Agronegócio

Chance de recessão nos EUA é baixa e não vemos razão para mudar apetite, diz CEO do Itaú (ITUB4)

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A semana começou turbulenta para os mercados após a bolsa de valores do Japão desabar 12,40%, na maior queda diária desde 1987. A queda ocorreu após o mercado temer uma recessão americana devido aos dados da geração de empregos dos EUA ficarem abaixo do esperado. Mas, na visão do CEO do Itaú (ITUB4), Milton Maluhy Filho, a chance de recessão nos EUA é baixa e, por isso, o banco não deve reduzir o apetite para concessão de empréstimos.

“A chance de recessão na economia americana é baixa. O que a gente vê são ambos os indicadores econômicos em territórios positivos. Por isso, esperamos um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Naturalmente, no Japão houve um movimento muito específico. No entanto, os EUA possuem uma alavanca poderosa, que é a política monetária, [e por isso] esperamos três cortes de juros de 0,25 ponto porcentual pelo Fed iniciados em setembro”, diz Maluhy Filho.

“Não vimos nenhuma razão para mudar o apetite, não antevemos nenhuma razão para mudar a carteira de crédito. Estamos monitorando a saúde dos clientes, claro que algumas famílias estão com o endividamento (alavancagem) muita alta, e por isso, vamos buscar um crescimento sustentável. No entanto, isso não significa que vamos mudar o apetite”, completa o CEO.

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A instituição financeira reportou um lucro líquido gerencial de R$ 10,072 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma alta de 15,2% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Durante a coletiva com os jornalistas, o presidente do banco comentou que a empresa deve anunciar o pagamento dos dividendos extraordinários no balanço do quarto trimestre de 2024. Para saber quantos os analistas estimam que o Itaú (ITUB4) deve pagar do valor da sua ação proventos, leia esta reportagem.

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