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Pré-mercado: por que é preciso mudar as expectativas para a Selic

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Bom dia. Estamos na quinta-feira, 15 de agosto.

Cenários

Nos últimos dias a tônica das declarações dos diretores do Banco Central (BC) foi uma defesa clara das metas de inflação. Na semana passada, Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC, disse em um evento em São Paulo que o Comitê de Política Monetária (Copom) saiu “de um ciclo de corte para afirmar que as taxas ficarão altas por mais tempo”. Segundo Galípolo, “agora estamos colocando na mesa a possibilidade de alta [da Selic]”.

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Dias antes, Galípolo havia declarado que os diretores do BC estão dispostos a fazer “o que for necessário” para perseguir a meta de inflação, e que as bandas do regime “não foram desenhadas para reduzir o esforço da persecução” do centro da meta.

Na terça-feira (13), Diogo Guillén, diretor de Política Econômica do BC, afirmou que a alta recente do dólar n mercado internacional teve impacto principalmente nas economias emergentes e que esse novo patamar refletiu em um cenário mais desafiador para essas economias.

Também falando em um evento, Guillén disse que o balanço de riscos citado na Ata mais recente do Copom foi muito debatida na reunião. Segundo a Ata, há três riscos de alta da inflação contra dois riscos de baixa. “Todos os membros concordaram” com essa avaliação, disse Guillén.

Perspectivas

Entre agosto de 2023 e junho deste ano, o Copom realizou um corte agressivo na Selic, reduzindo as taxas de 13,75% para os atuais 10,50% ao ano, uma redução de 3,25 pontos percentuais em pouco menos de um ano.

No entanto, o fim desse movimento de baixa coincidiu com uma deterioração rápida das expectativas dos investidores, que levou a uma forte alta do câmbio e ameaçou fazer a inflação sair da meta.

Isso quer dizer que os juros vão subir? Não é possível fornecer uma resposta precisa. Assim como está ocorrendo no mercado internacional, a trajetória da Selic vai depender do comportamento da inflação.

O levantamento mais recente do IPCA mostrou que a variação de 12 meses até julho chegou a 4,50%, exatamente no teto da tolerância da meta. Se os preços superarem esse nível, a probabilidade de alta dos juros torna-se cada vez maior.

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