Agronegócio

Ibovespa na semana: Rede D’Or sobe 14,4%, enquanto Braskem afunda

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O Ibovespa caiu 0,71% na semana, passando de 128.508,67 pontos para 127.599,57 pontos. O principal destaque do período foi a decisão de política monetária do Banco Central.

Na última quarta-feira (8), o Comitê de Política Monetária da autarquia (Copom) cortou a taxa básica de juros Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano, consolidando uma diminuição no ritmo da queda de juros.

Nas últimas seis reuniões, por exemplo, os cortes foram de 0,5 ponto percentual.

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Pesaram na desaceleração as incertezas em relação à política monetária no cenário externo e as questões fiscais domésticas. No mês passado, o ministro da Fazenda Fernando Haddad confirmou a alteração nas metas fiscais estabelecidas no arcabouço, empurrando o déficit zero, prometido para este ano, para 2025.

“O Comitê acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal e seus impactos sobre a política monetária. O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, afirmou o Copom, em nota.

Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 1,85%, 2,16%, 1,14% na semana, respectivamente. Já o dólar e o euro subiram 1,75% e 1,81% frente ao real no período, atingindo os R$ 5,16 e R$ 5,56.

Maiores altas

As três ações que mais valorizaram na semana foram Rede D’Or (RDOR3), BRF (BRFS3) e Vamos (VAMO3).

Rede D Or (RDOR3): 14,17%, R$ 30,62

O forte balanço do 1º trimestre divulgado pela companhia foi o principal catalizador para a alta de 14,17% das ações na semana. No final do período, os papéis atingiram R$ 30,62.

A RDOR3 está em alta de 17,77% no mês. No ano, acumula uma valorização de 6,47%.

BRF (BRFS3): 9,57%, R$ 18,32

A alta do dólar na semana beneficiou as exportadoras, como a BRF. No final, os papéis do frigorífico acumularam alta de 9,57%, aos R$ 18,32.

A BRFS3 está em alta de 8,53% no mês. No ano, acumula uma valorização de 32,66%.

Vamos (VAMO3): 7,62%, R$ 8,05

O resultado do 1º trimestre de 2024 acima do esperado fez os papéis dispararem 7,62% na semana, para R$ 8,05.

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A VAMO3 está em alta de 13,22% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 20,06%.

Maiores baixas

As três ações que mais caíram na semana foram Braskem (BRKM5), IRB Brasil (IRBR3) e Suzano (SUZB3).

Braskem (BRKM5): -17,31%, R$ 19,06

O balanço do 1º trimestre da Braskem aquém das expectativas penalizou as ações da Braskem na semana. Além disso, a notícia de que a Adnoc desistiu da compra da fatia da Novonor na companhia também impactou o desempenho dos papéis, que cederem 17,31% no período, aos R$ 19,06.

A BRKM5 está em baixa de 10,43% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 12,81%.

IRB Brasil (IRBR3): -12,81%, R$ 38,80

As ações do IRB caíram 12,8% na semana, para R$ 38,80, após um relatório do JP Morgan indicar que o ressegurador IRB é uma das empresas mais expostas à tragédia do Rio Grande do Sul.

A IRBR3 está em baixa de 8,66% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 12,42%.

Suzano (SUZB3): -12,62%, R$ 51,70

Uma suposta oferta de US$ 15 bilhões pela International Paper, vinculada na imprensa, desagradou os investidores e os papéis foram penalizados. No acumulado da semana, caíram 12,62%, aos R$ 51,70.

A SUZB3 está em baixa de 11,56% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 7,06%.

*Com Estadão Conteúdo

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