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3 limites que todo casal deve impor para fazer o relacionamento funcionar

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Relacionamentos modernos precisam de limites, incluindo relacionados a tempo de tela

Amor, romance e relacionamentos são partes da vida que, infelizmente, não vêm com manual de instruções. Embora possa parecer óbvio simplesmente abordar essas áreas com otimismo e entusiasmo, a realidade é que manter um relacionamento saudável requer mais do que apenas desejo e paixão. Relações amorosas são dinâmicas e influenciadas por muitos fatores — e a importância de estabelecer limites não pode ser subestimada.

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Os limites são “salva-vidas” e garantem que o amor seja protegido dos obstáculos. Reconhecer a necessidade de estabelecê-los capacita os casais a adotar uma abordagem ativa e comprometida para nutrir a relação.

Veja três limites que todo casal moderno deve considerar:

1. Limites para tempo de tela

Segundo pesquisa recente, o tempo excessivo de tela tem sido um fator significativo para a desconexão entre parceiros. O uso de smartphones pode criar barreiras à comunicação e à ligação emocional entre os envolvidos, especialmente quando estão fisicamente juntos. Uma participante do estudo disse o seguinte: “Isso dificulta a comunicação porque, às vezes, estou no Facebook e ele está em um aplicativo de esportes enquanto nós dois estamos na cama; então percebemos que estamos literalmente sentados juntos na cama, mas vivendo em mundos diferentes.”

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O cenário de ambos os parceiros estarem mergulhados nos seus respetivos mundos digitais enquanto partilham o mesmo espaço físico pode resultar em um sentimento de desconexão. A intimidade desses momentos pode ser ofuscada pela distração que smartphones causam, impedindo qualquer envolvimento e interação genuínos, e as consequências disso podem ser prejudiciais à qualidade do relacionamento.

2. Limites para responsabilidades compartilhadas

Uma distribuição desigual do trabalho doméstico pode contribuir significativamente para sentimentos de desconexão em um relacionamento. A pesquisa mostra que, apesar dos esforços para promover a igualdade de gênero no trabalho doméstico, muitos casais se encontram presos no que é chamado de “demissão do trabalho doméstico”. Este fenômeno é caracterizado por um ciclo em que as práticas tradicionais de gênero levam ao aumento dos níveis de estresse e à diminuição do bem-estar tanto para mulheres como para homens.

As ramificações de uma divisão desigual do trabalho doméstico vão além do bem-estar individual e abrangem a saúde mais ampla do relacionamento. Quando um dos parceiros assume uma quantidade desproporcional de responsabilidades, podem surgir sentimentos de ressentimento, frustração e desconexão. O desequilíbrio prejudica o sentido de trabalho em equipe que é essencial para uma relação saudável.

Para resolver isso, o casal deve estabelecer limites que promovam a justiça e o respeito. Isso requer uma boa comunicação sobre as responsabilidades domésticas e o reconhecimento do impacto do trabalho baseado no gênero. Os casais podem trabalhar juntos para redistribuir as tarefas de forma mais equitativa, levando em conta os pontos fortes e as preferências de cada um.

3. Limites para o autocuidado

A falta de autocuidado e de tempo pessoal — incluindo momentos de solidão, de hobbies e de dedicação a projetos pessoais — pode levar a uma desconexão.

Quando os envolvidos negligenciam as suas próprias necessidades de autocuidado e realização pessoal, podem ficar emocionalmente esgotados, o que causa ressentimento e desequilíbrio no relacionamento. Eles podem se sentir sem apoio se uma pessoa prioriza só as necessidades da relação em detrimento do próprio bem-estar.

Para mitigar essa situação, é preciso estabelecer limites que priorizem o bem-estar individual juntamente às necessidades da parceria. É vital que os casais comuniquem abertamente sobre as suas próprias necessidades e trabalhem em conjunto para criar um equilíbrio que permita o crescimento e a realização pessoal.

Estabelecer limites em torno do autocuidado pode envolver agendar um tempo dedicado para ficar sozinho ou praticar hobbies, e respeitar a autonomia de cada um na forma como escolhem passar esse tempo. Além disso, os parceiros devem se apoiar mutuamente e oferecer incentivo, compreensão e assistência quando necessário.

Diferentemente das gerações passadas, em que as normas sociais ditavam as expectativas dentro de uma parceria, os casais de hoje moldam as suas relações de acordo com os seus próprios valores. No entanto, essa liberdade traz consigo uma responsabilidade: a escolha consciente de investir tempo, esforço e reflexão para que funcione.

Veja também: 5 sinais de que seu parceiro está terminando silenciosamente com você





*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder. 

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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