Agronegócio
Mercado hoje: BTG Pactual (BPAC11) quebra mais um recorde com balanço, Energisa (ENGI11) anuncia investimento em distribuição de gás e Multiplan (MULT3) retoma operações em shopping do RS
Os destaques desta segunda-feira (13) são as divulgações do balanço da Petrobras (PETR3; PETR4) e o boletim Focus. Na semana, sairão a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e dados de atividade como o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), de março.
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Lá fora, o foco principal fica com a divulgação dos indicadores de inflação ao produtor e ao consumidor dos Estados Unidos esta semana. Nesta segunda-feira, falam o vice-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Philip Jefferson, e a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester.
BTG Pactual (BPAC11)
O BTG Pactual encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido e receitas mais uma vez recordes. O lucro líquido ajustado somou R$ 2,889 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 27,66% frente ao mesmo período de 2023.
Em comparação ao quarto trimestre, que somou R$ 2,847 bilhões, o lucro líquido ajustado do primeiro trimestre ficou praticamente estável.
Yduqs (YDUQ3)
O lucro líquido da Yduqs somou R$ 150,7 milhões no primeiro trimestre de 2024, leve alta de 0,8% na comparação com igual período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, amortização, depreciação e impostos) somou R$ 509,1 milhões, crescimento de 3,0%.
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Os resultados foram considerados mistos pelo Citi, com receitas em linha com o esperado e margem bruta superando as expectativas em 90 pontos-base, já que o controle rigoroso sobre o pessoal (180 pontos-base em um ano) compensou o aumento da taxa de participação da DL (+60 pontos-base em um ano).
Por outro lado, contudo, a margem Ebitda ajustada ficou abaixo do esperado em 40 pontos-base, pressionada pelo aumento da inadimplência (+210pb ao ano) e das despesas com marketing (+90pb a/a).
Cemig (CMIG4)
A Cemig teve lucro líquido IFRS (Normas Internacionais de Relatório Financeiro, em tradução livre) de R$ 1,152 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido recorrente totalizou R$ 1,154 bilhão, redução de 9,1%, em base anual de comparação.
O Ebitda IFRS ajustado da Cemig totalizou R$ 2,011 bilhões, redução de 7,0%. O Ebitda recorrente do primeiro trimestre de 2024, alcançou R$ 1,991 bilhão, queda de 4,0%.
O lucro líquido recorrente da Cemig no primeiro trimestre veio em linha com as estimativas do mercado compiladas pelo Prévias Broadcast. Já o Ebitda ficou 7,2% acima das estimativas para o trimestre.
Energisa (ENGI11)
A Energisa disse que sua controlada Energisa Distribuição de Gás firmou acordo para aquisição de 100% das ações da Infra Gás e Energia por R$ 890 milhões. A Energisa fará uma teleconferência nesta segunda-feira (13), às 9h15, a respeito do acordo.
M.Dias Branco (MDIA3)
A M.Dias Branco apresentou lucro líquido de R$ 154,9 milhões no primeiro trimestre, resultado 121,6% maior na comparação com igual período de 2023. O Ebitda atingiu R$ 277,3 milhões, recorde para o período, avanço de 59,6%.
O trimestre foi considerado fraco pela XP, com números abaixo do esperado decorrentes de volumes mais fracos por mudanças no sistema ERP (para planejamento de recursos empresariais) da companhia, que afetaram as vendas em janeiro, o que já era antecipado e levou ao desempenho fraco das ações nos últimos 30 dias: a ação da M.Dias Branco acumula queda de cerca de 18% desde 20 de março, contra o Ibovespa a 1,7%.
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Contudo, “o efeito negativo parece de fato pontual, já que a M. Dias Branco forneceu números encorajadores de volumes e evolução de margens ao longo do trimestre, Margem Ebitda atingindo 16,2% em março”, afirma a corretora.
CCR (CCRO3)
O tráfego total de veículos nas concessões rodoviárias que a CCR administra subiu 6,9% em abril ante o mesmo mês de 2023. Nas concessões de mobilidade urbana, o salto foi de 18,9% e nos aeroportos, o fluxo avançou 7,2%.
Braskem (BRKM5)
A Braskem reiterou que não participa das negociações para venda de suas participações acionárias, em referência a notícia que trata da negociação da fatia da Novonor. A petroquímica voltou a dizer que apoia os acionistas neste processo, o que envolve interações com potenciais interessados, incluindo a Petrochemical Industries Company (PIC).
Marisa (AMAR3)
A Marisa aprovou a redução da quantidade mínima de membros da diretoria de quatro para dois, em meio a uma série de reestruturações na governança e otimização de sua administração.
Além disso, o Conselho de Administração (CA) elegeu Andrea Menezes como presidente do colegiado e dois novos membros: Geraldo Luciano Mattos Junior e Maria Laura Peixoto Santos Tarnow.
Multiplan (MULT3)
A Multiplan informou que retomou as operações do ParkShopping Canoas em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que seguirá acompanhando os desdobramentos das condições locais, trabalhando junto às autoridades para atenuar os impactos causados pelas fortes chuvas, e reitera sua solidariedade à população do Rio Grande do Sul, seus colaboradores e clientes.
Veja também: Governo estuda linha de crédito para famílias impactadas pelas enchentes no RS
Oi (OIBR3)
A Oi informou que a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, da sexta-feira (10), aprovou o grupamento das ações de emissão da companhia, na proporção de 10 para 1. A partir de 17 de junho, as ações passarão a ser negociadas exclusivamente agrupadas.
3R Petroleum (RRRP3)
O Goldman Sachs passou a deter, de forma agregada, através de derivativos de liquidação financeira, 12.324.656 ações ordinárias de emissão da 3R Petroleum, ccorrespondente a 5,13% do capital social.
JBS (JBSS3)
A JBS informou que um grupo de fundos de investimentos abriu procedimento arbitral na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) contra a empresa a J&F Investimentos e os irmãos Joesley e Wesley Batista, exigindo indenização e compensação de R$ 756.894.581,40 pelo que consideram perdas sofridas em decorrência de supostos atos ilícitos e fraudulentos praticados pela empresa e seus executivos.
Aéreas
A Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, e o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) articulam com a Força Aérea Portuguesa um plano logístico para transportar mais de 200 toneladas de doações arrecadas em Portugal para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A
intenção é usar aeronaves de companhias aéreas e embarcações de empresas de navegação. Em comunicado, o governo desmente informações de que teria recusado ou taxado doações.