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Economia

5 perguntas para fazer quando te oferecem um FIDC: o que você precisa saber antes de investir para evitar os ‘riscos ocultos’ do produto

5 perguntas para fazer quando te oferecem um FIDC: o que você precisa saber antes de investir para evitar os ‘riscos ocultos’ do produto

Wenvest

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Fundos de Investimento em Direitos Creditórios finalmente estão disponíveis para o público geral; saiba o que perguntar para seu assessor de investimento caso ele te ofereça um FIDC

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios finalmente estão disponíveis para o público geral; saiba o que perguntar para seu assessor de investimento caso ele te ofereça um FIDC

Antes restritos a milionários, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) se tornaram acessíveis ao público geral, incluindo o investidor de varejo, na última segunda-feira (02), quando entrou em vigor a Resolução CVM 175, nova norma que rege os fundos de investimento.

Isso significa, que gestoras especializadas nesse tipo de investimento agora podem abrir seus FIDCs e fundos de FIDCs a todos os investidores, sem restringi-los a investidores qualificados e profissionais, como era antes, desde que os fundos atendam a certos critérios.

Para o investidor pessoa física, essa liberação abre as portas de todo um novo mundo dentro da classe de renda fixa, onde são classificados os FIDCs. Trata-se de uma indústria de mais de R$ 300 bilhões que esteve, até hoje, longe dos olhos do pequeno investidor.

Em outras palavras, agora há um novo tipo de investimento na prateleira do investidor comum, que pode trazer benefícios às carteiras mais diversificadas, mas sobre a qual esse investidor ainda nada sabe. E FIDCs não são investimentos triviais.

Mas é bem possível que, em breve, seu consultor/assessor de investimentos apareça te oferecendo um fundo de FIDCs para compor sua carteira.

Para você entender o que são FIDCs, em que ativos esses fundos investem, bem como suas vantagens e riscos, publicamos esta outra matéria, com todo o básico do que você precisa saber sobre esses investimentos.

E para você poder tirar dúvidas antes de investir num produto como esse, aqui vão cinco questionamentos que você deve levantar para seu assessor de investimentos sobre um FIDC ou fundo de FIDCs antes de investir:

Colaboraram para esta reportagem Giuliano Longo, sócio-diretor da área de novos negócios da Empírica, gestora especializada em FIDCs; Ricardo Binelli, sócio-diretor da Solis Investimentos; e Carlos Ferrari, sócio-fundador do NFA Advogados e especialista em securitização.

1. A que tipos de ativos o fundo está exposto?

A recomendação dos próprios gestores de FIDCs é que as pessoas físicas comecem a investir nesta classe por meio de fundos de fundos, isto é, fundos que invistam em FIDCs.

Seja como for, vale a recomendação: a que tipos de FIDCs o fundo está exposto e em que tipos de ativos esses FIDCs que compõem a carteira investem?

Quem são os cedentes (empresas que cederam os créditos aos fundos)? Quem são os sacados (devedores)? Quais são os tipos de recebíveis? Dívidas de cartão de crédito de pessoas físicas? Contas de luz de pessoas físicas e jurídicas? Duplicatas de fornecedores de uma empresa?

2. A quais setores e segmentos econômicos pertencem os devedores do FIDC?

Mesmo que os devedores (sacados) dos recebíveis de um FIDC estejam em boa saúde financeira, se o setor estiver mal ou for afetado por eventos significativos de crédito, pode acabar havendo um efeito contágio até para os devedores mais disciplinados, com uma desvalorização forte dos recebíveis.

Um ótimo exemplo disso foi o que aconteceu com os títulos de dívida de varejistas, de uma forma geral, quando veio a público o escândalo da fraude no balanço das Americanas. Mesmo os títulos de quem não tinha nada a ver com a história se desvalorizaram, e o crédito secou para todos.

3. Qual o nível de pulverização/diversificação da carteira?

Como existem devedores, cedentes e setores mais e menos arriscados, o ideal é buscar fundos que invistam não só em vários FIDCs, mas também que haja diversificação de cedentes, sacados e segmentos entre esses FIDCs ou mesmo dentro deles.

Evite ficar exposto ao risco de poucos devedores ou setores. Afinal, se um devedor não pagar ou um setor passar por uma crise, o impacto negativo no fundo é maior.

4. Qual o nível de subordinação do fundo?

FIDCs são divididos em cotas seniores e subordinadas. As primeiras são aquelas que têm prioridade no recebimento da remuneração e das amortizações, enquanto as subordinadas – inacessíveis ao investidor de varejo e geralmente detidas pela gestora do fundo e os cedentes dos recebíveis – são as mais arriscadas, responsáveis por “absorver” a eventual inadimplência da carteira.

Sendo assim, quanto maior a proporção de cotas subordinadas em um FIDC, menor a chance de um evento de inadimplência nos recebíveis da carteira atingir as cotas subordinadas. Logo, menor o risco de crédito do fundo.

Assim, prefira fundos com nível mais alto de subordinação, isto é, com uma proporção maior de cotas subordinadas, para ter um bom colchão de segurança em caso de inadimplência.

“Pela nova legislação, os investidores de varejo só podem investir em cotas seniores, mas nada impede que seja oferecido a esses investidores um FIDC em que quase todas as cotas sejam seniores, por exemplo. Em um caso extremo, um FIDC com 99% de cotas seniores e apenas 1% de subordinadas seria, em tese, possível. E, neste caso, se houver um evento de crédito, pegaria nas cotas seniores quase com certeza”, diz Giuliano Longo, da Empírica.

5. Em que situações os cotistas podem ser convocados a ‘chegar junto’?

Outro mecanismo de mitigação de riscos são os gatilhos, definidos no regulamento do fundo, que podem obrigar o gestor a convocar uma assembleia de cotistas para deliberar sobre a continuidade do fundo no caso de determinados eventos.

Por exemplo, o regulamento pode determinar que os cotistas decidam se preferem liquidar ou não o fundo caso o nível de subordinação caia abaixo de um patamar estabelecido, ou caso o índice de recebíveis vencidos fique superior a determinada marca. Em caso de liquidação, o fundo para de comprar recebíveis, devolve o capital aos cotistas e encerra as atividades.

Por outro lado, pode acontecer também de os cotistas serem convocados a aportar mais recursos no fundo, caso este tenha prejuízos elevados. A nova norma de fundos de investimento, porém, estabelece que os fundos podem definir se isso pode ocorrer ou se a responsabilidade dos cotistas se limita ao valor das suas cotas, consequentemente protegendo-os de serem obrigados a aportar mais recursos.

Assim, procure saber em quais situações o investidor pode ser obrigado a deliberar sobre o destino do fundo e se o fundo e os FIDCs onde ele investe podem obrigar o cotista a aportar mais recursos em caso de prejuízo.

Agronegócio

Lotofácil: veja como participar do sorteio de R$ 1,7 milhão deste sábado (6)

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O sorteio do concurso 3148 da Lotofácil está programado para acontecer às 20h deste sábado (6). O prêmio estimado é de R$ 1,7 milhão.

Todos os brasileiros maiores de 18 anos podem participar do sorteio. Os interessados podem realizar as apostas para o concurso até às 19h do dia do sorteio nas Casas Lotéricas, pelo aplicativo ou pelo site da Loteria Caixa.

Para apostar basta escolher de quinze a vinte números dentre os 25 disponíveis. Os valores das apostas variam entre R$ 3,00 e R$ 46.512,00, de acordo com a quantidade de números selecionados.

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Segundo a Caixa Econômica Federal, realizadora do concurso, a probabilidade de ganhar o prêmio principal muda conforme o tipo de aposta.

Para a aposta simples, com quinze dezenas, a probabilidade de ganhar o prêmio é de 1 em 3.268.760. Já para uma aposta com vinte dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211.

Qual foi o resultado do último sorteio?

O último sorteio foi realizado no dia 4 de julho. Na ocasião os números sorteados foram:

02 – 04 – 05 – 06 – 07 – 08 – 10 – 11 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 18 – 24.

Duas apostas acertaram as 15 dezenas sorteadas e faturaram R$ 851.143,58 cada, além disso, o concurso contemplou 211 apostas com R$ 1.691,62 cada, após acertarem as 14 dezenas e outras 8861 apostas ganharam R$ 30,00 cada, após acertar 13 dezenas. Confira todos os detalhes:

12 acertos: 111191 apostas ganhadoras, R$ 12,00;
11 acertos: 597160 apostas ganhadoras, R$ 6,00.

Colaborou: Renata Duque.

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Agronegócio

Apple está com quatro novos iPads a caminho, revela relatório vazado

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Apple iPad de 10ª geração, mas o modelo de 11ª geração acabou de vazar

A Apple nunca para, ao que parece. Passaram-se apenas algumas semanas desde que o mais recente iPad Pro com o chip M4 de última geração e o iPad Air em dois tamanhos foram lançados. Mas novas pistas foram reveladas – pela Apple – que apontam para quatro iPads distintos a caminho nos próximos meses. E um detalhe: é uma grande surpresa.

Identificadores de iPads que não foram vistos antes apareceram em uma referência no código backend da Apple, descoberto por Nicolás Álvarez e relatado por @aaronp613 postando no X.

É claro que a Apple não é tão tola a ponto de nomear os dispositivos de uma forma que os restringe demais. Ou seja, há um certo grau de extrapolação acontecendo neste momento.

iPad e iPad mini

As referências são básicas: iPad15,7, iPad15,8, iPad16,1 e iPad16,2 são os quatro primeiros. Quase certamente se referem a dois iPads, cada um em duas versões, um apenas com wi-fi, outro com wi-fi e conectividade celular.

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Há muitos rumores de que a Apple vai atualizar toda a sua linha de iPads este ano. Como o mercado já recebeu o Pro e o Air atualizados, então os dois iPads citados acima são a próxima geração do iPad normal, a 11ª geração e a sétima versão do iPad mini.

Os identificadores revelam mais: o primeiro par parece ter o processador Apple A16, uma atualização decente do A14 Bionic, encontrado no atual iPad de 10ª geração. O terceiro e o quarto modelos sugerem um processador A17, o que faz sentido, já que o mini sempre foi mais poderoso em termos de processador do que o iPad normal.

Mais por vir

Tem mais. O código mostra detalhes de iPads que talvez estivessem em desenvolvimento, mas não foram lançados. Os processadores anexados significam que os iPads não seriam lançados agora, por exemplo, porque incluem um iPad Pro com processador M3, que não poderia aparece,r dado que o modelo mais recente possui o chip M4.

Por fim, os detalhes incluem mais quatro referências, ao iPad17, que talvez possa ser para o próximo iPad Pro (dois tamanhos e duas opções de conectividade), com, veja só, um processador M5. E tudo indica que não há nenhuma chance desses próximos modelos serem lançados este ano, mas eles podem estar programados para o final de 2025 ou início do ano seguinte.

A surpresa oculta

Tudo isso é muito interessante, mas há um recurso intrigante, como apontado por Ben Lovejoy, no 9to5Mac: se realmente houver um processador A16 no próximo iPad, ele não será capaz de rodar o Apple Intelligence.

Como se espera que todos os modelos do iPhone 16, mesmo os básicos, sejam compatíveis com Apple Intelligence, seria estranho se o próximo iPad não fosse. Fica a dúvida para os clientes da marca.

*David Phelan é colaborador da Forbes EUA. Escreve sobre tecnologia há duas décadas, também para Daily Telegraph, Sunday Times, Daily Mail, Sun, Metro, Wired, Independent, Evening Standard e a Monocle Magazine.

O post Apple está com quatro novos iPads a caminho, revela relatório vazado apareceu primeiro em Forbes Brasil.

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Agronegócio

Loteria Federal: qual o prêmio do sorteio deste sábado (6)?

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Está programado para ser realizado pela Caixa Econômica Federal neste sábado (6), o sorteio válido pela extração 5881 da Loteria Federal.

Para participar, basta comprar um dos bilhetes expostos nas casas lotéricas. O valor do bilhete inteiro, com 10 frações, é de R$ 40,00, mas também é possível comprar a fração do bilhete que custa R$ 4,00 cada.

Vale destacar que o valor do prêmio ganho é proporcional à quantidade de frações que você adquirir.

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O prêmio sorteado é de mais de R$ 1,5 milhão, distribuídos entre os prêmios principais, ou seja, aqueles que acertarem todos os números sorteados, e os prêmios derivados. É possível ser premiado ao:

Descobrir os 5 números principais: o grande prêmio;
Acertar a milhar, centena e dezena de qualquer um dos 5 números principais;
Ter um bilhete com números próximos ao 1º prêmio (anterior ou posterior);
Ter um bilhete com a última dezena igual a uma das 3 dezenas antes ou depois do 1º prêmio (sem contar os prêmios por aproximação);
Acertar apenas a unidade do 1º prêmio.

De acordo com a realizadora do concurso, a probabilidade de acerto do prêmio principal é de 1 em 100.00, já os derivados têm uma probabilidade de 1 em 4,78.

O sorteio será realizado no Espaço de Sorte em São Paulo, e transmitido ao vivo no canal oficial da Caixa no YouTube a partir das 19h.

Colaborou: Renata Duque.

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