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Agronegócio

Por que as ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão subvalorizadas

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Identificar ativos subvalorizados utilizando os múltiplos de avaliação, como o preço sobre o lucro (P/L), é uma estratégia fundamental para investidores em busca de oportunidades no mercado.

Um dos métodos mais comuns consiste em comparar o P/L atual de uma empresa com o histórico deste múltiplo ou com o P/L médio de empresas similares no mesmo setor. Um P/L abaixo da média histórica da empresa ou do setor pode indicar que a ação está subvalorizada em relação ao seu potencial de lucro.

Além disso, o investidor precisa considerar outros fatores, como a perspectiva de crescimento da empresa, a qualidade da gestão e as condições macroeconômicas, para que realize uma análise mais completa.

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Porém, a análise de múltiplos de avaliação compõe apenas uma parte do processo de tomada de decisão de investimento e deve ser complementada por uma análise mais abrangente.

Uma análise das ações do Banco do Brasil

Apesar das valorizações recentes e do Banco do Brasil (BBAS3) alcançar uma capitalização de mercado em torno de R$ 165 bilhões na Bolsa, ainda persiste a questão sobre se as ações da instituição financeira estão adequadamente avaliadas. Considerando-se diversos fatores, como o desempenho histórico da empresa, seus fundamentos financeiros e o contexto do mercado, é plausível questionar se o atual preço dos papéis realmente reflete seu verdadeiro valor intrínseco.

Ainda mais relevante, dado o dinamismo do mercado financeiro e as variáveis macroeconômicas em constante evolução, é crucial analisar se a valorização atual das ações do Banco do Brasil vai se sustentar no longo prazo ou se há margem para uma apreciação adicional.

Confira também: BB está sob o risco de efeitos colaterais da Petrobras (PETR4)?

Com projeções de lucro para o ano de 2024 entre R$ 37 bilhões e R$ 40 bilhões, conforme anunciado pelo próprio Banco do Brasil, surge uma discrepância significativa entre o potencial de lucro da instituição e o preço de suas ações.

Com base nessas projeções, o múltiplo P/L do Banco do Brasil estaria entre 4,45x e 4,12x, valores substancialmente abaixo dos múltiplos observados em seus pares do setor financeiro e da média geral da Bolsa. Tal disparidade sugere que, mesmo diante das projeções de lucro robustas, as ações do Banco do Brasil permanecem subvalorizadas em relação ao seu potencial de geração de lucro e à sua posição no mercado.

Dividendos do Banco do Brasil

Para os investidores que buscam um fluxo de renda estável por meio de dividendos, as ações do Banco do Brasil apresentam uma oportunidade atraente. Com uma política de distribuição de 45% do lucro, estima-se que o banco deva distribuir entre R$ 16,6 bilhões e R$ 18 bilhões neste ano. Isso significa que, com base nos preços atuais das ações, os investidores podem esperar um retorno significativo, entre 10% e 11%, exclusivamente por meio de dividendos.

Essa perspectiva de retorno atrativo, combinada com a estabilidade e a solidez do Banco do Brasil como uma instituição financeira de renome, torna as ações da empresa uma opção interessante para aqueles que priorizam os dividendos em seu portfólio de investimentos.

Leia mais: Vale a pena investir no Banco do Brasil pensando em dividendos?

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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