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Fraude no IRB (IRBR3): atual CEO da Eletrobras e ex-presidente da Caixa estão entre os acusados

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu em maio do ano passado um processo sancionador (isto é, que pode resultar em condenações) para investigar a suposta fraude contábil no IRB Brasil Resseguros (IRBR3). A manipulação nos números veio à tona no início de 2020 e provocou uma derrocada de mais de 70% nas ações no primeiro trimestre daquele ano. Agora, a autarquia avança no inquérito.

Procurado, o IRB não retornou as tentativas de contato do E-Investidor até a publicação desta reportagem. Os demais citados estão sendo procurados e a reportagem será atualizada assim que se manifestarem.

No dia 2 de agosto, a peça acusatória do caso foi enviada pela área técnica da CVM para a Gerência de Controle de Processos Sancionadores (GCP), que iniciou a citação dos acusados. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo e confirmadas pelo E-Investidor.

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No total, são 11 citados – entre eles, está Ivan Monteiro, ex-CEO da Petrobras (PETR3; PETR4) e atual diretor-presidente da Eletrobras (ELET3; ELET6), que foi presidente do Conselho de Administração do IRB até 2020. Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal no governo de Jair Bolsonaro e ex-conselheiro do ressegurador, também aparece entre os nomes elencados.

Os demais réus do caso de fraude no IRB Brasil Resseguros (IRBR3) são: Fernando Passos, ex-CFO da empresa; José Carlos Cardoso, ex-presidente; Lucia Maria da Silva Valle, vice-presidente executiva de riscos; Werner Suffert, vice-presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores; e os ex-conselheiros Alexsadro Broedel Lopes, Marcos Bastos Rocha, Maria Elena Bidino, Roberto Dagnoni e Vinicius Albernaz.

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