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Ibovespa na semana: Casas Bahia (BHIA3) dispara e petroleiras caem em bloco

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O Ibovespa subiu 1,57% na semana, de 126.526,27 pontos para 128,508,67 pontos. Sinais mais amenos relacionados à condução de juros nos Estados Unidos acalmaram os mercados, que vinham de semanas de tensão com a piora dos indicadores de inflação por lá.

Ao longo da semana, no entanto, o humor dos investidores melhorou e a Bolsa brasileira conseguiu arrancar desempenhos positivos.

Na quarta-feira (1) não houve pregão no Brasil devido ao Dia do Trabalho. Lá fora, no entanto, foi dia de reunião de política monetária nos EUA, em que o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros inalterada, reafirmando que novos ajustes para cima não serão necessários. Um maior otimismo em relação a isso fez o Ibovespa subir 0,95% na quinta-feira (2), na volta do feriado.

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Já nesta sexta-feira (3), os dados do Payroll referentes ao mercado de trabalho americano mostraram uma desaceleração na abertura de vagas de trabalho por lá, com números abaixo da estimativa do mercado. “Isso marca uma enorme mudança em relação aos últimos payrolls, nos quais uma forte contratação foi acompanhada por uma inflação resiliente, e deve dar ao mercado algum espaço para respirar, por enquanto”, destaca Thomas Monteiro, estrategista-chefe do Investing.com.

Com isso, o Ibovespa saltou 1,08% no último pregão da semana. Na segunda (29), o índice também já tinha registrado alta de 0,65%. O único dia negativo da semana foi a terça-feira (30), de queda de 1,12%.

O dólar teve uma queda de 0,78% frente ao real na semana, passando de R$ 5,11 para R$ 5,07. Já o euro caiu 0,36%, de R$ 5,47 para R$ 5,45.

As três ações que mais valorizaram na semana foram Casas Bahia (BHIA3), GPA (PCAR3) e CVC (CVCB3).

Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

Casas Bahia (BHIA3): +46,14%, R$ 7,95

As ações da Casas Bahia dispararam 46,14% na semana, cotadas a R$ 7,95, depois de anunciarem um pedido de recuperação extrajudicial para negociar dívidas de R$ 4,1 bilhões com seus credores. O movimento foi bem recebido pelo mercado, que foi pego de surpresa, mas entendeu que trata-se de um esforço da companhia para reorganizar as contas.

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A BHIA3 sobe no mês 16,06%, mas ainda cai 30,14% no ano.

GPA (PCAR3): +22,83%, R$ 3,39

As ações do grupo Pão de Açúcar subiram 22,83% na semana, a R$ 3,39, depois de dois anúncios diferentes, que apontam melhoras na organização e na estrutura de capital da companhia. Um deles foi o acordo com o governo de Estado de São Paulo para o pagamento de impostos. O outro foi o processo de venda do prédio da sede da varejista, que visa levantar recursos para a empresa.

As ações sobem 15,70% no mês, mas caem 16,50% no ano.

CVC (CVCB3): +13,81%, R$ 2,39

Depois de liderar as perdas do Ibovespa em abril, as ações da CVC iniciaram o mês de maio ensaiando uma recuperação. Com a queda dos DIs nos últimos pregões, o papel subiu 13,81% no acumulado da semana, a R$ 2,39.

A CVCB3 sobe 18,91% no mês, mas caem 31,71% no ano.

As maiores quedas

As três ações que mais caíram na semana foram Prio (PRIO3), 3R Petroleum (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3). Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:

Prio (PRIO3): -5,08%, R$ 46,75

A desvalorização do petróleo no exterior fez com que as petroleiras liderassem as perdas do Ibovespa em uma semana majoritariamente positiva para as ações do índice. Liderando esse movimento, as ações da Prio caíram 5,08%, a R$ 46,75.

As ações caem 2,60% no mês, mas sobem 1,52% no ano.

3R Petroleum (RRRP3): -4,84%, R$ 33,25

No mesmo movimento, as ações da 3R Petroleum caíram 4,84% na semana, a R$ 33,25.

A RRRP3 sobe 1,43% no mês e 28% no ano.

PetroReconcavo (RECV3): -4,65%, R$ 21,55

As ações da PetroReconcavo tiveram queda de 4,65%, cotadas a R$ 21,55.

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A RECV3 cai 1,10% no mês e 0,51% no ano.

*Com Estadão Conteúdo

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