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Brasil busca ouro no futebol na despedida de Marta

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Marta pode conquistar ouro olímpico inédito no futebol feminino

A meio-campista Angelina falou sobre o desejo coletivo da seleção brasileira de futebol feminino de levar Marta à sua primeira medalha de ouro olímpica.

As brasileiras enfrentam os Estados Unidos na final do torneio de futebol feminino nos Jogos de Paris neste sábado (10). “Era um sonho jogar com a Marta e agora esse sonho se tornou realidade. Fazer isso na final dos Jogos Olímpicos é simplesmente perfeito”, disse a jogadora.

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O Brasil chegou à final olímpica após vencer as campeãs da Copa do Mundo de 2023, da Espanha, por 4-2 nas semifinais – apesar de terem jogado sem a capitã e maior artilheira de todos os tempos, Marta.

Suspensão e últimos momentos pela seleção

Marta, de 38 anos, foi suspensa por dois jogos – as quartas de final e as semifinais – depois de receber um cartão vermelho na derrota por 2-0 para a Espanha na última partida da fase de grupos.

Na ausência de Marta, Gabi Portilho, Adriana e Kerolin marcaram contra a Espanha, e a equipe também se beneficiou de um gol contra de Irene Paredes, garantindo uma vaga na final no Parc des Princes contra as campeãs olímpicas dos EUA. “Nos jogos em que Marta estava fora, jogamos por ela,” disse Angelina à FIFA. “Queremos dar a ela uma despedida incrível.”

Marta retorna para a final após cumprir sua suspensão, mas deve começar no banco. A partida será a última da jogadora em uma Olimpíada, já que, depois de Paris, Marta anunciou que vai se aposentar do futebol internacional.

“A partir de 2025, não teremos mais Marta na seleção como atleta. Estou muito tranquila com isso, porque vejo com muito otimismo a evolução que estamos tendo em relação às atletas jovens”, disse a jogadora ao anunciar a aposentadoria.

Legado de Marta

Marta é a maior artilheira da história do futebol brasileiro (tanto masculino quanto feminino). Eleita seis vezes a melhor do mundo, joga nos Estados Unidos pelo Orlando Pride desde 2017. Marta conclui sua sexta participação nas Olimpíadas nos Jogos de Paris deste ano.

A ‘Rainha’, como é conhecida, coleciona 116 gols em 175 partidas. Ela também é a artilheira da Copa do Mundo Feminina com 17 gols, terminando como vice-campeã em 2007. Conquistou três títulos da Copa América Feminina e conquistou medalhas de prata com a seleção nos Jogos de 2004 e 2008.

Marta começou a carreira pelo Vasco da Gama, e depois passou por times suecos como Umeå IK, Tyreso FF e Rosengård. Nos Estados Unidos, também jogou pelo Los Angeles Sol, Western New York Flash e Gold Pride.

Será que o Brasil leva o ouro?

A expectativa de que o Brasil leve o primeiro ouro olímpico no futebol feminino é grande. A seleção disputou uma final olímpica duas vezes – em 2004 e 2008 – perdendo ambas para os Estados Unidos e ficando com a medalha de prata. As brasileiras esperam ter sorte na sua terceira tentativa na final.

O jogo será ainda mais especial para Angelina, que é filha de pais brasileiros, mas nasceu em Nova Jersey e joga nos Estados Unidos há três anos pelo time Orlando Pride da NWSL. “Estamos sonhando com o ouro desde que chegamos à França. Esse é o nosso objetivo e agora temos a chance de conquistá-lo. Precisamos acreditar. Chegamos à final porque acreditamos em nós mesmas.”

O Brasil terminou em terceiro lugar no Grupo C com uma vitória em três partidas, mas isso foi suficiente para classificar o time brasileiro para as oitavas de final como uma das duas melhores terceiras colocadas.
Nas quartas de final, conseguiram eliminar as anfitriãs da França por 1-0 antes de registrarem outro resultado impressionante contra as espanholas.

A importância de Angelina nas Olimpíadas

Angelina teve uma trajetória memorável em Paris, capitaneando o Brasil na semifinal no Stade de Marseille na ausência de Marta, que estava suspensa, e das lesionadas Rafaelle e Tamires.

A possibilidade de usar a braçadeira de capitã parecia impossível antes das Olimpíadas, pois a jovem de 24 anos havia sido inicialmente convocada para a equipe olímpica do Brasil como reserva. “Sou muito grata pela confiança dos treinadores e das minhas companheiras em mim,” disse.

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*Manasi Pathak é colaboradora da Forbes US. Ela é uma jornalista esportiva com foco em futebol e mulheres no esporte.

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