deverá seguir sustentando os lucros das empresas no trimestre. O S&P 500 deverá completar neste trimestre a terceira sequência de crescimentos nos lucros, desta vez na base de 3,5%, contra 5,8% do 3T23 e 4,7% do 4T23.

Diferente das previsões anteriores que foram surpreendidas para cima, os analistas da XP não veem espaço para novas surpresas positivas nos resultados.

Isso é reflexo da já citada desaceleração do crescimento econômico dos EUA, aos ajustes em menor magnitude para o lucro das empresas, dificuldade no trabalho de contenção da inflação e apreciação do dólar frente às principais moedas nos lucros das empresas.

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