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Mercado financeiro hoje: Análise de balanços de grandes empresas movimentam dia dos investidores

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A agenda econômica desta terça-feira (13) destaca as audiências do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara, e os discursos dos diretores Diogo Guillen, em premiação do Broadcast, e Gabriel Galípolo, no evento “Finance of Tomorrow”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne pela manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda no mercado financeiro hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o volume de serviços, enquanto, no exterior, o foco é o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos Estados Unidos.

Confira os assuntos de empresas que vão movimentar o mercado financeiro hoje

CSN (CSNA3)

A CSN registrou prejuízo líquido de R$ 222,6 milhões no segundo trimestre de 2024, o que representa a reversão do lucro de R$ 283 milhões apurado no mesmo período de 2023, como consequência do aumento das despesas financeiras e da maior incidência de impostos referentes ao desempenho das subsidiárias. O valor veio 34% menor que o Prévias Broadcast. O Ebitda ajustado atingiu R$ 2,645 bilhões, alta de 17%. A companhia comenta seus resultados em teleconferência a partir das 11h30.

CSN Mineração (CMIN3)

A CSN Mineração registrou lucro líquido de R$ 1,507 bilhão no segundo trimestre de 2024, alta de 205% na comparação com o mesmo período de 2023 e 132% superior ao Prévias Broadcast. O Ebitda ajustado somou R$ 1,618 bilhão no período, aumento de 47,4%. A companhia comenta seus resultados em teleconferência a partir das 10h.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras afirmou em comunicado que está avaliando a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) do dia 31 de julho que concluiu que o contrato da companhia com a empresa produtora de fertilizantes Unigel foi marcado por uma série de irregularidades, em desacordo com a governança da estatal. A empresa também estuda as medidas que poderão ser adotadas, a fim de mitigar questionamentos semelhantes em futuros processos de contratação da companhia.

Natura (NTCO3)

A Avon Products Inc. (API), subsidiária da Natura &Co, fez um pedido de Chapter 11 nos Estados Unidos, processo similar à recuperação judicial brasileira. A Natura &Co é a maior credora da empresa e vai emprestar US$ 43 milhões na modalidade DIP para garantir a continuidade dessa holding durante o processo. Além disso, a empresa brasileira ainda vai fazer uma oferta de US$ 125 milhões para seguir com as operações da holding americana fora dos EUA, por meio de um processo de leilão supervisionado pela corte judicial. A empresa também divulgou seu balanço do segundo trimestre, com prejuízo líquido consolidado de R$ 858,9 milhões, 17,4% maior que no segundo trimestre de 2023. O Ebitda ajustado somou R$ 808,5 milhões, alta de 14,2%. A companhia comenta seus resultados em teleconferência a partir das 9h.

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 3,635 bilhões, um crescimento de 22,4% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, o crescimento do resultado de seu maior investimento, o Itaú Unibanco, e do resultado financeiro da holding ajudaram a impulsionar o número. Entre as investidas, a CCR contribuiu positivamente também, enquanto as outras investidas recuaram. A companhia comenta seus resultados em teleconferência a partir das 10h.

Taesa (TAEE11)

A Taesa encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido IFRS consolidado de R$ 403,1 milhões, o que representa uma alta de 81,9% ante o apurado no mesmo intervalo do ano passado. O Ebitda pela norma IFRS alcançou R$ 520,0 milhões, elevação de 31%. A companhia comenta seus resultados em teleconferência a partir das 9h. A empresa também aprovou a distribuição de dividendos intercalares e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 223.278.032,33, o equivalente a R$ 0,21604135533 por ação ou R$ 0,64812406599 por Unit. A partir do dia 16 de agosto, as ações serão negociadas “ex”.

Embraer (EMBR3)

A Virgin Australia fez um pedido firme à Embraer de oito jatos small narrowbody E190-E2, como parte de seu plano de renovação de frota. O pedido será adicionado à carteira de pedidos do terceiro trimestre da fabricante e as entregas estão previstas para começar no segundo semestre de 2025.

MRV (MRVE3)

O conglomerado de empresas imobiliárias MRV&CO teve lucro líquido ajustado consolidado de R$ 29,3 milhões no segundo trimestre de 2024, valor 57% acima do Prévias Broadcast. O resultado representa uma reversão na comparação com o mesmo período de 2023, quando o grupo teve prejuízo de R$ 20,3 milhões no mesmo critério. Sem ajustes, a MRV&CO teve prejuízo líquido consolidado de R$ 71,3 milhões. A receita líquida consolidada totalizou R$ 2,287 bilhões, aumento de 25%. A companhia comenta seus resultados em teleconferência a partir das 10h.

Direcional (DIRR3)

A Direcional apresentou lucro líquido operacional de R$ 135,1 milhões no segundo trimestre de 2024, montante 86,9% maior do que no mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado somou R$ 206,9 milhões, aumento de 56,8% na comparação anual. A companhia comenta seus resultados em teleconferência a partir das 9h.

MSCI Brazil

A MSCI, gigante mundial de índices de mercado, com sede em Londres, adicionou as ações da Embraer, do Banco Inter, do Nubank, do PagBank, da Stone e da XP no MSCI Brazil na revisão de agosto anunciada hoje. Por sua vez, os papéis da Eneva e da Lojas Renner foram excluídos do índice. As mudanças começam a valer a partir do fechamento de 30 de agosto.

São Martinho (SMTO3)

A São Martinho reportou lucro líquido de R$ 106,32 milhões no primeiro trimestre do ano-safra 2024/25, encerrado em 30 de junho. O resultado representa queda de 51,7% ante o registrado em igual período da temporada 2023/24. O Ebitda ajustado da companhia teve alta de 20,7%, para R$ 672,339 milhões.

Americanas (AMER3)

O Santander recebeu 1.378.165.857 ações ordinárias e 459.388.618 bônus de subscrição de emissão da Americanas, em razão do aumento de capital. Dessa forma, a exposição do banco passou a ser de, aproximadamente, 6,99% do total de ações ordinárias da empresa, além dos bônus de subscrição.

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