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Economia

Dólar hoje: moeda fecha em queda, em pregão instável na Super Quarta

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Em pregão instável e marcado por trocas de sinal, o dólar à vista se firmou em baixa na reta final dos negócios em meio a declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, após a decisão do Banco Central americano de manter a taxa básica inalterada. Com máxima a R$ 4,9660 e mínima a R$ 4,9364, ambas registradas pela manhã, a moeda encerrou a sessão cotado a R$ 4,9374, em baixa de 0,16%. Apesar do refresco hoje, a divisa ainda sobe 0,54% na semana e encerra janeiro com ganhos de 1,73%.

A instabilidade do dólar em boa parte do pregão refletiu tanto o ambiente de cautela à espera da decisão do Fed quanto questões técnicas, como a rolagem de posições futuras e a disputa pela formação da última taxa ptax de janeiro, com a tradicional queda de braço entre “comprados” e “vendidos”. Habitualmente divulgada por volta das 13h, a taxa ptax saiu pouco depois das 15h, em razão da operação padrão dos servidores do Banco Central. Mais líquido a partir de hoje, o contrato de dólar futuro para março apresentou giro expressivo, superior a US$ 20 bilhões.

“O pregão foi marcado pela briga pela formação da Ptax, com os ‘comprados’ aparentemente conseguindo uma taxa forte, de R$ 4,9535”, afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, para quem, além da influência externa, o dólar ainda carrega um prêmio relevante por conta do risco fiscal doméstico.

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Como esperado, o comitê de política monetária do Fed (Fomc, na sigla em inglês) manteve a taxa básica no intervalo entre 5,25 e 5,50% ao ano. Houve algumas mudanças no comunicado que chamaram a atenção. Depois de afirmar em dezembro afirmou que a economia havia desacelerado, desta vez a autoridade disse que a atividade crescem em ritmo sólido.

O Fed reconheceu que houve progresso significativo no campo inflacionário, embora a inflação se mantenha elevada. Apesar de dar sinais de caminhar para um quadro de maior equilíbrio, o mercado de trabalho segue apertado. O BC americano ainda incluiu no comunicado a afirmação de que não espera que seja apropriado reduzir os juros até que haja grande confiança de que a inflação se move de forma sustentável para a meta de 2%.

Após reação amena ao comunicado do Fed, os ativos chacoalharam em meio à fala Powell em entrevista coletiva. A primeira reação foi positiva, com queda do dólar no exterior e diminuição das perdas das taxas dos Treasuries.

Powell disse que já há confiança de que a inflação caminha para a meta, após seis meses de boas leituras de índices de preços, mas que ainda é preciso mais informações positivas para que o BC americano acumule uma “grande confiança” e comece a cortar as taxas. Segundo Powell, seria apropriado iniciar um processo de redução em algum momento neste ano, sentimento compartilhado por quase todos os dirigentes do Fed.

“O mercado se animou no começo do discurso de Powell. Apesar de adotar uma cautela, ele disse que, se tudo continuar caminhando na direção atual, é provável que haja cortes de juros neste ano. É mais provável que seja em maio ou junho”, afirma o sócio e head da Nexgen Capital, Felipe Izac, para quem o Fed ainda espera um “gatilho” mais forte para iniciar o processo de redução da taxa básica. “Ele comentou que a geração de empregos ainda é forte e que ajudaria se o mercado de trabalho mostrasse mais moderação”.

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Parte do otimismo se desfez, levando o dólar a ganhar força em relação a moeda fortes, quando Powell disse que não achar provável que o Fed alcance um nível de confiança suficiente para cortar os juros já em março. Por aqui, o comentário de Powell fez o dólar à vista reduzir o ritmo de baixa nos minutos finais da sessão e levou o dólar futuro para março a mostrar instabilidade, alternando leves altas e baixas.

“O principal destaque foi Powell falando que não acha provável cortar juros em março, uma vez que o mercado estava com uma probabilidade implícita mais alta para isso. Esse fato deu certo suporte ao dólar”, afirma o diretor de investimentos da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig, acrescentando que os ativos locais até que reagiram bem, com o Ibovespa se mantendo em alta apesar das perdas nas bolsas em Nova York, mas que o “cenário merece cautela”.

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Agronegócio

Campeão do Cesb teve consumo de defensivos 50% menor que a média do Sul

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O 16º Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) elegeu nesta quinta-feira (4) o produtor Karl Milla e o consultor Rafael Managó como os vencedores. Além do alto índice produtivo, eles conseguiram economizar insumos na área campeã (de 2,5067 hectares).

Os dois alcançaram a impressionante marca de 138,95 sacas do grão por hectare no talhão auditado, localizado na Fazenda Mariedda, em Candói, no Paraná. Por lá, choveu 933 mm ao longo do ciclo (133 dias), sendo 591 mm no período vegetativo e 342 mm no reprodutivo.

Contudo, além da contribuição climática, a eficiência agrícola foi o grande diferencial. Exemplo disso foram as raízes da planta de soja encontradas em 90 cm de profundidade e solo que proporcionou o crescimento radicular sem impedimentos físicos ou químicos.

De acordo com o engenheiro agrônomo e membro fundador do Cesb, Ricardo Balardin, a sucessão de culturas desenvolvidas na fazenda demonstra o respeito ao solo. Veja os detalhes:

Além da tradicional entrega dos prêmios aos campeões de produtividade, esta edição do concurso contou com uma novidade: o Troféu de Máxima Ecoeficiência. A honraria foi entregue a cada um dos produtores, incluindo os regionais e o da categoria irrigada, em reconhecimento ao desempenho ambiental de suas lavouras inscritas.

Desempenho ambiental e econômico

O custo total de produção da área vencedora do concurso foi de R$ 7.702,07 por hectare. Os principais investimentos foram em defensivos (44,68%) e em corretivos e fertilizantes (27,41%). A receita líquida obtida pelo produtor foi de R$ 10.048,79. Assim, observa-se retorno de R$ 1,30 a cada real investido.

O pesquisador e membro fundador do Cesb, Decio Luiz Gazzoni, detalhou que ao comparar o vencedor nacional com a média dos resultados alcançados pelos sojicultores de sua região, ou seja, o Sul do país, é possível notar que o produtor alcançou produtividade de soja 34% superior.

“Além disso, o campeão teve consumo de defensivos 50% menor que a média da região, além de ter usado 68% menos água. Esses índices caracterizam o melhor desempenho econômico e ambiental do produtor”, afirmou.

A fazenda com a produção campeã do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja possui 5.681,72 hectares. A área destinada à oleaginosa é de 1509,09 hectares e foi semeada em 21 de outubro de 2023. A população de plantas obtidas foi de 313.200 plantas por hectare.

O alto desempenho do talhão inscrito no concurso não é exceção: toda a propriedade conseguiu índices muito acima da média nacional, com 93,75 sacas por hectare, considerando que nesta safra o rendimento do país foi de 53,4 sacas, conforme o último levantamento da Conab.

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Agronegócio

Lotofácil: veja como participar do sorteio de R$ 1,7 milhão deste sábado (6)

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O sorteio do concurso 3148 da Lotofácil está programado para acontecer às 20h deste sábado (6). O prêmio estimado é de R$ 1,7 milhão.

Todos os brasileiros maiores de 18 anos podem participar do sorteio. Os interessados podem realizar as apostas para o concurso até às 19h do dia do sorteio nas Casas Lotéricas, pelo aplicativo ou pelo site da Loteria Caixa.

Para apostar basta escolher de quinze a vinte números dentre os 25 disponíveis. Os valores das apostas variam entre R$ 3,00 e R$ 46.512,00, de acordo com a quantidade de números selecionados.

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Segundo a Caixa Econômica Federal, realizadora do concurso, a probabilidade de ganhar o prêmio principal muda conforme o tipo de aposta.

Para a aposta simples, com quinze dezenas, a probabilidade de ganhar o prêmio é de 1 em 3.268.760. Já para uma aposta com vinte dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211.

Qual foi o resultado do último sorteio?

O último sorteio foi realizado no dia 4 de julho. Na ocasião os números sorteados foram:

02 – 04 – 05 – 06 – 07 – 08 – 10 – 11 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 18 – 24.

Duas apostas acertaram as 15 dezenas sorteadas e faturaram R$ 851.143,58 cada, além disso, o concurso contemplou 211 apostas com R$ 1.691,62 cada, após acertarem as 14 dezenas e outras 8861 apostas ganharam R$ 30,00 cada, após acertar 13 dezenas. Confira todos os detalhes:

12 acertos: 111191 apostas ganhadoras, R$ 12,00;
11 acertos: 597160 apostas ganhadoras, R$ 6,00.

Colaborou: Renata Duque.

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Agronegócio

Apple está com quatro novos iPads a caminho, revela relatório vazado

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Apple_Divulgação

Apple iPad de 10ª geração, mas o modelo de 11ª geração acabou de vazar

A Apple nunca para, ao que parece. Passaram-se apenas algumas semanas desde que o mais recente iPad Pro com o chip M4 de última geração e o iPad Air em dois tamanhos foram lançados. Mas novas pistas foram reveladas – pela Apple – que apontam para quatro iPads distintos a caminho nos próximos meses. E um detalhe: é uma grande surpresa.

Identificadores de iPads que não foram vistos antes apareceram em uma referência no código backend da Apple, descoberto por Nicolás Álvarez e relatado por @aaronp613 postando no X.

É claro que a Apple não é tão tola a ponto de nomear os dispositivos de uma forma que os restringe demais. Ou seja, há um certo grau de extrapolação acontecendo neste momento.

iPad e iPad mini

As referências são básicas: iPad15,7, iPad15,8, iPad16,1 e iPad16,2 são os quatro primeiros. Quase certamente se referem a dois iPads, cada um em duas versões, um apenas com wi-fi, outro com wi-fi e conectividade celular.

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Há muitos rumores de que a Apple vai atualizar toda a sua linha de iPads este ano. Como o mercado já recebeu o Pro e o Air atualizados, então os dois iPads citados acima são a próxima geração do iPad normal, a 11ª geração e a sétima versão do iPad mini.

Os identificadores revelam mais: o primeiro par parece ter o processador Apple A16, uma atualização decente do A14 Bionic, encontrado no atual iPad de 10ª geração. O terceiro e o quarto modelos sugerem um processador A17, o que faz sentido, já que o mini sempre foi mais poderoso em termos de processador do que o iPad normal.

Mais por vir

Tem mais. O código mostra detalhes de iPads que talvez estivessem em desenvolvimento, mas não foram lançados. Os processadores anexados significam que os iPads não seriam lançados agora, por exemplo, porque incluem um iPad Pro com processador M3, que não poderia aparece,r dado que o modelo mais recente possui o chip M4.

Por fim, os detalhes incluem mais quatro referências, ao iPad17, que talvez possa ser para o próximo iPad Pro (dois tamanhos e duas opções de conectividade), com, veja só, um processador M5. E tudo indica que não há nenhuma chance desses próximos modelos serem lançados este ano, mas eles podem estar programados para o final de 2025 ou início do ano seguinte.

A surpresa oculta

Tudo isso é muito interessante, mas há um recurso intrigante, como apontado por Ben Lovejoy, no 9to5Mac: se realmente houver um processador A16 no próximo iPad, ele não será capaz de rodar o Apple Intelligence.

Como se espera que todos os modelos do iPhone 16, mesmo os básicos, sejam compatíveis com Apple Intelligence, seria estranho se o próximo iPad não fosse. Fica a dúvida para os clientes da marca.

*David Phelan é colaborador da Forbes EUA. Escreve sobre tecnologia há duas décadas, também para Daily Telegraph, Sunday Times, Daily Mail, Sun, Metro, Wired, Independent, Evening Standard e a Monocle Magazine.

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