Agronegócio

Moedas globais: dólar avança apoiado por dados dos EUA e Federal Reserve

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O dólar se valorizou ante outras moedas principais nesta quinta-feira (16), levemente apoiado após indicadores dos Estados Unidos e em meio a declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, o euro caiu em meio a mais declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) que apontam para corte de juros em breve na zona do euro, embora parte do comando do BCE rechace se comprometer com data específica.

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 155,41 ienes, o euro recuava a US$ 1,0869 e a libra tinha baixa a US$ 1,2669. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,11%, a 104,462 pontos.

Na agenda de indicadores, os pedidos de auxílio-desemprego dos EUA tiveram queda de 10 mil na última semana, a 22 mil, ante previsão de 218 mil dos analistas ouvidos pela FactSet. As construções de moradias iniciadas cresceram 5,7% em abril ante março, quando se esperava alta de 9,0%, enquanto a produção industrial ficou estável no país na mesma comparação, ante projeção dos analistas de avanço de 0,2%.

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Após os dados de pedidos de auxílio-desemprego e construções de moradias, o dólar ganhou leve impulso, mas seguiu não muito distante da estabilidade. Além disso, entre dirigentes do Fed a presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester, afirmou que será necessário mais tempo para a retomada da confiança, após dados recentes de inflação. Com direito a voto nas decisões deste ano, ela qualificou os números da inflação no primeiro trimestre como “decepcionantes”.

John Williams, presidente da distrital de Nova York, avaliou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mais recente foi “meio positivo”, após dados “decepcionantes” recentes, mas acrescentou que o quadro ainda não era suficiente para um corte de juros.

Entre dirigentes do BCE, o vice-presidente Luis de Guindos reafirmou sua expectativa de corte de juros em junho, mas deixou o restante do ano em aberto, sem se comprometer com maior relaxamento. Já Martins Kazaks argumentou que não há pressa em flexibilizar a política, mas também citou que provavelmente haverá corte em junho.

No Reino Unido, Megan Greene, dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), afirmou que é necessário ver mais evidências de alívio na inflação, antes de cortar juros. Greene considera, de qualquer modo, que os salários e a inflação apontam para baixo no país.

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