Agronegócio

Iguatemi (IGTI11): balanço do 2º Tri divide opiniões no mercado; veja análises

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Iguatemi (IGTI11) reportou lucro líquido ajustado de R$ 106,5 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 24,6% em relação ao mesmo período de 2023, segundo balanço divulgado na terça-feira (6).

Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da dona de uma rede de 16 shopping centers alcançou R$ 232,9 milhões, crescimento de 11,5%. Já a margem Ebitda foi a 73,1%, alta de 5,3 pontos porcentuais. Veja detalhes nesta matéria.

Análises do balanço da Iguatemi

Itaú BBA

O Itaú BBA definiu o balanço do Iguatemi no segundo trimestre como “neutro” em relatório, com “poucas surpresas” e fluxo de caixa alinhado com suas expectativas.

Os analistas Daniel Gasparete, André Dibe, Mariangela Castro e Alejandro Fuchs disseram que o ritmo no crescimento da receita de aluguel foi moderado, superando seus pares, mas ainda veio abaixo de suas expectativas. Eles também destacaram o “sólido desempeno operacional”, com uma melhoria na ocupação e inadimplência negativa.

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“No geral, antecipamos uma reação neutra do mercado e mantemos nossa visão favorável sobre a empresa, dada a qualidade de seu portfólio e seu valuation (valor do ativo) descontado, embora vejamos catalisadores limitados no curto prazo”, eles escreveram.

O Itaú BBA manteve sua recomendação de outperform (o equivalente a compra) para as ações do Iguatemi, com preço-alvo de R$ 29, o que representa um potencial de valorização de 35,6% com base no fechamento de terça-feira (6).

Citi

O Citi disse em relatório que os resultados do Iguatemi vieram em linha com o esperado e com aspectos positivos, apesar da inflação lenta do Índice Geral de Preços (IGP), o que não é favorável para a receita.

Os analistas André Mazini e Felipe Lenza destacaram como pontos positivos o custo de ocupação mais baixo, aumento na receita de aluguel e inadimplência líquida negativa em 1,4%.

Por outro lado, eles citaram que as divisões i-Retail e Iguatemi 365 operando no ponto de equilíbrio a nível de Ebitda, mas com prejuízo geral, e aluguéis menores em relação ao ano anterior no market place como pontos negativos.

O Citi manteve sua recomendação de compra para as ações do Iguatemi, com preço-alvo de R$ 29, o que representa um potencial de valorização de 35,9% com base no fechamento de terça-feira (6).

Bradesco BBI

O Bradesco BBI avalia em relatório que os resultados do Iguatemi foram bons, em linha com as expectativas. Os analistas Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee reiteraram sua recomendação de outperform (o equivalente a compra) para as ações, “pois acreditamos que o Iguatemi tem um dos melhores momentos de ganhos entre os shoppings brasileiros”.

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Para eles, os resultados operacionais foram “decentes”, apesar do impacto negativo do fechamento dos shoppings no Rio Grande do Sul durante as enchentes de maio, enquanto a empresa fechou um negócio importante com a aquisição de 16,6% do Shopping Rio Sul.

Eles destacaram como os principais pontos positivos o crescimento nas vendas, aumento no faturamento dos aluguéis, avanço na taxa de ocupação e spread de leasing (operação que funciona de modo parecido com um aluguel) em renovações de contratos de 10,9%.

O banco tem preço-alvo de R$ 33 para a ação da Iguatemi, o que representa um potencial de valorização de 54,27% com base no fechamento de terça-feira (6).

XP

A XP Investimentos avalia que a Iguatemi apresentou resultados sólidos no segundo trimestre do ano, seguindo as expectativas da casa. Em termos operacionais, a corretora destaca o aumento de 7% na base anual das vendas, levemente impactadas pelas operações no Rio Grande do Sul, afetadas pelas chuvas do primeiro trimestre.

Em relatório, os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton apontam que mesmo diante deste impacto, a companhia conseguiu uma recuperação positiva, que pode ser vista pelo aumento das vendas de julho em cerca de 11% e do aumento para 95% na taxa de ocupação, um aumento de 260 pontos base (bps) no comparativo anual e de 90 bps na base trimestral.

A XP destaca ainda a redução do custo de ocupação para 10,8%, uma queda de 50 pontos base (bps) no comparativo anual, assim como a inadimplência líquida atingindo níveis negativos de 1,4%.

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Em termos financeiros, a companhia estima uma leve expansão da receita líquida ano a ano, afetada pelos efeitos do ajuste do IGP sob pressão. Para a XP, a expansão positiva do Ebitda e fluxo de caixa proveniente das operações (FFO) foram impulsionadas por uma combinação de inadimplência saudável, maior ocupação ano a ano, o segmento de varejo mantendo o breakeven (ou “ponto de equilíbrio”, serve para entender a estabilidade financeira da empresa), e um aumento na venda de pontos trimestre a trimestre.

A XP mantém Iguatemi (IGTI11) como uma de suas escolhas principais, com uma recomendação de compra e preço-alvo de R$ 32,5, o que representa um potencial de valorização de 51% sobre o fechamento de terça-feira (6).

*Com informações do Broadcast

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