Fechamento de Mercado: Ibovespa mostra reação, apesar do avanço dos juros futuros

A redução nos temores por uma recessão não eliminou a incerteza quanto ao ambiente econômico global e as negociações seguiram voláteis em praticamente todos os mercados nesta terça-feira. Na Europa, por exemplo, as bolsas fecharam o dia majoritariamente no campo negativo reagindo à decepcionante queda de 0,3% das vendas no varejo na zona do euro em junho, frustrando a expectativa dos analistas. Já nos Estados Unidos, após três dias de quedas intensas, a trégua pontual no nervosismo abriu espaço para uma recuperação parcial dos índices de Nova York, com dólar voltando a se valorizar em relação às moedas rivais – inclusive o iene, o que retirou pressão sobre as divisas dos países emergentes.

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Por aqui, a possibilidade de aumento da Selic apontada na ata do Comitê de Política Monetária do Banco
Central, em meio à deterioração nas expectativas de inflação, deu força às taxas de juros futuras. Por
outro lado, apesar do cenário técnico adverso, o Ibovespa acompanhou o bom humor das bolsas
americanas e encerrou a sessão em alta de 0,80% aos 126.267 pontos, contando principalmente com
o apoio de Petrobras, Vale e grandes bancos. O giro financeiro da sessão foi de R$ 22,5 bilhões. No
câmbio, o dólar teve forte recuo frente ao real de 1,46%, cotado a R$ 5,66.

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