Agronegócio

Auren adquire AES Brasil, formando 3ª maior geradora de energia do País

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Hidroelétrica – Foto: Getty Images

Usina hidrelétrica: capacidade combinada das duas empresas é de 8,8 Gw (Foto: Getty Images)

A Auren Energia (AURE3), antiga Companhia Energética de São Paulo (Cesp), controlada por Votorantim e CPP Investments, anunciou na noite da quarta-feira (15) a incorporação da AES Brasil (AESB3), formando a terceira maior geradora de energia do Brasil.

A empresa combinada terá 39 ativos operacionais e em construção, com uma receita líquida combinada de R$ 9,6 bilhões, com base em números de 2023.

Pelo acordo, a AES Brasil será convertida em subsidiária integral da Auren, havendo unificação das bases acionárias das companhias.

A Auren afirmou que, desde sua criação, analisa oportunidades de crescimento por meio de fusões e aquisições, mas que o acordo com a AES Brasil é “transformacional”.

“Das mais de duas dezenas de processos que a companhia avaliou neste período, nenhum apresentou tanta sinergia, alinhamento estratégico e potencial transformacional para a Auren quanto a AES Brasil”, afirmou o presidente da Auren, Fabio Zanfelice, em nota.

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Segundo ele, o acordo criará a “mais completa plataforma renovável do setor elétrico brasileiro e inúmeras oportunidades de criação de valor para nossos acionistas”.

Minoritários

Os acionistas da AES Brasil terão três opções para a conclusão da transação: a conversão quase total de suas ações em papéis da empresa combinada, a conversão de suas ações em caixa e uma opção intermediária. A relação de troca equivale a 0,762 ação da AES Brasil para cada ação da Auren.

Segundo fato relevante, a AES Corporation, acionista controladora indireta da AES Brasil, optou pelo recebimento de 100% de sua participação em moeda corrente nacional.

Por outro lado, a Votorantim, acionista parte do bloco de controle da Auren — que detém atualmente participação de 4,1% no capital social total e votante da AES Brasil — comunicou que optou por receber participação equivalente a 90% do seu investimento na AES Brasil em ações ON da Auren e 10% em moeda corrente nacional.

A Votorantim informou ter uma estratégia de investimento de longo prazo na geração e na comercialização de energia.
A expectativa é que a transação seja concluída no segundo semestre, após aprovação de órgãos como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Sinergias

A transação consolida a Auren como uma das maiores geradoras de energia renovável do país, com uma capacidade total de 8,8 GW. Já em 2024, projetos em execução aumentarão sua capacidade combinada em aproximadamente 700 MW, com efeito imediato em sua geração de caixa, ressaltou um comunicado.

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A combinação de ativos cria a oportunidade de captura de sinergias de R$ 1,2 bilhão, além de sinergias financeiras e operacionais.

Com a transação, a Auren ainda deverá se fortalecer no segmento de comercialização de energia. No total, serão 4,1 GW médios de energia comercializados, equivalente a mais de 5% do consumo total do país. A Auren ainda terá um parque gerador diversificado, com a distribuição de sua capacidade em geração hidrelétrica (54%), geração eólica (36%) e geração solar (10%).

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