Agronegócio

Fechamento de Mercado: Bolsas renovam máximas em NY, mas Ibovespa se descola pressionado por Petrobras (PETR4)

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Nesta quarta-feira (15) foi conhecido o principal indicador da agenda econômica norte-americana nesta semana, o CPI, índice de inflação ao consumidor do mês de abril. Se ontem a inflação ao produtor veio acima do esperado, hoje o CPI ficou abaixo da expectativa ao avançar 0,31% na variação mensal, uma desaceleração após a alta de 0,38% em março.

Quanto ao núcleo do indicador, que exclui os itens mais voláteis, o avanço foi como o esperado em 0,29%, também menor do que a alta de 0,36% na última leitura. Na variação anual a inflação ao consumidor desacelerou para 3,36% ante 3,48% em março, com o núcleo vindo em 3,61% ante 3,80% anteriormente. Com a leitura do indicador, logo pela manhã, os investidores passaram a apostar em dois cortes de juros nos EUA, com a curva futura de juros apontando para um início em setembro.

Além do mais, o dia também reservou os dados de vendas no varejo norte-americanos, que se mantiveram estáveis em abril, quando as estimativas indicavam um avanço de 0,4% na variação mensal. Com a inflação crescendo menos que o esperado, e o indicador de atividade se mantendo igual na passagem de março para abril, os investidores foram instigados à tomada de risco. Assim, a sessão foi de alta para as bolsas em NY e renovação de máximas de fechamento.

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Na Europa, o avanço dos índices também foi influenciado pela safra de balanços.

Por aqui, o IBC-Br foi o indicador econômico de destaque na agenda, com recuo de 0,34% na variação mensal em março, abaixo da expectativa de queda de 0,20% e em sentido contrário ao avanço de 0,34% no mês anterior. Contudo, o destaque na sessão doméstica ficou por conta da troca de gestão da Petrobras (PETR4), com as ações ordinárias e preferenciais da estatal puxando o índice Ibovespa para o terreno negativo, na contramão dos índices estrangeiros.

Ao término da sessão o principal índice acionário local tinha queda de 0,38% aos 128.029 pontos e giro financeiro de R$ 27,2 bilhões.

No câmbio, o dólar apresentou variação tímida frente ao real, com leve avanço de 0,12% aos R$ 5,14.

Por fim, o dia foi de indefinição na curva à termo, com os vencimentos mais curtos em alta e os demais em baixa.

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