Agronegócio

Dólar hoje cai com alívio de juros na renda fixa dos EUA e prévia do PIB do Brasil

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O dólar renovou mínima desta quarta-feira (17), após abrir em queda e de subir de forma pontual nos primeiros negócios do dia. O real se recupera parcialmente diante da tendência de baixa da moeda americana e dos juros dos Treasuries (títulos da dívida pública dos Estados Unidos) e da alta de 4,25% do minério de ferro na China. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) acima da mediana do mercado em fevereiro favorece ainda o real.

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O IBC-BR, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,40% em fevereiro ante janeiro, com ajuste, acima da mediana das projeções do mercado (0,30%) e dentro do intervalo (-0,60% a + 1,00%). Essa alta deixou carrego positivo de 1,30% para a atividade no primeiro trimestre de 2024. A herança para o ano é de crescimento de 1,34%.

Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou aceleração em todas as sete capitais pesquisadas da primeira para a segunda quadrissemana de abril, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período, a variação do índice passou de 0,18% para 0,29%.

O dólar no exterior

No exterior, o dólar e os juros dos Treasuries caem nesta manhã de quarta-feira com realização de lucros, após o estresse verificado na terça-feira (16) com o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, sinalizando que os juros podem demorar mais tempo a cair para conter a inflação, elevando expectativas de apenas uma redução neste ano.

O euro e a libra avançam ante o dólar após um arrefecimento da inflação ao consumidor na zona do euro e no Reino Unido em março. A taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou para 2,4% em março e seu núcleo diminuiu para 2,9%, como foi confirmado pela Eurostat nesta quarta-feira, mas a inflação de serviços permaneceu alta, ressalta a Oxford Economics.

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Em nota a clientes, a consultoria diz acreditar, que parte disso se deve a efeitos temporários do feriado de Páscoa e que a inflação de serviços deverá perder força nos próximos meses. De modo geral, os dados confirmam a tendência de desinflação e apoiam expectativas de um corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em junho, avalia a Oxford.

Às 10h46, o dólar à vista caía 0,74%, a R$ 5,2299. Na mínima do dia, a divisa bateu os R$ 5,2262 e, na máxima, subiu a R$ 5,288s, a mesma cotação da abertura. O dólar para maio cedia 1,05%, a R$ 5,2395.

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