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Investimento

Quais empresas devem continuar pagando bons dividendos em 2024? Analistas comentam

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Quais empresas devem continuar pagando bons dividendos em 2024? Analistas comentam

Quando o assunto é dividendo, as maiores pagadoras de 2023 se caracterizaram por fazer pagamentos não recorrentes – fruto de algum evento pontual e que facilmente não se repetirá neste ano. É o caso da Metal Leve (LEVE3), que fechou 2023 com um dividend yield de 35,80% e R$ 10,72 distribuídos. A companhia levantou recursos em uma oferta de ações (follow-on) condicionada ao dividendo gordo.

O mesmo padrão de dividendos extraordinários se repete entre as cinco maiores pagadoras. Veja nesta reportagem.

Mas o que ainda pode entregar bons dividendos em 2024? Observando a lista das 20 maiores pagadoras da bolsa, os analistas destacam companhias que consideram oportunidades e que não vão deixar o investidor na mão neste ano.

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Sergio Biz, analista focado em dividendos e sócio do GuiaInvest, cita o Banco do Brasil (BBAS3). A companhia apresentou em 2023 um dividend yield de 13,16%. O analista acredita que o ativo é alternativa para o longo prazo, diante do seu ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) consistente, que tem superado os 20%.

Segundo o analista, o banco tem forte presença em todos os estados brasileiros, cresce de forma acelerada no ambiente digital e possui uma carteira de crédito em expansão com índices de inadimplência controlados. A projeção de Biz é que o Banco do Brasil entregue um dividend yield de 9% em 2024.

O risco estaria na interferência política, por se tratar de um banco estatal, caso o governo decida utilizar a instituição para medidas populistas como a concessão de crédito com taxas abaixo do mercado, embora seja um risco mitigado.

Outra oportunidade na visão de Biz seria a Caixa Seguridade (CXSE3), que teve dividend yield de 12,10% em 2023, equivalente a R$ 1,01 por ação. Ele destaca que a companhia vem crescendo de forma consistente nos resultados operacionais, mostrando interesse em distribuir boa parte do seu lucro aos acionistas.

“A queda de juros pode impactar negativamente seu resultado financeiro, porém deve ser compensado com ganhos de eficiência e bons resultados operacionais”, defende. Biz projeta um dividend yield de 9% para Caixa Seguridade em 2024. O preço-teto para compra é de R$ 12,80.

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Além da Petrobras (PETR4; PETR3), Gabriel Duarte, analista da Ticker Research, cita o Banco do Brasil e o Bradesco (BBDC4) como opções que devem manter sua rentabilidade em 2024. “A inadimplência tem dado sinais de queda no final de ano e esse é um dos fatores que pode favorecer a companhia”, pontua.

Ele avalia que o Banco do Brasil deve entregar em 2024 um dividend yield de 10%; já para o Bradesco a projeção é de 8%.

Na DV Invest, o analista Renato Reis enxerga a Copasa (CSMG3) como oportunidade para 2024, podendo entregar um dividend yield de 8%. Segundo ele, é uma companhia com receita estável, dívida controlada e capaz de entregar ao investidor ganho de capital além de dividendos.

Mesmo com possível chance de federalização, Reis acredita que não haverá mudanças substanciais na Copasa, dado que o governo costuma interferir mais em companhias elétricas.

Já Luan Alves, analista-chefe da VG Research, projeta um dividend yield de 8% para Copasa no próximo ano.

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Reis defende que a Valid (VLID3), empresa que trabalha com fabricação de CHN (carteira de trânsito), segurança de pagamentos de cartões e fabricação de chips de celular, está bem-posicionada no seu mercado de atuação e costuma fazer pouco investimento para crescimento. “Com a dívida resolvida, todo o lucro da Valid vai ser para pagar dividendos, porque estão em um setor no qual não tem mais onde investir para crescer”, comenta.

O analista considera que a ação da Valid ainda está barata, tem potencial para valorizar e oferece um provento estável de até 4% em 2024. Na Órama Investimentos, o dividendo esperado é de 6%.

Não está no ranking, mas é favorita

A BB Seguridade (BBSE3) não figurou no ranking das 20 maiores pagadoras de dividendos em 2023. Contudo. é uma das favoritas dos analistas para 2024.

As estimativas para dividendos em 2024 chegam a 10,60%. Duarte explica que a seguradora é muito exposta ao setor de agronegócio, que teve um desempenho forte em 2023 e tudo indica que deve continuar em 2024. O analista destaca também que o principal balcão de vendas da BB Seguridade é o Banco do Brasil, que tem ampla capilaridade.

Gabriel Costa, analista da Toro Investimentos, comenta que a BB Seguridade atua em linhas de seguros que tendem a ser mais estáveis mesmo em cenários desafiadores. Ele sinaliza dois diferenciais que separam a companhia dos seus pares de mercado: o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) muito elevado, dado os ganhos de sinergia que a empresa tem por distribuir seus produtos pelos canais do Banco do Brasil, e a taxa de dividendos que historicamente é uma das maiores da Bolsa.

Costa projeta um dividend yield de 10,60% para as ações BBSE3 em 2024. O preço-alvo da ação é R$ 39 reais. Já Duarte, da Ticker, espera um dividend yield de 10% em 2024. Alves, da VG, acredita que BB Seguridade tenha capacidade de entregar dividendos de 9% no próximo ano. Confira outras ações recomendadas

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Agronegócio

Campeão do Cesb teve consumo de defensivos 50% menor que a média do Sul

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O 16º Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) elegeu nesta quinta-feira (4) o produtor Karl Milla e o consultor Rafael Managó como os vencedores. Além do alto índice produtivo, eles conseguiram economizar insumos na área campeã (de 2,5067 hectares).

Os dois alcançaram a impressionante marca de 138,95 sacas do grão por hectare no talhão auditado, localizado na Fazenda Mariedda, em Candói, no Paraná. Por lá, choveu 933 mm ao longo do ciclo (133 dias), sendo 591 mm no período vegetativo e 342 mm no reprodutivo.

Contudo, além da contribuição climática, a eficiência agrícola foi o grande diferencial. Exemplo disso foram as raízes da planta de soja encontradas em 90 cm de profundidade e solo que proporcionou o crescimento radicular sem impedimentos físicos ou químicos.

De acordo com o engenheiro agrônomo e membro fundador do Cesb, Ricardo Balardin, a sucessão de culturas desenvolvidas na fazenda demonstra o respeito ao solo. Veja os detalhes:

Além da tradicional entrega dos prêmios aos campeões de produtividade, esta edição do concurso contou com uma novidade: o Troféu de Máxima Ecoeficiência. A honraria foi entregue a cada um dos produtores, incluindo os regionais e o da categoria irrigada, em reconhecimento ao desempenho ambiental de suas lavouras inscritas.

Desempenho ambiental e econômico

O custo total de produção da área vencedora do concurso foi de R$ 7.702,07 por hectare. Os principais investimentos foram em defensivos (44,68%) e em corretivos e fertilizantes (27,41%). A receita líquida obtida pelo produtor foi de R$ 10.048,79. Assim, observa-se retorno de R$ 1,30 a cada real investido.

O pesquisador e membro fundador do Cesb, Decio Luiz Gazzoni, detalhou que ao comparar o vencedor nacional com a média dos resultados alcançados pelos sojicultores de sua região, ou seja, o Sul do país, é possível notar que o produtor alcançou produtividade de soja 34% superior.

“Além disso, o campeão teve consumo de defensivos 50% menor que a média da região, além de ter usado 68% menos água. Esses índices caracterizam o melhor desempenho econômico e ambiental do produtor”, afirmou.

A fazenda com a produção campeã do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja possui 5.681,72 hectares. A área destinada à oleaginosa é de 1509,09 hectares e foi semeada em 21 de outubro de 2023. A população de plantas obtidas foi de 313.200 plantas por hectare.

O alto desempenho do talhão inscrito no concurso não é exceção: toda a propriedade conseguiu índices muito acima da média nacional, com 93,75 sacas por hectare, considerando que nesta safra o rendimento do país foi de 53,4 sacas, conforme o último levantamento da Conab.

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Agronegócio

Lotofácil: veja como participar do sorteio de R$ 1,7 milhão deste sábado (6)

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O sorteio do concurso 3148 da Lotofácil está programado para acontecer às 20h deste sábado (6). O prêmio estimado é de R$ 1,7 milhão.

Todos os brasileiros maiores de 18 anos podem participar do sorteio. Os interessados podem realizar as apostas para o concurso até às 19h do dia do sorteio nas Casas Lotéricas, pelo aplicativo ou pelo site da Loteria Caixa.

Para apostar basta escolher de quinze a vinte números dentre os 25 disponíveis. Os valores das apostas variam entre R$ 3,00 e R$ 46.512,00, de acordo com a quantidade de números selecionados.

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Segundo a Caixa Econômica Federal, realizadora do concurso, a probabilidade de ganhar o prêmio principal muda conforme o tipo de aposta.

Para a aposta simples, com quinze dezenas, a probabilidade de ganhar o prêmio é de 1 em 3.268.760. Já para uma aposta com vinte dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211.

Qual foi o resultado do último sorteio?

O último sorteio foi realizado no dia 4 de julho. Na ocasião os números sorteados foram:

02 – 04 – 05 – 06 – 07 – 08 – 10 – 11 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 18 – 24.

Duas apostas acertaram as 15 dezenas sorteadas e faturaram R$ 851.143,58 cada, além disso, o concurso contemplou 211 apostas com R$ 1.691,62 cada, após acertarem as 14 dezenas e outras 8861 apostas ganharam R$ 30,00 cada, após acertar 13 dezenas. Confira todos os detalhes:

12 acertos: 111191 apostas ganhadoras, R$ 12,00;
11 acertos: 597160 apostas ganhadoras, R$ 6,00.

Colaborou: Renata Duque.

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Agronegócio

Apple está com quatro novos iPads a caminho, revela relatório vazado

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Apple iPad de 10ª geração, mas o modelo de 11ª geração acabou de vazar

A Apple nunca para, ao que parece. Passaram-se apenas algumas semanas desde que o mais recente iPad Pro com o chip M4 de última geração e o iPad Air em dois tamanhos foram lançados. Mas novas pistas foram reveladas – pela Apple – que apontam para quatro iPads distintos a caminho nos próximos meses. E um detalhe: é uma grande surpresa.

Identificadores de iPads que não foram vistos antes apareceram em uma referência no código backend da Apple, descoberto por Nicolás Álvarez e relatado por @aaronp613 postando no X.

É claro que a Apple não é tão tola a ponto de nomear os dispositivos de uma forma que os restringe demais. Ou seja, há um certo grau de extrapolação acontecendo neste momento.

iPad e iPad mini

As referências são básicas: iPad15,7, iPad15,8, iPad16,1 e iPad16,2 são os quatro primeiros. Quase certamente se referem a dois iPads, cada um em duas versões, um apenas com wi-fi, outro com wi-fi e conectividade celular.

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Há muitos rumores de que a Apple vai atualizar toda a sua linha de iPads este ano. Como o mercado já recebeu o Pro e o Air atualizados, então os dois iPads citados acima são a próxima geração do iPad normal, a 11ª geração e a sétima versão do iPad mini.

Os identificadores revelam mais: o primeiro par parece ter o processador Apple A16, uma atualização decente do A14 Bionic, encontrado no atual iPad de 10ª geração. O terceiro e o quarto modelos sugerem um processador A17, o que faz sentido, já que o mini sempre foi mais poderoso em termos de processador do que o iPad normal.

Mais por vir

Tem mais. O código mostra detalhes de iPads que talvez estivessem em desenvolvimento, mas não foram lançados. Os processadores anexados significam que os iPads não seriam lançados agora, por exemplo, porque incluem um iPad Pro com processador M3, que não poderia aparece,r dado que o modelo mais recente possui o chip M4.

Por fim, os detalhes incluem mais quatro referências, ao iPad17, que talvez possa ser para o próximo iPad Pro (dois tamanhos e duas opções de conectividade), com, veja só, um processador M5. E tudo indica que não há nenhuma chance desses próximos modelos serem lançados este ano, mas eles podem estar programados para o final de 2025 ou início do ano seguinte.

A surpresa oculta

Tudo isso é muito interessante, mas há um recurso intrigante, como apontado por Ben Lovejoy, no 9to5Mac: se realmente houver um processador A16 no próximo iPad, ele não será capaz de rodar o Apple Intelligence.

Como se espera que todos os modelos do iPhone 16, mesmo os básicos, sejam compatíveis com Apple Intelligence, seria estranho se o próximo iPad não fosse. Fica a dúvida para os clientes da marca.

*David Phelan é colaborador da Forbes EUA. Escreve sobre tecnologia há duas décadas, também para Daily Telegraph, Sunday Times, Daily Mail, Sun, Metro, Wired, Independent, Evening Standard e a Monocle Magazine.

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