Agronegócio

Abertura de Mercado: semana começa em alta, mas sem muito fôlego

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Mais uma semana começa de forma positiva no exterior, ainda que o ímpeto seja bastante limitado nas principais praças, com os investidores à espera de sinais mais claros sobre os rumos da política monetária mundial – sobretudo nos Estados Unidos.

Como tal, os dados de inflação ao produtor e ao consumidor americanos, que saem nos próximos dias, deverão ser os principais contribuintes para o rumo dos negócios e, até lá, parece improvável que os mercados ganhem muito mais tração além dos níveis atuais.

Nesse ambiente, mesmo após os ganhos registrados durante a semana passada, os índices futuros de Nova York avançam e as principais bolsas da Europa exibem algum fôlego adicional no começo desta segunda-feira (13). Veja como abriram as bolsas europeias nesta manhã.

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Em outros mercados, os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) caem, o dólar opera próximo da estabilidade, os contratos futuros exibem uma pequena alta, após caírem mais de 1% na última sexta-feira (10), enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 2,42% durante a madrugada em Dalian, cotados ao equivalente a US$ 122,87 a tonelada.

Essa combinação externa parece corroborar uma abertura também em alta para os ativos locais, embora as incertezas fiscais devam continuar limitando uma alta prolongada e sustentada por aqui – as dúvidas quanto ao tamanho dos gastos federais com a tragédia no Rio Grande do Sul e seus impactos nas contas públicas devem continuar pesando sobre os juros futuros, por exemplo. Em mais uma ação para socorrer o Estado gaúcho, o Governo abriu um crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões e ainda discute um voucher, incremento do Bolsa Família e auxílio emergencial a famílias.

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Agenda econômica 13/05:

Brasil: Como é tradicional às segundas-feiras, o boletim Focus sai ainda antes da abertura dos negócios (8h25). Nos próximos dias, destaque para os dados de atividade, como o volume de serviços e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – de março, sendo o principal tema a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça-feira (14).

EUA: O vice-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Philip Jefferson, e a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, discursam hoje (10h). Amanhã, o presidente da instituição, Jerome Powell, participa de evento.

Europa: Destaque para o PIB da zona do euro, na quarta-feira (15).

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China: Serão conhecidos os dados do varejo e indústria, na quinta-feira (16) e, no domingo, o PBoC define juros das LPRs (taxas de juros de referência para empréstimos) de 1 e 5 anos.

Na sexta-feira passada (10), o índice de preços ao consumidor (CPI) avançou à taxa anual de 0,3% em abril, enquanto o mercado esperava alta menor (0,20%). O indicador, porém, mostrou aceleração da inflação no país, que em março ficou em 0,1% na alta anual. Na comparação mensal, a alta foi de 0,1%.

No lado da inflação no atacado, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 2,5% na comparação anual do mês passado e, neste caso, a projeção era um recuo de 2,2%. Ante março, o PPI cedeu 0,2% em abril.

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