Agronegócio

Juros futuros recuam com descompressão de risco no exterior

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Os juros negociados no mercado futuro operam em leve baixa nos vencimentos intermediários e longos, alinhadas ao dólar – veja aqui a operação da moeda nesta terça-feira (13) – e aos juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense), enquanto os prazos curtos se mantêm próximos dos ajustes de segunda-feira (12).

Segundo o economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, a curva das taxas de juros reflete uma descompressão de risco global, gerada principalmente pela recuperação das moedas ante o dólar, em especial as de países exportadores de commodities.

Além disso, ele cita o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos em julho (0,1%), que ficou abaixo das estimativas (0,2%) e reforçou a tese de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) irá mesmo iniciar um processo de redução de juros em setembro.

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Já o dado de volume de serviços no Brasil, que superou as estimativas, confirma a cautela do mercado, mas não deve trazer grandes consequências em termos de inflação, na sua avaliação.

Nesta manhã, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, discursa na Câmara dos Deputados. Em sua fala, ele afirmou que o BC está conduzindo um processo de desinflação com baixo custo e que a autoridade monetária faz um trabalho técnico e autônomo. Confira os eventos da agenda desta terça-feira nesta matéria.

Às 10h46 o contrato de juros do Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,755% ante 10,748% do ajuste de segunda-feira (12). O DI para janeiro de 2026 projetava 11,540%, contra 11,547% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 11,49%, de 11,54%. E a de janeiro de 2029 recuava de 11,59% para 11,52%.

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