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Petrobras (PETR3; PETR4): ações avançam atentas ao preço do petróleo

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As ações da Petrobras operam em alta de 0,93% (PETR3) e de 0,63% (PETR4), negociadas a R$ 41,43 e R$ 40,09 respectivamente, às 11h17 desta sexta-feira (19). O avanço se dá com atenções voltadas aos conflitos no Oriente Médio e, por consequência, à volatilidade no preço do petróleo. O Ibovespa, por sua vez, tem alta de 0,76%, aos 125,135 pontos, no mesmo horário.

A cautela nos mercados internacionais se dá após Israel realizar um ataque contra uma base militar do Irã. Altos funcionários dos Estados Unidos disseram à rede ABC News que as explosões tinham sido provocadas por mísseis de Israel, que prometeu revidar os ataques iranianos do fim de semana passado.

O petróleo passou a cair nesta manhã após autoridades de Teerã informarem que nenhuma instalação nuclear no país foi danificada. A commodity chegou a subir 4% no fim da noite dessa quinta-feira com os relatos de explosão na cidade de Isfahan, no sul do Irã. Às 11h24, o petróleo Brent para junho avança 0,31%, negociado a US$ 87,38.

Veja também: Petróleo fecha em baixa com queda nas tensões no Oriente Médio

Em reunião com o Conselho de Administração (CA) nesta manhã, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ao Broadcast que por enquanto ainda não há movimento consistente e agudo pressionando o petróleo tipo Brent e os combustíveis, por conta da nova onda de tensão no Oriente Médio. “Aparentemente os mercados já precificaram esses movimentos”, disse na ocasião.

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Nessa quinta-feira (18), a Petrobras comunicou a assinatura de um Memorando de Entendimentos (MoU) para promover oportunidades de cooperação e negócios entre as companhias. O acordo abrange temas como Combustíveis Sustentáveis, Créditos de Carbono, Biorrefino e Exploração e Produção. As empresas já são parceiras em blocos exploratórios na Bacia de Campos e Bacia de Barreirinhas.

O Ministério de Minas e Energia prepara uma regulação para fixar o valor máximo que a Petrobras poderá cobrar pelo uso dos sistemas de escoamento e processamento do gás natural. Atualmente, essa estrutura é tratada como parte do campo de produção pertencente à estatal, mas o governo entende que a Lei do Gás, aprovada em 2021, concede acesso a outros interessados, desde que haja remuneração negociada pelo uso do equipamento. Para o MME, a estatal cobra caro pelo escoamento do gás.

*Com informações do Broadcast

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