Agronegócio

Petrobras sobe mais de 1% com expectativa de retomada de dividendos; entenda

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O logotipo da estatal brasileira de petróleo Petrobras é retratado em seu prédio no Rio de Janeiro – Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

O logotipo da estatal brasileira de petróleo Petrobras é retratado em seu prédio no Rio de Janeiro – Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

As ações da Petrobras (PETR3/PETR4) apresentam uma alta de 1,3% nesta segunda-feira (22), impulsionadas pela expectativa de retomada do pagamento de dividendos pela estatal.

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De acordo com declarações do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, a distribuição de dividendos extraordinários foi tema de discussão no conselho de administração, levando em consideração questões econômicas e as necessidades da Fazenda. A decisão final está prevista para ocorrer nesta semana, durante a assembleia de acionistas marcada para o próximo dia 25.

Essa afirmação do ministro surge após a Petrobras ter divulgado na noite de sexta-feira (19) que o Conselho de Administração considerou satisfatórios os esclarecimentos prestados pela diretoria financeira da empresa. Segundo os executivos, a distribuição de dividendos extraordinários de até 50% do lucro líquido de 2023 não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

De acordo com os analistas da Levante Ideias de Investimentos, com a possível distribuição adicional de proventos, a renda em forma de dividendos da petroleira pode chegar a aproximadamente 14,5% nos próximos doze meses. “Isso deverá manter a estatal entre as maiores pagadoras de proventos da bolsa brasileira, e até mesmo quando comparado às bolsas globais”, avaliam eles.

Dividendos extraordinários

Em uma reunião realizada em 7 de março, o conselho havia decidido reter 43,9 bilhões de reais para a formação de uma reserva estatutária, em vez de distribuir o montante do lucro remanescente do exercício de 2023 como dividendo extraordinário.

A proposta inicial da diretoria executiva de distribuir 50% dos dividendos extraordinários possíveis havia sido apresentada ao conselho no início de março, mas o colegiado não concordou, gerando uma série de desentendimentos entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente executivo da estatal, Jean Paul Prates, que chegou a ser ameaçado de demissão.

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Em 11 de março, antes dos conflitos entre os executivos virem à tona, Prates afirmou à Reuters que a proposta de distribuição de 50% dos dividendos extraordinários de 2023 pela Petrobras ainda poderia ser aprovada em assembleia de acionistas prevista para abril, apesar da negativa do conselho à proposta da diretoria.

Na época, ele destacou que a decisão do conselho de reter 100% dos cerca de 44 bilhões de reais possíveis de dividendos extraordinários em uma reserva estatutária foi um contratempo e um obstáculo “perfeitamente contornável”.

No comunicado divulgado na noite de sexta-feira, a Petrobras também mencionou que o conselho considera que a eventual distribuição dos 50% restantes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada ao longo do exercício corrente.

(Com Reuters)

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