Agronegócio

Alta do cobre revela problemas na cadeia de produção. Veja o fechamento de hoje

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Os contratos futuros de cobre fecharam em alta, com os riscos para a oferta reforçando a percepção de um possível déficit estrutural diante da persistente alta na demanda. Entre os elementos, as novas sanções contra os metais da Rússia aplicadas por Estados Unidos e Reino Unido, mas também questões na Zâmbia, importante produtor africano. Na terça-feira, as cotações recuaram diante da aversão a riscos e realização de lucros.

O cobre para maio fechou em alta de 0,86%, a US$ 4,3395 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,62% às 14h (de Brasília), a US$ 9.533,00 a tonelada. Durante a sessão, o cobre tocou US$ 9.616,50, no maior valor desde junho de 2022.

Na visão do TD Securities, as sanções contra os metais russos parecem menos impactantes para os preços globais do que o anunciado. Por enquanto, os investidores estão de volta às ofertas de cobre e níquel, enquanto os traders de Xangai parecem ter vendido alumínio e comprado zinco. “Com todos os sinais de tendência em nosso radar agora apontando para o longo prazo, esperamos o esgotamento das compras de posições no cobre”, aponta.

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Na Zâmbia, segundo maior produtor de cobre na África, o racionamento de energia em curso está afetando as atividades de mineradoras e ameaça prejudicar a produção do país, alertou a Câmara de Minas da Zâmbia.

Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,39%, a US$ 2.569,50; a do chumbo subia 0,75%, a US$ 2.163,50; a do níquel avançava 1,54%, a US$ 18.120,00; a do estanho tinha alta de 2,74%, a US$ 32.670,00; e a do zinco tinha alta de 1,76%, a US$ 2.805,50.

*Com informações Dow Jones Newswires.

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