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Moedas globais: dólar cai puxado pelas reações à ata do BC dos EUA

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O dólar manteve a trajetória de baixa no exterior no fim da tarde desta quarta-feira (21), com o Índice Dólar (DXY) perto de perder o patamar de 101 pontos, em meio à repercussão da ata do último encontro de política monetária do Banco Central americano e da revisão para baixo nos dados de vagas criadas na economia do país. O iene tinha leve alta, enquanto o euro e a libra voltaram a subir com vigor.

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, fechou em queda de 0,40%, a 101,039 pontos, tendo atingido menor nível desde dezembro do ano passado. No fim desta tarde, a moeda americana cedia a 145,00 ienes. A libra subia a US$ 1,3091 e o euro se apreciava a US$ 1,1155, ambos nos maiores níveis desde julho do ano passado.

A ata do último encontro do Fomc, divulgada hoje, relatou que a “vasta maioria” dos membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) afirmou que provavelmente será apropriado cortar a taxa básica de juros na próxima reunião de política monetária, em setembro, caso os dados econômicos continuem vindo dentro do esperado. Na sequência da divulgação do documento, o mercado ampliou a chance de o Federal Reserve (Fed) abrir o ciclo de relaxamento monetário com um corte de 50 pontos-base nos juros no mês que vem, embora o cenário de uma redução de 25 pontos-base siga mais provável, de acordo com dados da plataforma de monitoramento do CME Group.

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Paralelamente, a revisão para baixo dos dados anteriores da folha de pagamento também puniu o dólar. “A revisão indica que o Fed poderia ter cortado as taxas de juros em julho, embora os dados disponíveis na época não tenham deixado isso claro”, afirmou o economista-chefe da Comerica, Bill Adams.

O próximo foco do mercado será o Simpósio de Jackson Hole, que contará com discurso do presidente do banco central americano, Jerome Powell, na sexta-feira.

Entre emergentes, o dólar subia a 19,3344 pesos mexicanos, em meio a uma série de protestos contra a proposta de reforma judicial defendida pelo presidente Andrés Manuel López OBrador e pela presidente eleita, Claudia Sheinbaum.

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