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Agronegócio

Mercado hoje: ataque do Irã contra Israel, discurso do presidente do Fed e reuniões do FMI orientam os investidores. Veja a agenda completa da semana

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Sem a declaração de uma guerra total entre Irã e Israel, os mercados adotam certo alívio nesta segunda-feira (15), mas sem abandonar a postura de alerta, enquanto aguardam indicadores econômicos e discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, entre outros dirigentes da instituição, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra.

As reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington, ficam no centro das atenções, além de balanços trimestrais, como dos bancos Goldman Sachs e Bank of America (BofA) e das empresas United Health, Netflix e TSMC, a gigante de semicondutores de Taiwan.

No Brasil, a equipe econômica divulga, nesta segunda-feira, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança programas para estimular o mercado de crédito e os assentamentos de agricultores. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, faz palestra em Nova York. Ainda nos próximos dias são esperados o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR).

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No exterior, sinais de que Irã e Israel evitam entrar em conflito direto, após os ataques iranianos lançados contra território israelense no fim de semana, abrem espaço para queda dos contratos futuros do petróleo nesta segunda-feira, com o barril do Brent abaixo de US$ 90, embora na semana passada tenha acumulado queda de 0,79% diante da resiliência da inflação dos EUA, após dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano em março surpreenderem para cima.

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Sem uma escalada no conflito no Oriente Médio, os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) sobem, após caírem na sexta-feira (12) por aversão a risco, e os índices futuros das bolsas de Nova York sugerem recuperação, enquanto o dólar recua ante euro e libra com investidores na expectativa por dados econômicos americanos desta segunda-feira, incluindo as vendas no varejo, balanço trimestral do Goldman Sachs e comentários de dirigentes do Fed.

Na sexta-feira (12), em meio à tensão geopolítica, a chance de corte de juro pelo Fed até julho voltou a ser majoritária (54,3%). As bolsas europeias operam mistas, com investidores acompanhando os desdobramentos do conflito entre Irã e Israel e após o resultado da produção industrial da zona do euro, que subiu 0,8% no confronto mensal de fevereiro, como era previsto, após cair 3% em janeiro.

Na Ásia, a bolsa chinesa de Xangai driblou o mau humor na região e subiu mais de 1%, reagindo à divulgação das novas diretrizes de Pequim para os mercados de capitais que enfatizam a proteção a investidores. Porém, a bolsa de Shenzhen caiu à medida que o banco central chinês, conhecido como PBoC, manteve a taxa da linha de empréstimo de médio prazo em 2,5%, sugerindo que seus juros principais também ficarão inalterados. Veja como encerrou o pregão asiático nesta segunda-feira.

Agenda econômica no Brasil

A melhora do humor em Nova York e medidas chinesas de proteção a investidores em ações podem apoiar uma recuperação do Ibovespa, após cair aos 125.946,09 pontos (-1,14%) na sexta-feira (12), a menor cotação desde 7 de dezembro e acumulando perda semanal de 0,67%.

A valorização de 2,18% do minério de ferro também é notícia positiva para os papéis da Vale (VALE3). Mas a queda do petróleo serve de contraponto e deve pesar em Petrobras (PETR3; PETR4) em meio a notícias relacionadas ao Conselho de Administração da estatal.

Veja também: Justiça suspende presidente do Conselho da Petrobras

Contudo, a elevação dos rendimentos dos Treasuries tende a puxar a curva de juros futuros e limitar os ajustes das ações, enquanto o dólar mais fraco frente euro, libra e divisas emergentes pares do real sugerem alívio ao mercado de câmbio, onde o dólar à vista subiu até R$ 5,1482 na sessão anterior, mas fechou aos R$ 5,1212 (+0,60%), com salto na semana de 1,10%.

No radar hoje fica o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 e a expectativa é para a mudança da meta fiscal a ser seguida no próximo ano prevista no novo arcabouço fiscal que é de um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Discussões apontam até agora para um número entre resultado primário zero e superávit de até 0,25% do PIB repetindo a meta estipulada para este ano. O governo federal tem visto a agenda focada em aumento de arrecadação federal perder força daqui para frente.

Agenda semanal

Nesta segunda-feira (15), a equipe econômica divulga o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 (16h30), seguido de entrevista coletiva (17h). O Banco Central inicia a rolagem do vencimento de swap cambial de 1º de julho de 2024, no montante de US$ 15,5 bilhões (310.440 contratos), com leilão de até 12.000 contratos ou US$ 600 milhões (11h30). Os dados semanais da balança comercial também serão publicados (15h).

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participa pela manhã de segunda-feira da abertura da primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20. O presidente Lula apresenta uma nova estratégia para assentar mais famílias agricultoras no Brasil (16h).

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cumpre agenda em Nova York onde faz palestra (15h). O governo pode mandar os projetos de regulamentação da reforma tributária à Câmara nesta segunda-feira. Nos próximos dias, são esperados o IGP-10 de abril, na terça-feira (16); o IBC-BR, na quarta-feira (17); além de sessão deliberativa do Congresso Nacional na quinta-feira (18), para votar os vetos presidenciais a matérias aprovadas pelos parlamentares.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participa de evento nesta terça-feira, quando o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulga o relatório Perspectivas da Economia Mundial. Em Washington, o FMI e o Banco Mundial realizam as Reuniões de Primavera esta semana.

Nesta segunda-feira, estão programados nos Estados Unidos as vendas no varejo em março (9h30), o índice de atividade industrial Empire State de abril (9h30) e a confiança das construtoras (11h), além da presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, em evento (21h). Entre bancos e empresas que divulgam balanços trimestrais estão Goldman Sachs, nesta segunda-feira; Bank of America (BofA), United Health, na terça-feira; Netflix e TSMC, na quinta-feira.

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Na Europa, estão previstas falas da dirigente do Banco da Inglaterra (BoE) Sarah Breeden e do economista-chefe do BCE, Philip Lane. Nos próximos dias, o destaque fica com a inflação ao consumidor da zona do euro, na quarta-feira (17).

Na China, nesta segunda-feira, há também o PIB do primeiro trimestre e os dados de março de produção industrial, investimentos em ativos fixos e vendas no varejo (23h).

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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