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4 formas de investir em ouro com menos de R$ 100

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Como alguém apaixonado por investimentos e que sempre está em busca de diversificar o portfólio, o ouro sempre me chamou a atenção. Esse metal precioso tem se consolidado como um ativo seguro e valioso ao longo dos séculos, e investir nele pode ser uma estratégia sólida para proteger e ampliar o capital. Uma vez, recebi um grama de ouro do Juarez Filho, fundador e diretor-presidente da Ourominas, e encarei isso como uma forma de reserva de valor.

O ouro tende a se valorizar especialmente em momentos de desvalorização das moedas, como o dólar, ou durante períodos inflacionários. Recentemente, para exemplificar a relevância do ouro, o preço de uma barra alcançou impressionantes US$ 1,025 milhão. Esse marco não só ilustra o valor contínuo do ouro, mas também reforça seu papel essencial como um refúgio seguro em tempos de incerteza econômica.

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Agora a parte mais interessante disso tudo é que, muito além do ouro físico, a bolsa de valores brasileira também oferece diversas opções para quem quer ter uma posição do portfólio em ouro, e você consegue investir neste ativo com menos de R$ 100. Vou compartilhar com vocês 4 formas que descobri para investir em ouro, tanto no Brasil quanto no exterior, e como cada uma delas pode se encaixar nos seus objetivos financeiros.

1- Contratos Futuros e Opções

Para investidores mais experientes que buscam estratégias mais sofisticadas, os contratos futuros e as opções de ouro podem ser extremamente atraentes. Esses contratos são acordos para comprar ou vender ouro a um preço predeterminado em uma data futura. Eles são negociados em bolsas internacionais, como a COMEX nos EUA, e também podem ser acessados na bolsa brasileira, a B3. A principal diferença é que, enquanto nas bolsas internacionais os contratos são baseados na onça-troy, na B3 o ouro é negociado em reais por grama. Uma característica interessante desses contratos é que eles podem ser rolados automaticamente. Isso significa que, ao invés de tomar posse do ouro no final do contrato, você pode simplesmente comprar o próximo contrato, facilitando a continuidade do investimento.

Eu já experimentei negociar contratos futuros de ouro, e descobri que, embora ofereçam a oportunidade de altos retornos, também envolvem um nível de risco significativo e requerem um bom entendimento do mercado e das estratégias envolvidas.

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2- Fundos de Ouro (ETFs)

Para quem busca uma maneira prática e líquida de investir em ouro, os fundos de índice, conhecidos como ETFs (Exchange Traded Funds), são uma excelente escolha. Esses fundos são particularmente atraentes para investidores menos experientes, pois a gestão é realizada por profissionais especializados. No Brasil, um exemplo é o ETF GOLD11, negociado na B3.  Eu pessoalmente gosto de ETFs porque eles permitem exposição ao ouro sem precisar lidar diretamente com a compra e venda do metal. A liquidez desses fundos é alta, facilitando o processo de compra e venda.

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Além dos fundos de ouro, há uma variedade de ETFs disponíveis tanto no Brasil quanto no exterior que permitem investir em ouro de diferentes maneiras. Alguns fundos visam espelhar a performance de indicadores relacionados à cotação do ouro, enquanto outros focam no desempenho de empresas mineradoras. Essas opções diversificam ainda mais a forma como você pode se expor ao mercado de ouro, oferecendo flexibilidade e potencial de retorno.

3. Ações de mineração de ouro

Investir em ações de empresas de mineração de ouro pode ser uma alternativa atraente para diversificar seu portfólio. Esse tipo de investimento pode ser feito diretamente pela compra das ações dessas empresas ou através dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são certificados que representam ações de empresas estrangeiras. Ao investir em ações de mineradoras, você está investindo na capacidade dessas empresas de extrair e comercializar ouro.

Esse investimento pode oferecer um potencial de retorno significativo, uma vez que o valor das ações pode se beneficiar do aumento nos preços do ouro e da eficiência operacional das mineradoras. No entanto, é importante estar ciente de que esses investimentos estão sujeitos às flutuações do mercado de ações e aos desafios específicos do setor de mineração, como custos operacionais e questões regulatórias.

4. Certificados de Ouro

Outra opção é investir em certificados de ouro, que são documentos emitidos por instituições financeiras que representam uma quantidade específica de ouro. No Brasil, algumas corretoras oferecem certificados de ouro como uma alternativa prática ao ouro físico. Esses certificados permitem que você possua ouro de forma digital, com o benefício adicional de não precisar se preocupar com o armazenamento.

Investir em ouro pode ser uma maneira eficaz de diversificar seu portfólio e proteger seu capital contra a volatilidade dos mercados financeiros. Cada uma das formas que mencionei tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha ideal depende dos seus objetivos financeiros, tolerância ao risco e preferência pessoal.

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