Agronegócio

JBS (JBSS3): BTG eleva projeção de lucro, mas segue cauteloso sobre futuro; entenda

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O BTG Pactual manteve sua recomendação de compra para a ação da JBS (JBSS3), mas elevou o preço-alvo de R$ 35 para R$ 47.

Em relatório, citou que a companhia se destaca como produtora de proteína mais diversificada dentro da cobertura do BTG, demonstrando resiliência mesmo em meio aos desafios enfrentados em seu principal segmento, o de carne bovina nos Estados Unidos, onde as margens têm sido pressionadas por um ciclo desfavorável.

No relatório, os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla ponderam que parte do potencial de ganhos já foi capturado com a valorização de cerca de 90% da ação nos últimos 12 meses. A continuidade da performance dependerá da manutenção do forte momento de ganhos, avaliaram.

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O BTG também revisou suas estimativas para a JBS e elevou a projeção de receita para 2024 para R$ 403 bilhões, aumento de 8% ante a projeção anterior, com Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) de R$ 32,4 bilhões, um aumento de 23% em relação à última previsão.

Mesmo assim, o banco mantém uma visão cautelosa sobre o futuro próximo, projetando que o Ebitda de 2025 possa ser inferior ao de 2024 devido à continuidade das dificuldades no setor de carne bovina nos Estados Unidos e à esperada normalização dos resultados da avicultura, hoje considerados excepcionais.

A redução no tamanho do rebanho norte-americano para o menor nível em mais de 70 anos sugere que a recuperação ainda levará tempo, com melhora esperada apenas a partir de 2027. Por outro lado, as operações de frango, por meio de Pilgrim’s Pride e Seara, têm gerado resultados recordes, impulsionados por margens elevadas tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. No entanto, o BTG alerta que esses níveis de desempenho são insustentáveis, com uma possível correção de mercado no horizonte.

As operações da JBS (JBSS3) no Brasil, Austrália e no segmento de carne suína nos EUA estão em um momento positivo do ciclo, beneficiadas pela alta demanda e pela escassez de gado nos Estados Unidos, o que fortalece as exportações de carne bovina dos dois primeiros países.

* Com informações do Broadcast

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