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Agronegócio

Mercado hoje: boletim Focus no Brasil, discurso do presidente do Fed e produção industrial americana movimentam as bolsas nesta terça-feira

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O destaque no exterior, nesta terça-feira (16), fica com o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, assim como a divulgação das projeções econômicas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a produção industrial americana e balanços, como os do Bank of America (BofA) e Morgan Stanley.

A cautela predomina no exterior. Os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) voltam a subir diante do temor de que uma escalada do conflito no Oriente Médio impulsione o petróleo, alimente a inflação e atrapalhe os planos de grandes bancos centrais de começar a reduzir juros.

Veja também: Como conflito Irã-Israel impacta o preço do petróleo e pode atingir a Selic

Neste sentido, a maioria dos índices futuros de ações de Nova York cai sugerindo que Wall Street ampliará as perdas da véspera, após apostas de que o início da queda dos juros americanos só ocorrerá em setembro. Em NY, a Unitedhealth superou as expectativas de lucro e receita, com ação saltando 5%. Ficam no radar ainda discursos dos presidentes do Fed e do Banco da Inglaterra (BoE), bem como dados econômicos e balanços.

As bolsas europeias caem com mais força diante das dúvidas no Oriente Médio e após a divulgação de indicadores da região, como o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha acima do esperado e o número de empregos do Reino Unido, que decepcionou.

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As bolsas asiáticas fecharam em baixa significativa ainda reagindo a resultados de indicadores chineses divergentes. O Produto Interno Bruto (PIB) da China teve alta anual de 5,3% no primeiro trimestre, bem maior do que se esperava, mas tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo do país avançaram menos do que o previsto em março. Além disso, o setor imobiliário chinês segue em dificuldades.

Agenda econômica no Brasil

O ambiente desfavorável no exterior pode contaminar os ativos domésticos, que ainda tendem a reagir de forma negativa à sinalização considerada ruim por especialistas da mudança da meta fiscal para os próximos anos. O entendimento é de que as alterações sugerem uma política mais expansionista de gastos.

Os juros devem voltar a subir, seguindo ainda o avanço dos Treasuries, e de olho no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril, que deve ceder 0,19% (mediana). Quanto ao dólar, dados ainda sugerindo fraqueza da economia chinesa podem enfraquecer o real.

Dólar dispara após falas de Haddad. O que esperar nos próximos dias?

Aliás, o Ibovespa pode reagir aos indicadores da China, ainda que o PIB tenha crescido mais do que o previsto. Nesta manhã de terça-feira, no pré-mercado dos EUA, os ADRs (recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) caíam 1,67%, os da Petrobras (PETR3; PETR4) recuavam 0,19%, enquanto o principal fundo de índice (ETF) brasileiro negociado no exterior, o EWZ, perdia 1,33%, às 7h19.

Agenda do dia

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulga o IGP-10 de abril (8h) e o Banco Central (BC), o boletim Focus (8h25). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegam a Washington, onde participam das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial. No exterior, o presidente do Fed, Jerome Powell, participa de painel (14h15) e o FMI divulga relatório com projeções econômicas (10h).

Às 9h30, saem as construções de moradias iniciadas dos EUA e às 10h15, a produção industrial de março. Entre os balanços, destaque aos números do Bank of America e do Morgan Stanley.

Confira ainda: O que esperar do Ibovespa após tensões entre Israel e Irã

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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