Google emite atualização crítica para usuários do Windows

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Com mais de 3 bilhões de usuários, o Google Chrome é, de longe, o navegador mais popular do mundo, o que implica em atualizações constantes. Mas, mesmo para seus próprios padrões, as últimas semanas foram excepcionais.

Para começar, o Google abandonou sua promessa de eliminar os cookies de rastreamento de terceiros. Em seguida, novas medidas de segurança foram lançadas para defender os cookies de identificação. E, para terminar, ferramentas de IA inéditas chegaram ao mercado.

Com tudo isso acontecendo, os usuários podem ser perdoados por não notarem a atualização crítica de segurança que o Google emitiu com o lançamento da versão estável 127.0.6533.88/89 para Windows (e Macs). Esta melhoria inclui uma correção para a CVE-2024-6990, uma vulnerabilidade de memória do Chrome, que afeta o “Uso Não Inicializado em Dawn”. No pior dos casos, este erro pode permitir que invasores desestabilizem o PC e executem códigos maliciosos.

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Enquanto uma parte dos usuários do Chrome estão em dispositivos móveis com suas próprias defesas independentes, mais de um bilhão estão no Microsoft Windows, que possui suas próprias questões de segurança, tornando os avisos do Chrome muito mais críticos.

Você pode garantir que seu Chrome foi atualizado pelo menos para a versão 127.0.6533.88/89 por meio da opção “Sobre o Chrome” nas configurações. Se você não reiniciou o navegador nos últimos dias, deve fazê-lo agora para garantir a atualização.

A melhoria inclui outras duas correções sérias, ambas classificadas como de alta gravidade; a primeira é de memória, desta vez afetando a camada WebTransport, enquanto a terceira está relacionada à vulnerabilidade Dawn, abordando a “validação de dados insuficiente”.

Como de costume, há poucos detalhes adicionais neste estágio inicial, com o Google explicando que “o acesso aos detalhes e links dos bugs pode ser restrito até que a maioria dos usuários esteja com a correção”.

Apesar da natureza crítica da atualização, há pouca expectativa de grande repercussão na mídia. O que está claro é que a história dos cookies está longe de acabar.

Os avisos de privacidade do Chrome têm sido frequentes há anos, mas não diminuíram a popularidade e a aderência do navegador. Portanto, é compreensível por que o Google parece um tanto insensível sobre o assunto.

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*Zak Doffman é colaborador da Forbes EUA e escreve sobre segurança digital.

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