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Economia

PIS/Pasep 2024: Quais são os requisitos para receber o abono salarial?

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Os beneficiários do abono salarial relativo ao Programa de Integração Social (PIS) e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) poderão resgatar os valores a partir de fevereiro. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat) aprovou o calendário de pagamentos de 2024 ainda em dezembro, tendo 2022 como ano de referência.

A estimativa é de que cerca de 24,5 milhões de trabalhadores recebam o benefício neste ano. O pagamento do PIS/Pasep será de acordo com a data de aniversário do beneficiário, com início de distribuição em 15 de fevereiro para os nascidos em janeiro, seguindo até 15 de agosto para os nascidos em dezembro.

Vale ressaltar que esse intervalo de dois anos no ano de referência se dá por conta de um atraso no calendário ocasionado pela pandemia de Covid-19. Antes, a diferença entre o período de pagamento e o de referência era normalmente de um ano.

Quais os requisitos para receber o benefício?

Terão direito ao abono salarial em 2024 os profissionais cadastrados no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que tenham recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base. Neste caso, 2022.

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Os trabalhadores também precisam ter exercido atividade remunerada para pessoa jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano considerado para apuração, e ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

Você ainda pode conferir como consultar se possui direito ao abono salarial e acessar o calendário completo nesta reportagem.

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Agronegócio

Chega de renda fixa: como driblar a volatilidade e elevar os lucros na carteira

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A renda fixa voltou a invadir a carteira dos investidores brasileiros no primeiro semestre de 2024 em meio a um cenário de abertura da curva de juros, quedas na Bolsa, disparada do dólar e aversão a risco. Com retornos elevados em ativos de baixo risco, com liquidez e, em alguns casos, isentos de Imposto de Renda, investimentos em renda variável têm ficado de fora das preferências. Mas isso não significa que não existam boas oportunidades no mercado hoje.

Os investimentos de renda fixa têm, sim, motivos para terem voltado a dominar os portfólios de investimentos. Como mostramos com detalhes nesta reportagem, o atual nível de retorno dos títulos públicos apresenta uma oportunidade rara de investimento. As taxas do Tesouro só superaram os atuais IPCA + 6,5% em 7,7% dos pregões nos últimos 14 anos.

Leia mais: Ibovespa em queda, dólar em alta: gestoras revelam estratégias para os próximos meses

“É um momento oportuno, pois a parcela de juros reais estão altas comparadas com o histórico de taxas no Brasil. Quem entrar nesses patamares tem a possibilidade de carregar esse nível de preços por 5 ou 6 anos na carteira e ainda manter o poder de compra ao longo do tempo”, destaca Simone Albertoni, especialista em Renda Fixa na Ágora Investimentos.

Um título público indexado ao IPCA com um juro real acima de 6% ao ano praticamente dobra o valor do investimento em cerca de 20 anos; um ótimo “atalho” para conquistar o primeiro R$ 1 milhão ou juntar uma reserva para a aposentadoria. Mas essa combinação de alto retorno com risco mais baixo não precisa significar, necessariamente, que a renda fixa é a única oportunidade do momento. Pelo contrário. Para aqueles investidores com um grau de tolerância – e paciência – maior, esta pode ser uma janela para garimpar bons ativos na renda variável e conseguir lucros maiores no longo prazo.

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Jaqueline Kist, especialista em mercado de capitais e sócia da Matriz Capital, explica que os mesmos fatores macroeconômicos que elevou os retornos da renda fixa também abriu novas oportunidades de alocação na renda variável a preços mais baixos. “Ao mesmo tempo em que a crise de credibilidade do real estressou a curva de juros, levantando oportunidades como IPCA + 6% nos títulos públicos, por exemplo, o movimento do capital em direção a essas taxas derrubou as cotações de ativos de risco no Brasil, abrindo muitas janelas de oportunidade com retorno potencial muito acima dos ganhos possíveis na renda fixa”, diz. “Especialmente em momentos como esses, vemos mais de uma classe de ativos estressada. Portanto, abrindo janelas interessantes de oportunidade.”

Além da renda fixa: como diversificar os investimentos

A diversificação dos investimentos é uma estratégia recomendada por especialistas, mas que ganha ainda mais peso em momentos de instabilidade no mercado. Na prática, significa que o investidor deve aportar recursos em diferentes classes de ativos, como uma forma de minimizar os riscos e conseguir segurar um retorno consistente de longo prazo mesmo com as mudanças de ciclos econômicos. O famoso ditado de não colocar todos os ovos na mesma cesta.

A estratégia precisa seguir o perfil de risco de cada um, mas, no limite, serve para todos os tipos de investidores. E essa pode ser a chave do momento: diversificar o portfólio para aproveitar a boa janela da renda fixa, mas sem fechar os olhos para outras possíveis oportunidades.

Oportunidades de ouro na Bolsa: corretoras apontam as melhores ações do 2º semestre

“No atual cenário, é importante ter uma boa diversificação de ativos além da renda fixa, frente à janela de preços dos ativos em Bolsa e dos FIIs, principalmente para aqueles que aceitam correr mais riscos de volatilidade de preços no curto prazo e que, principalmente, disponham dos recursos por mais tempo, sem necessidade de liquidez no curto prazo”, explica Moisés Jardim, sócio e diretor de Risco e Compliance da Fundamenta Investimentos. Mas como conciliar as duas estratégias na carteira?

Mantendo um certo nível de caixa para poder aproveitar as oportunidades quando elas surgirem, sugere Vinícius Rodrigues, especialista em Investimentos CEA do Grupo Fractal. Ele reconhece que, assim como existem empresas de qualidade sendo negociadas a preços atrativos na Bolsa, há anos os títulos públicos não pagavam retornos tão elevados. “A diversificação das carteiras é o melhor caminho para reduzir a volatilidade e obter os melhores resultados no médio e no longo prazos. Por isso, vá sempre mantendo uma parte em caixa para aproveitar esses momentos de oportunidade. É a máxima das finanças: ‘cash is king‘ (O caixa é o rei, em inglês)”, diz.

Como escolher os investimentos

O entendimento geral é de que, para aquele investidor com apetite a risco, há sim boas oportunidades. Mas é preciso selecionar bem. Quando o assunto envolve ações, há muitos nomes apresentando resultados e lucros acima das estimativas de analistas. Por outro lado, aqueles mais alavancados podem seguir pressionados em meio à recente mudança nas projeções para a taxa de juros no País – um alerta que também vale para alguns fundos imobiliários, por exemplo.

“Empresas muito alavancadas tem sua projeção de custo de dívida elevado com uma perspectiva de Selic mais alta, impactando diretamente nos resultados esperados. Da mesma forma, a questão da alavancagem é um ponto sensível a ser observado no mercado de FIIs, especialmente nos ligados à dívida imobiliária e do agronegócio (os fundos de papéis)”, destaca Jaqueline Kist, da Matriz Capital.

Confira também: Por que o “IPCA+6%” está fazendo investidores perderem dinheiro

Para Jansen Costa, sócio da Fatorial Investimentos, a renda variável faz mais sentido para aqueles com um horizonte de investimento de longo prazo. No curto prazo, bater o CDI pode ser uma tarefa difícil, ao menos até que o ciclo de queda de juros seja retomado.

Por causa disso, a preferência do especialista fica com ativos mais resilientes, aqueles que costumam ter um desempenho melhor independentemente do cenário. “Segmentos de Bolsa que se tornam bastante atrativos são bancos, seguradoras, empresas do setor elétrico e exportadoras de commodities. Em relação aos FIIs, há aqueles que estão localizados em boas regiões, fundos logísticos perto de grandes centros, alguns prédios e alguns galpões. Dá para garimpar esses ativos.”

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No ajuste da virada do semestre, depois de uma queda semestral de mais de 7% no Ibovespa e de uma alta modesta de apenas 1,08% no IFIX, as casas e corretoras de investimento estão começando a montar as carteiras para os últimos seis meses de 2024. A Nord Investimentos, por exemplo, selecionou sete ações que podem trazer bons retornos ao investidor; veja a seleção completa aqui. Também separamos as principais recomendações de FIIs nesta outra reportagem. São exemplos de que as oportunidades vão além da renda fixa.

Continue lendo: Você acha IPCA + 6% pouco? Especialistas indicam o “dólar + 5%”

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Agronegócio

Quais são os impostos e taxas ao investir no Tesouro Direto?

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Os títulos do Tesouro Direto estão entre os investimentos mais vantajosos para aqueles que querem segurança e rentabilidade. Por ser atrelado ao Tesouro Nacional, esses títulos públicos permitem “emprestar” dinheiro ao governo que, em troca, devolve o valor acrescido de juros.

As opções do Tesouro Direto variam conforme a rentabilidade, com títulos prefixados (ou seja, definida previamente), ligados à variação da inflação ou à taxa básica de juros (Selic). Os papéis contam ainda com diversos prazos de vencimento e fluxos de remuneração, a depender das necessidades do investidor.

Apesar de garantir rentabilidade diária, o investidor que opta pelos títulos do Tesouro Direto não recebe como remuneração exatamente 100% do valor investido. Isso porque pode haver custos incidentes sobre a operação, como impostos ou taxas.

Impostos sob o rendimento

Com isso, quem investe em títulos públicos deve pagar o Imposto de Renda (IR) no momento do resgate. O fato gerador do IR (valor que será tributado) recai apenas sobre os rendimentos obtidos no período em que o dinheiro esteve aplicado, não sobre o montante total investido.

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A cobrança sob os rendimentos é automática, sendo realizada pela instituição financeira do investidor, na hora do vencimento ou resgate.

O lado bom é que a alíquota é regressiva, ou seja, quanto mais tempo você carregar o título, menor será o imposto a ser pago. Confira abaixo os prazos com as respectivas taxas do Tesouro Direto.

22,5%, em investimentos com prazo de até 180 dias;
20%, em investimentos com prazo de 181 dias até 360 dias;
17,5%, em investimentos com prazo de 361 dias até 720 dias;
15%, em investimentos com prazo acima de 720 dias.

Além do IR, há o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que apresenta uma tributação regressiva para aplicações de até 30 dias. Caso o investidor mantenha seu título por mais de 30 dias, o IOF é zero. Confira a lista a seguir com todas as taxas do IOF:

Taxas do Tesouro Direto

Em títulos do Tesouro Direto, são cobrados dois tipos de taxas: a taxa de custódia da B3 e a taxa de administração. A primeira é cobrada semestralmente pela Bolsa, nos meses de janeiro e julho, sendo 0,20% do saldo total de suas aplicações. Mas ela também pode ser cobrada na venda antecipada e encerramento de posição.

O valor a ser pago é acompanhado diariamente. Por exemplo, se o investidor vender o título antecipadamente em agosto, após pagar a taxa em julho, deve ser pago somente o que foi obtido entre julho e agosto.

Vale ressaltar que estão isentas as aplicações de valor inferior a R$ 10 mil no Tesouro Selic. Ou seja, se o investidor possui R$ 9 mil aplicados no Tesouro Selic, não se paga nada. Mas se possuir R$ 11 mil, a taxa incidirá somente sobre o R$ 1 mil reais (0,20% x R$ 1 mil = R$ 2,00).

Já a taxa de administração é uma cobrança por parte da instituição financeira (corretora, banco ou distribuidoras de valores) para custear suas atividades. Seu valor é opcional e varia dependendo da empresa. O investidor pode encontrar a relação das instituições financeiras no site do Tesouro Direto, clicando aqui.

É importante destacar que as taxas de custódia e de administração não podem ser descontadas da base sobre a qual o IR incide.

Previsões para a economia e investimentos no Tesouro Direto

O Boletim Focus traz semanalmente projeções para a economia brasileira, podendo servir de estratégia para o investidor orientar seus investimentos no Tesouro Direto. O documento trouxe previsões, na última segunda-feira (8), para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a Selic e a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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O relatório mostrou avanço na projeção de alta do PIB, de 2,09% para 2,10% neste ano. A expectativa para o IPCA em 2024 passou de 4% para 4,02%. Em 2025, foi de 3,87% para 3,88%. Ainda de acordo com o Boletim Focus, as apostas para a Selic ao término deste ano ficou em 10,5% ao ano. Também houve manutenção do câmbio para 2024, com o dólar no patamar de R$ 5,20.

Como investir no Tesouro Direto

A escolha do investimento pode variar com o perfil do investidor. Pensando nisso, o Tesouro disponibilizou um simulador em seu site para testar qual título funciona melhor para o objetivo e o perfil de cada pessoa. O Tesouro Direto permite aplicações a partir de R$ 30,00.

Com um título em mente, é preciso definir se prefere iniciar a aplicação pelo cadastro simplificado ou pelo fluxo tradicional. Na primeira alternativa, implementada em dezembro de 2022 com o nome de Cad&Pag, o usuário deve entrar no sistema do Tesouro a partir do login Gov.br. Depois, precisa selecionar o título para investir, enviar as informações pessoais e escolher uma das instituições parceiras – Banco InterÓrama e a Terra Investimentos, que passaram a liberar a opção a partir de abril deste ano. Por fim, basta realizar o pagamento do produto, que pode ser feito via Pix, desde que a pessoa seja a titular da chave.

Se a opção do investidor for pelo fluxo tradicional, o usuário deve ter uma conta em uma corretora ou banco habilitado, que será o agente de custódia. As alternativas disponíveis podem ser verificadas nesta página. Com a conta criada, a pessoa precisa entrar em contato diretamente com a instituição financeira para solicitar o cadastro e a senha de acesso ao Tesouro Direto.

O investidor então vai receber por e-mail uma senha provisória enviada pela B3, que deve ser posteriormente alterada, contendo entre 8 e 16 dígitos, com letras, números e caracteres especiais. Com o acesso à plataforma liberado, o cliente poderá escolher o valor da aplicação e efetuar o pagamento do produto, a partir do dinheiro transferido para o agente de custódia.

Dependendo da política do banco ou da corretora, os investimentos só poderão ser feitos pelo site da própria instituição financeira, mas o acesso à área exclusiva da plataforma do Tesouro Direto sempre ficará disponível para consultas complementares.

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Agronegócio

Quanto rendem R$ 1000 em LCA?

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As Letras de Crédito de Agronegócio (LCAs) são aplicações de renda fixa que ajudam a financiar o setor agro. Para entender quanto rende uma LCA, é necessário saber como ela funciona. Assim, você saberá como escolher o melhor investimento alinhado aos seus objetivos financeiros.

Esses títulos chamam a atenção dos investidores por oferecem rendimentos maiores que a poupança e também não ser taxado pelo Imposto de Renda (IR). Além disso, possuem liquidez diversa, que varia a partir da instituição financeira emissora.

O investidor que compra uma letra de crédito está, basicamente, emprestando seu dinheiro para que uma instituição pague uma “dívida”. Depois de determinado tempo, ele recebe o valor de volta acrescido dos juros. Elas ainda são “assegurados” pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que pode devolver até R$ 250 mil ao titular do ativo caso o banco ou corretora não pague o montante final no tempo estabelecido.

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Os títulos podem ser prefixados, em que o interessado sabe o valor exato que vai receber no momento da compra, e pós-fixados, que têm parte do rendimento atrelado a indicadores econômicos. Nesse caso, os indicadores podem ser o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), Índice de Preços do Consumidor (IPCA) ou a Selic, taxa básica de juros.

A pedido do E-Investidor, Camila Moraes, planejadora financeira CFP pela Planejar, realizou simulações em relação ao rendimento de uma LCA com aplicação inicial de R$ 1000. A profissional considerou a Selic a 10,5% ao ano e um título pós-fixado que rende 100% do CDI (que tem como referência a Selic). Veja as simulações:

Rendimento de R$ 1000 em um LCA

Tempo do investimento
Valor final bruto
Rendimento total

1 mês
R$ 1.008,24
R$ 8,24

1 ano
R$ 1.105,00
R$ 105,00

3 anos
R$ 1.349,23
R$ 349,23

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