Agronegócio

Cobre fecha em alta com novos sinais de queda na oferta

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Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, retomando a trajetória de avanços, após começarem a semana devolvendo ganhos. Analistas apontavam um excesso de posições como a razão para a pressão recente nos preços, e que um novo catalisador seria necessário para fazer com que o cobre voltasse a subir, o que ocorreu diante de novas sinalizações de queda na oferta.

O cobre para maio fechou em alta de 0,52%, a US$ 4,4575 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,57% por volta das 14h05 (de Brasília), a US$ 9.783,00 a tonelada.

O movimento de hoje ocorre após o Chile cortar projeções de oferta e ampliar perspectiva de aperto no suprimento da commodity, segundo analistas da SP Angel. O Chile reduziu de 5,63 para 5,51 milhões de toneladas métricas as previsões de produção para 2024.

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As sanções do Reino Unido e dos EUA contra a Rússia são apontadas ainda como um catalisador adicional para a recente alta, sendo que esta última produz 4% do suprimento global de cobre, diz a SP Angel. “Notavelmente, vemos pouco risco descendente para o cobre no curto prazo, apoiado pelo aperto dos fundamentos da oferta, o que deverá reforçar o apoio aos níveis atuais”, avalia a Sucden Financial.

Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,31%, a US$ 2.584,00; a do chumbo subia 1,12%, a US$ 2.208,50; a do níquel recuava 1,00%, a US$ 18.905,00; a do estanho tinha queda de 2,38%, a US$ 31.525,00; e a do zinco ganhava 0,18%, a US$ 2.795,00.

*Com informações Dow Jones Newswires.

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