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Ibovespa na semana: JBS (JBSS3) registra maior alta do período e CVC (CVCB3) afunda; entenda

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O Ibovespa caiu 0,67% na semana, passando de 126.795,41 pontos para 125.946,09 pontos. O período foi marcado pela divulgação dos dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em março ante 0,83% em fevereiro, bastante abaixo das expectativas de mercado. Em 12 meses, os preços avançaram 3,93%, a menor variação desde junho de 2023.

Por outro lado, a inflação americana medida pelo CPI (Índice de Preços ao Consumidor) surpreendeu para cima e continua gerando pressão sobre os mercados, inclusive o brasileiro. O índice subiu 0,4% em março, acima da expectativa de 0,3%.

“Os últimos dados de CPI vieram ruins. Com isso, a economia dos EUA atrai mais capitais fazendo que países emergentes venham a registrar depreciação de suas moedas locais, como foi o caso do Brasil”, afirma Luiz Felipe Bazzo, CEO do Transferbank.

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“O fato é que, assim como imaginávamos, os investidores estão aos poucos se dando conta sobre o quão difícil será a missão do Fed em trazer a inflação para próximo da meta ao longo dos próximos meses (ou anos) – e isso, naturalmente, trará implicações globais para os preços dos ativos”, ressalta a Ágora Investimentos, em relatório.

Na semana, o dólar subiu 1,1% sobre o real, para R$ 5,12.  Em Nova York, o período também foi de baixas. O S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 1,56%, 2,37% e 0,45%, respectivamente.

Maiores altas da semana

As três ações que mais valorizaram na semana foram JBS (JBSS3), Petrobras (PETR3) e Vale (VALE3).

JBS  (JBSS3): 4%, R$ 22,1o

A queda do preço do milho e o aumento do volume das exportações para a China sustentaram a alta de 4% das ações da JBS na semana. Os papéis fecharam o período cotados a R$ 22,10.

A JBSS3 está em alta de 2,79% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 11,28%.

Petrobras (PETR3): 3,2%, R$ 40,30

As perspectivas de que o presidente Jean Paul Prates deve continuar no comando da Petrobras geraram algum fôlego para as ações da petroleira. Veja mais detalhes nesta reportagem. Os papéis subiram 3,2% na semana, aos R$ 40,30.

A PETR3 está em alta de 5,28% no mês. No ano, acumula uma valorização de 3,39%.

Vale  (VALE3): 3,2%, R$ 61,63

Acompanhando a oscilação do minério de ferro, as ações da Vale acumularam alta de 3,2% na semana, aos R$ 61,63.

A VALE3 está em alta de 1,32% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 16,59%.

Maiores quedas da semana

As três ações que mais desvalorizaram na semana foram CVC Brasil (CVCB3), Azul (AZUL4) e Yduqs (YDUQ3).

CVC Brasil (CVCB3): -18%, R$ 2,24

Com a abertura da curva de juros, as ações cíclicas sofreram. Os papéis da CVC acumularam a maior baixa da semana, de 18%, aos R$ 2,24.

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A CVCB3 está em baixa de -22,76% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 36%.

Azul  (AZUL4): -13,9%, R$ 11,16

A alta dos juros, petróleo e câmbio amassaram as ações na semana. Os papéis da Azul caíram 13,9%, aos R$ 11,16.

A AZUL4 está em baixa de 14,42% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 30,29%.

Yduqs (YDUQ3): -10,5%, R$ 14,91

Na mesma toada, os papéis da Yduqs acumularam baixas de 10,5% na semana, aos R$ 14,91.

A YDUQ3 está em baixa de 17,67% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 33,5%.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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