Agronegócio

Taesa (TAEE11): ações caem nesta sexta-feira; oportunidade de compra?

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As ações da Taesa (TAEE11) recuam no pregão desta sexta-feira (23). Os papéis da companhia vão à contramão do mercado, que de modo geral sobe nesta sexta-feira. Às 14h32min, as ações da Taesa caíam 0,31%, a R$ 35,76. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,75%, a 136.192,99pontos.

O tom otimista do mercado acontece após o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Na visão dos analistas da Ativa Investimentos, o discurso de Powell foi brando e deixou claro que o corte de juros está praticamente garantido para setembro devido à fraqueza no mercado de trabalho.

A corretora também comenta que Powell mencionou um forte compromisso com o combate à inflação e, embora esse compromisso ainda não esteja 100% cumprido, há extrema confiança na convergência.

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“No final das contas, os reflexos do discurso acomodatício estão tendo um grande impacto sobre os ativos e, consequentemente, reduzindo a perspectiva de que o Banco Central, por aqui, possa iniciar um ciclo de alta de juros”, aponta a Ativa. Sem a necessidade de alta de juros no Brasil, os ativos de riscos, como as ações, são beneficiados, causando a alta do Ibovespa nesta sexta-feira.

Por que as ações da Taesa caem nesta sexta-feira?

Já em relação a Taesa, o mercado continua pessimista. O Safra divulgou um relatório nesta última quarta-feira em que diz que tem classificação de underperfom para a elétrica, desempenho abaixo da média do mercado, que é equivalente à venda. Os analistas calculam um preço-alvo de R$ 31,80 para a ação da companhia no fim de 2024.

O preço-alvo implica em uma possível queda de 11,34% na comparação com o fechamento de quinta-feira (22), quando a ação encerrou o pregão a R$ 35,87. No relatório, os analistas escolhem uma ação favorita para o setor elétrico, clique aqui para descobrir qual é a ação favorita do Safra.

Além do Safra, analistas do BTG Pactual também recomendam venda para as ações. Em relatório, a equipe do BTG diz que a empresa revelou que pagará seus dividendos com base no lucro líquido regulatório e não o lucro líquido da norma padrão internacional, que tende a ser maior que o regulatório. Além disso, a empresa estimou o payout (proporção do lucro a ser paga em proventos) será de 75% do lucro líquido regulatório em 2024 e planeja distribuir de 90% a 100% nos próximos anos.

“Considerando o pagamento mínimo de 75% mencionado, o rendimento do dividendo em relação ao valor da ação para 2024 seria de 6,5%. Portanto, mantemos nossa classificação de venda, pois vemos o nome negociado a uma Taxa Interna de Retorno (TIR) pouco atraente de 6,7%”, dizem João Pimentel, Gisele Gushiken e Maria Resende, que assinam o relatório do BTG.

O BTG tem recomendação de venda para a elétrica com preço-alvo de R$ 35 para os próximos 12 meses, uma queda de 2,42% na comparação com o fechamento de quinta-feira (22), quando a ação encerrou o pregão a R$ 35,87. Em meio a esse pessimismo do mercado, que vê a empresa extremamente endividada, os papéis da Taesa (TAEE11) sofrem no pregão com quedas diárias, o ideal é o investidor seguir as recomendações dos especialistas e ficar distante do papel.

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