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Agronegócio

Até R$ 12 milhões por obra: quem são os artistas mais valiosos da SP-Arte 2024

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Denise Andrade

SP-Arte 2024 vai de 3 a 7 de abril

A SP-Arte, a maior feira de arte contemporânea da América Latina, completa 20 anos agitando o mercado. Desde sua criação, em 28 de abril de 2004, pela empresária Fernanda Feitosa, ela reúne mais de 5 mil obras e 2 mil artistas do Brasil e do mundo no histórico Pavilhão da Bienal. A feira tem sido uma plataforma que impulsiona o setor. Em 2004, começou com 41 expositores.

Desde então, seu crescimento foi admirável: a edição deste ano (de 3 a 7 de abril) conta com mais de 190 expositores, entre galerias de arte, estúdios de design, editoras e instituições culturais, e espera receber 34 mil visitantes. Ao longo dos anos, o evento participou da formação de acervos de grandes museus, assim como de relevantes coleções particulares.

Denise Andrade

A empresária Fernanda Feitosa, idealizadora da SP-Arte, no primeiro dia da feira

Em um mercado que movimenta bilhões e é cheio de variáveis como o das artes, conversamos com algumas das maiores galerias do país para saber quais são os trabalhos mais valiosos expostos na feira e como estão as vendas. Confira a seguir.

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Almeida e Dale

No dia de abertura da SP-Arte, na última quarta-feira (3 de abril), às 15h, a galeria Almeida e Dale já tinha vendido metade de seu poderoso estande (a feira abriu para o público às 11h). O trabalho mais valioso exposto no estande da galeria era um Milton Dacosta, à venda pela bagatela de R$ 12 milhões. Fazendo companhia, empatados em segundo lugar, vêm os trabalhos de Sérgio Camargo e Ismael Nery, ambos por R$ 10 milhões.

“Esses são os trabalhos mais valiosos, mas nosso estande como um todo é muito valioso”, disse Antonio Almeida, um dos sócios da galeria, referindo-se aos trabalhos de Beatriz Milhazes (R$ 7 milhões e meio), Adriana Varejão (R$ 5 milhões) e Anish Kapoor (R$ 7 milhões e meio).

Antônio não quis revelar quais desses trabalhos já tinham sido vendidos até o momento da nossa conversa, mas lembrou: “a feira é um dos melhores momentos para fazer boas vendas e contatos que serão trabalhados o ano inteiro”.

Gomide & Co

A obra com o valor mais alto do estande da Gomide & Co este ano era uma coluna dos anos 1970 do artista argentino León Ferrari, que está à venda por R$ 4 milhões e meio. “O Pompidou tem uma obra dessas, o MoMA também”, disse Thiago Gomide, galerista à frente da casa. “Temos também um trabalho de Lygia Clark (artista brasileira mais valorizada da feira) por R$ 3 milhões e meio”.

Thiago ainda não tinha vendido nenhuma das obras mais valiosas de seu estande até o momento em que conversamos, mas estava otimista. “A feira é imprevisível, há anos em que vendemos dez obras nesses valores, outros em que não vendemos nenhuma”, disse. “São muitos fatores que precisam se alinhar para uma obra desse valor ser vendida”. No ano passado, Thiago foi um dos galeristas com o melhor balanço de vendas da feira.

“Às vezes vendemos a obra mesmo antes da feira abrir. Isso aconteceu no ano passado, quando vendemos uma obra de R$ 10 milhões antes das portas se abrirem. Mas não há regras, é um mercado muito volátil, uma galeria pode não vender nada em um mês e vender milhões no seguinte. Você precisa ser bem objetivo para trabalhar no mercado de arte, porque não dá para planejar”.

Nara Roesler

No estande da galerista e colaboradora da Forbes estavam expostos importantes trabalhos de artistas como Daniel Buren, Julio Le Parc, Sheila Hicks e Isaac Julien. “A obra de Isaac não é a mais valiosa do nosso estande, mas é muito importante”, contou America Cavalieri Pires, responsável pelo setor de vendas e projetos especiais da galeria.

“Ele fez um trabalho profundo com base na obra de Lina Bo Bardi e uma das exposições mais importantes do ano passado na Tate Modern, em Londres, além de ter sido condecorado pela rainha Elizabeth II com a Ordem do Império Britânico por sua contribuição no campo das artes”, complementou América. A obra “Encruzilhadas / Crossroads (Lina Bo Bardi – A marvellous entanglement)”, de 2019, está à venda por £ 53 mil (R$ 338 mil).

Dan Galeria

“A galeria trabalha com artistas históricos e contemporâneos, sendo os históricos os mais valorizados, e dentro de nossa curadoria para a feira, o trabalho que se destaca em termos de valor é de Ismael Nery pela raridade das obras”, disse Flávio Cohn, responsável pela Dan. “Ele é um dos artistas modernos mais valorizados, pois produziu apenas 100 telas em toda sua carreira”.

O trabalho de Ismael em questão estava sendo vendido por R$ 12 milhões. “Tarsila, Di Cavalcanti, Brecheret, Lygia Clark e Anita Malfatti também estão muito valorizados”, continuou o galerista, que ressaltou a importância de ter o trabalho de artistas desse calibre para a feira e para o mercado.

“Essas obras funcionam como referência de mercado para balizar os preços dos artistas do topo até a base. Para uma obra ser uma referência de investimento e patrimônio, precisamos considerar o valor histórico, a raridade e a perenidade da obra”.

Veja alguns dos nomes que passaram pela SP-Arte 2024:



























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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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