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Mercado financeiro hoje: comece a semana bem informado com os 3 assuntos mais importantes desta segunda-feira

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A agenda econômica desta segunda-feira (19) traz o boletim Focus e a palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em Belo Horizonte. No mercado financeiro hoje, o diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Christopher Waller, fala na abertura do Workshop de Verão de Dinheiro, Bancos, Pagamentos e Finanças, em Washington. À noite, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) decide taxas de juros de referência de longo prazo (LPRs, em inglês).

Ainda na agenda hoje, será monitorada a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministros e líderes do governo no Congresso, na reta final das negociações para a votação do projeto da desoneração da folha de pagamentos.

Nos próximos dias, serão divulgados a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e os leilões do Tesouro Nacional. No exterior, o foco será a ata do Fed, na quarta-feira (21), e o discurso do presidente da instituição, Jerome Powell, durante o Simpósio Jackson Hole, na sexta-feira (23).

Confira os 3 assuntos que vão movimentar o mercado financeiro hoje

Bolsas internacionais

Os ativos nos Estados Unidos têm sinais moderados nesta manhã, enquanto investidores esperam mensagens sobre o ritmo de corte dos juros nesta semana passado. Isso poderá vir da ata de sua última reunião de política monetária do Fed, do discurso de seu presidente, Jerome Powell, durante o simpósio de Jackson Hole, e de outros dirigentes do Fed.

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No domingo (18), o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que uma queda de juros em setembro ainda “não é uma certeza”.

Nesta manhã, os índices futuros de ações operam no zero a zero. Após recentes dados sólidos dissiparem preocupações sobre riscos de recessão nos EUA, as bolsas de Nova York tiveram na semana passada o melhor desempenho do período no ano.

Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) também têm leve recuo e o dólar DXY cai. Já a maioria das bolsas europeias sobe.

O petróleo exibe desvalorização mais intensa, em meio à espera de desdobramentos de conversas sobre um cessar-fogo no Oriente Médio.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que as negociações por um cessar-fogo na guerra em Gaza seguem em andamento e que apesar das dificuldades, disse que um acordo é possível.

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Outro foco é a incerteza com a demanda na China, que anuncia sua decisão sobre juros nesta segunda-feira. As bolsas hoje da Ásia fecharam sem direção única.

Commodities

As commodities operam em direções contrárias. O petróleo apresenta recuo superior a 1,00%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 0,71%. Com isso, os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) sobem perto de 1,40%, nesta manhã, no pré-mercado americano.

Mercado brasileiro

A estabilidade dos índices futuros de ações em Nova York e a variação das commodities podem limitar ou até mesmo impedir o Ibovespa de voltar a subir.

Na sexta-feira (16), o principal índice da B3 interrompeu uma série de altas, fechando em baixa de 0,15% (133.953,25 pontos), após nova marca intradia histórica, mas encerrou a semana com ganhos – relembre aqui.

Ibovespa está com um “caminho mais livre para subir”, avalia Itaú BBA; entenda

Diante da crescente percepção de aumento da Selic, sobretudo após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, dizer que a instituição está muito incomodada com a desancoragem das expectativas, ficam ainda mais no centro das atenções o boletim Focus e a palestra com Galípolo nesta segunda-feira.

Uma elevação do juro básico ganhou força também depois da surpresa com o salto do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de junho, que desencadeou uma série de revisões em alta para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e, em alguns casos, para a própria Selic. Na curva de juros, uma alta em setembro é dada como certa, com dúvida quanto à intensidade.

Desta forma, as taxas futuras podem não cair em sintonia com os rendimentos dos Treasuries. O dólar ante o real ainda tende a oscilar em meio ao recuo do petróleo e ao avanço do minério no mercado financeiro hoje.

* Com informações do Broadcast

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