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O que pode ser considerado despesa fixa e variável em finanças pessoais?

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Quem deseja se planejar financeiramente, pode realizar uma planilha de gastos, que permite o acompanhamento do orçamento mensal e possibilita a visualização de todas as despesas dos consumidores. Nesta matéria, mostramos opções de plataformas gratuitas que facilitam a montagem de planilhas personalizadas pelos usuários.

Na hora de realizar esse planejamento, vale saber a diferença entre despesas fixas e variáveis. As primeiras são as mais fáceis de estabelecer, pois são aquelas que se repetem todo mês sem variação, como o próprio nome sugere.

Isso inclui gastos com aluguel e internet, por exemplo, além de parcelas de financiamentos ou empréstimos.

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Já as despesas variáveis dependem da intensidade do consumo, como é o caso das contas de água e energia, que, apesar de serem mensais e recorrentes, variam conforme a utilização mensal dos consumidores.

Abaixo, é possível conferir outros tipos de gastos que se enquadram nessa categoria, de acordo com a Serasa:

Compras no supermercado;
Gastos com ração e tratamento de animais de estimação;
Combustível;
Gás;
Estacionamento;
Itens de farmácia;
Refeições em restaurantes;
Serviços de aplicativos como Uber e iFood.

Existem também as despesas eventuais, que podem entrar no grupo das variáveis. Essas são as que não se repetem todo mês necessariamente, como os gastos com presentes de aniversário e viagens de férias. O mesmo vale para as despesas que pegam os consumidores de surpresa, como tratamentos médicos ou consertos de veículos.

No começo de cada ano, é necessário pagar ainda despesas com materiais escolares, Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), gastos que também são classificados como eventuais. Listamos nesta reportagem cinco dicas cruciais para organizar as finanças pessoais com as contas extras de janeiro.

Como controlar as despesas variáveis?

Diferentemente das despesas fixas, as variáveis podem ser modificadas de forma mais intensa. Portanto, para não se surpreender com faturas mais caras a cada mês, é importantes adquirir consciência dos hábitos de consumo e entender quais gastos estão esgotando a maior parte do orçamento mensal.

Ao montar uma planilha financeira, o ideal é anotar todas as despesas variáveis que são indispensáveis na vida doméstica e pessoal. Após somar os valores desembolsados com esses gastos, o consumidor pode estudar formas de reduzi-los.

Aplicar novos hábitos, como se organizar antes de ir ao mercado, usar o gás de cozinha de forma mais eficiente ou rever o plano de telefonia, é um dos caminhos para controlar melhor as despesas variáveis.

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Além de regular com mais rigor os gastos indispensáveis, o consumidor precisa avaliar seu histórico de compras para identificar onde gastou mais que gostaria e poderia. Mais uma vez, será necessária uma mudança de hábitos, como evitar realizar compras por impulso ou cozinhar mais em casa, em vez de exagerar na encomenda de refeições por delivery.

O consumidor pode ainda aplicar tetos máximos para cada despesa. Nessa hora, a planilha de gastos também representa uma grande aliada. O E-Investidor oferece uma ferramenta gratuita que ajuda a pessoa a incluir seus gastos por categoria e a personalizá-los de acordo com cada necessidade. Por lá, é possível fazer uma comparação entre o orçamento projetado para o mês e a situação em que ele realmente ficou no período, possibilitando que o consumidor visualize se está fazendo um bom uso do dinheiro.

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