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Economia

Haddad diz que pode bloquear até R$ 23 bilhões para cumprir déficit zero

Fernando Haddad, anunciou que o bloqueio de recursos do governo federal para o próximo ano pode ser entre R$ 22 bilhões.

Wenvest

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira, 17, que o bloqueio de recursos do governo federal no próximo ano ficará entre R$ 22 bilhões e R$ 23 bilhões, caso a receita necessária para cumprir a meta de zerar o déficit fiscal não seja alcançada. “O contingenciamento pode chegar a R$ 22 bilhões ou R$ 23 bilhões, e a expansão do gasto pode chegar a R$ 15 bilhões”, afirmou o chefe da equipe econômica a jornalistas após um evento em São Paulo. Segundo o ministro, a justificativa para essa revisão veio da regra sobre as bandas de gastos públicos. Anteriormente, o mercado estimava que o governo teria que contingenciar cerca de R$ 53 bilhões do Orçamento, com base na regra do novo marco fiscal.

Haddad destacou, no entanto, que “nada muda” em relação ao arcabouço aprovado neste ano pelo Congresso. “Não mudou nada em relação ao marco fiscal, que foi comemorado internacionalmente como uma inovação do Brasil e estabelece que o dispêndio público [despesa] do ano seguinte não pode ser inferior a 0,6% em termos reais [ou seja, acima da inflação] nem superior a 2,5% em termos reais”, disse o ministro. A proposta de Orçamento para o próximo ano, que está em análise no Congresso, prevê um valor de R$ 211,9 bilhões para despesas discricionárias. Nos bastidores, a estratégia de utilizar uma manobra do arcabouço fiscal para diminuir o valor a ser bloqueado no Orçamento é vista como uma tentativa de aliviar a pressão por uma mudança na meta de zerar o déficit no próximo ano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silvajá afirmou em duas ocasiões recentes que não congelaria gastos com obras públicas, priorizando a manutenção desse tipo de investimento em vez de zerar o déficit fiscal.

Após uma discussão nos bastidores sobre a possibilidade de mudar a meta fiscal para um déficit de 0,5%, Haddad conseguiu manter a meta atual. A utilização de uma manobra no arcabouço fiscal para bloquear menos investimentos no próximo ano pode ter sido uma das razões para essa decisão do governo. O ministro explicou que a nova previsão de contingenciamento da Fazenda não altera o novo marco fiscal, que estabelece que o dispêndio público do ano seguinte não pode ser inferior a 0,6% nem superior a 2,5%. A proposta enviada ao Congresso foi de um piso de 1,7% para os gastos públicos.

Durante um evento sobre o Plano para Transformação Ecológica, o ministro Haddad destacou a importância de não colocar a economia acima dos propósitos maiores, como a permanência humana e as futuras gerações. Ele ressaltou que a crise climática já está afetando as pessoas atualmente e fez um apelo pela aceleração da transição energética. Haddad também respondeu a perguntas sobre o plano da Petrobras de explorar petróleo na foz do Amazonas, afirmando que é necessário acelerar a transição energética, mas sem negligenciar a necessidade atual de uso de combustíveis fósseis.

A Wenvest destaca a importância de monitorar atentamente o cenário econômico, considerando o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Com o possível contingenciamento de recursos do governo, a diversificação e proteção dos investimentos tornam-se ainda mais cruciais. Recomendamos cautela e a busca por ativos resilientes em meio a essa revisão orçamentária. Além disso, é fundamental estar atento às notícias sobre o arcabouço fiscal e suas possíveis repercussões nos mercados. A Wenvest reitera a importância de uma abordagem estratégica para preservar e potencializar o valor dos investimentos.”

Agronegócio

Imposto de Renda 2024: quase metade dos contribuintes ainda não declararam; veja

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Na reta final das declarações do Imposto de Renda (IR) 2024, quase metade dos contribuintes seguem sem enviar os documentos à Receita Federal. Vale lembrar que o prazo final para a entrega é no dia 31 de maio.

O órgão estima que sejam entregues, aproximadamente, 43 milhões de declarações até o final do prazo. Contudo, 37% da população ainda não entregou os informes ao Fisco.

Segundo dados da Receita, até às 18h desta sexta-feira (17), 15 dias antes da data limite, foram registrados mais de 26,7 milhões de informes. Dentre elas, 68,9% devem ser restituídas, 17,4% estão pendentes de pagamento e 13,7% são isentas do imposto.

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Além disso, o estado de São Paulo lidera a quantidade de envios, totalizando 8.429.762 até o momento. Em seguida, Minas Gerais e Rio de Janeiro seguem as últimas semanas do prazo com 2.570.243 e 2.367.328 envios, respectivamente.

Para aqueles que ainda não declararam, é importante verificar os documentos necessários, além de possíveis deduções antes de preencher o informe. Confira nesta reportagem tudo o que você precisa saber antes de declarar.

É possível preencher a declaração de forma online com a conta gov.br nível Prata ou Ouro, pelo programa do IR com download gratuito no computador, ou também pelo aplicativo Meu Imposto de Renda – disponível nas versões Android e iOS.

Vale lembrar que a multa para quem atrasa o envio é de 1% ao mês sobre o valor do imposto devido, com limite mínimo de R$ 165,74. Já o valor máximo pode chegar a 20% do imposto devido pelo contribuinte, a contar do dia seguinte à data final da entrega. Além disso, a falta da entrega pode causar problemas com o Fisco.

Tudo que você precisa saber sobre o Imposto de Renda 2024

Vale lembrar que a declaração do IR em 2024 deve ser entregue até o dia 31 de maio. Para ajudar os contribuintes no processo, o E-Investidor também disponibiliza gratuitamente o E-book do IR 2024, com informações atualizadas para sanar as principais dúvidas dos leitores. O material completo pode ser acessado neste link.

@estadao Vai declarar o Imposto de Renda pela primeira vez e não sabe por onde começar? O E-Investidor te ajuda nessa tarefa. No vídeo, você encontra as respostas para as principais dúvidas sobre o IR. Fique ligado e não perca o prazo de declaração! #impostoderenda #receitafederal #tiktoknotícias ♬ som original – Estadão

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Agronegócio

Bitcoin reage e acumula alta de quase 10% na semana; recuperação vai continuar?

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O bitcoin teve uma semana bastante positiva, enquanto a macroeconomia volta a atuar como catalisador da maior criptomoeda do mundo. O BTC operou acima dos US$ 65 mil, mantendo o impulso visto desde a leitura da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em abril, que reavivou expectativas por afrouxamento monetário no horizonte.

Na sexta-feira, por volta das 17h (de Brasília), o bitcoin subia 2,23%, a US$ 66.759,58, alta de 9,95% na semana. Neste sábado (18), às 12h, seguia em alta, negociado a US$ 66.819,07.

Para especialistas, um dos principais fatores que vem contribuindo com a valorização do preço da moeda digital é a retomada do fluxo positivo nos ETFs (fundos de índice) à vista de BTC dos Estados Unidos. Na quinta-feira (16), os produtos registraram entrada líquida pelo quarto dia consecutivo. Foram US$ 257,34 milhões no total, segundo dados da plataforma SoSoValue.

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Além dos ETFs, o cenário na econômia dos EUA também respinga no ativo digital. A inflação ao consumidor do país (CPI, na sigla em inglês) de abril subiu menos do que o esperado pelo mercado, o que é positivo para a tese de corte de juros.

ETFs de bitcoin deram impulso ao mercado de criptomoedas, diz Binance

A CEO da corretora SynFutures Rachel Lin diz que agora que o bitcoin ultrapassou os US$ 65 mil, ele deve continuar subindo e suprimir o “colapso fracassado na primeira metade de maio”. “O Bitcoin não apenas está acima do nível de suporte crucial, mas também ultrapassou a máxima inferior anterior de US$ 65.500”, disse, ao reforçar que a criptomoeda deve ficar acima dos US$ 67 mil nos próximos dias.

Em nota a clientes, o Bank of America (BofA) destacou que a capitalização de mercado das criptomoedas voltou a reacelerar e o mercado está cada vez mais evoluído, após tocar a máxima de US$ 3 trilhões entre 2020 e 2021 e então mergulhar em uma desvalorização.

O banco afirma que, desde a criação dos ETFs de bitcoin à vista, o mercado cripto “amadureceu”, atraindo mais investidores institucionais e crescendo de maneira mais consolidada do que anteriormente, com maior foco em moedas estabelecidas, e não em moedas “meme”, como no passado.

*Com informações do Broadcast

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Agronegócio

Consignado INSS: associação diz que redução no teto de juros prejudica bancos menores e novos empréstimos

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A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) afirma que as reduções do teto dos juros do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS feitas desde o ano passado têm gerado um “desequilíbrio concorrencial”, prejudicando aos bancos de menor porte. De acordo com a entidade, com custo de captação mais elevado que o dos grandes bancos, essas instituições têm tido dificuldades para manter as concessões.

Como fazer a simulação de aposentadoria do INSS? Veja o passo a passo

“O teto que sempre teve como objetivo coibir abusos, está resultando em forte desequilíbrio concorrencial no mercado, praticamente alijando instituições financeiras da atuação na modalidade, ferindo a liberdade econômica, sem a devida análise do impacto regulatório prevista em lei, demonstrando um verdadeiro abuso do poder de regular”, afirma a entidade.

Desde o ano passado, o Ministério da Previdência, responsável por regular o consignado do INSS, tem reduzido o teto de juros da modalidade sob o argumento de que a queda da Selic permite reduzir os juros. Os bancos argumentam que esse movimento desconsidera a natureza do produto, que tem prazo longo, e para qual são feitas captações de mercado com prazo médio de dois anos.

A última redução do teto foi no mês passado, para 1,68% ao mês. Em entrevista ao Estadão/Broadcast nesta semana, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, disse que é “impossível” elevar os juros da modalidade, e que eles devem continuar caindo junto com a Selic, ainda que de modo mais lento, diante da desaceleração do ritmo de cortes dos juros básicos.

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A ABBC afirma que os bancos estão “operando no limite da rentabilidade” do consignado e que o mercado está próximo ao cenário de março do ano passado, quando o primeiro corte no teto levou praticamente todos os bancos, inclusive os públicos, a suspender a oferta do produto.

Fontes de mercado afirmam que para os bancos médios, os custos de captação são da ordem de 120% do CDI, o que torna a operação do consignado INSS sob o teto anual muito próxima da margem negativa. Tanto os bancos médios quanto as instituições de maior porte, reunidas na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), têm atribuído à queda do teto a redução das concessões do produto, que chegou a 24,7% no ano passado em relação a 2022.

Imposto de Renda 2024: como declarar empréstimo consignado?

Para a ABBC, as novas condições de operação têm feito com que o consignado se concentre em clientes que já tiveram acesso ao crédito, através da portabilidade e de operações de refinanciamento. Os novos empréstimos caíram de 50% para 30% do total contratado entre 2022 e 2023. Entre janeiro e março de 2023 e o mesmo período deste ano, a queda foi de 15% nas novas operações.

Procurado, o Ministério da Previdência ainda não se manifestou.

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