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Conheça empreendedor que usou LinkedIn para levantar R$ 72 milhões

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Reprodução/Forbes US

A AI Squared atua na incorporação de insights captados por inteligência artificial em aplicativos comerciais e plataformas de fluxos de trabalho em tempo real.

Após quatro anos desenvolvendo sua startup, Benjamin Harvey imaginou que um homem de negócios como Roger Ferguson, ex-CEO da TIAA, empresa de aposentadoria e seguros, gostaria de ver o que a sua empresa, a AI Squared, poderia fazer. Harvey estava tão confiante que abordou o executivo pelo LinkedIn.

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“Dr. Ferguson, aqui está um pouco do trabalho que estamos fazendo na área de software para serviços financeiros. Eu adoraria ter apenas uma ligação de 15 minutos com você”, escreveu em fevereiro de 2022. A resposta de Ferguson foi um convite para tomar café da manhã com Benjamin no Four Seasons em Washington, D.C.

“Quando tenho uma visão, sou implacável em tentar torná-la realidade”, conta Benjamin Harvey à Forbes.

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Em março deste ano, a AI Squared fechou uma captação de US$ 13.8 milhões na série A, liderada pela empresa de capital de risco Ansa Capital, com participação da New Enterprise Associates (NEA), sediada em Baltimore, e de Roger Ferguson — o executivo que Harvey entrou em contato por meio do LinkedIn.

Desde sua fundação, a startup levantou US$ 20 milhões de investidores. Porém, a AI Squared ainda não é lucrativa.

No entanto, em 2024, Harvey estima que a empresa alcançará US$ 10 milhões em receita, que é construída a partir de licenciamento de produtos e taxas de uso de dados.

A AI Squared está sediada em Washington, D.C., emprega 30 pessoas e tem contratos com a Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha dos Estados Unidos, a Agência de Segurança Nacional (NSA), a Rapid7, empresa de cibersegurança negociada na Nasdaq, e com uma companhia prestadora de serviço da Coca-Cola na Flórida.

“Nos últimos cinco anos, as organizações têm construído modelos [de IA] de escala global. Mas elas não conseguiram realmente extrair todo o valor dessa tecnologia”, afirma Harvey.

Máquina de lavar

O investidor da AI Squared, George Papadopoulos, da NEA, chamou a inteligência artificial de “uma tecnologia com grande potencial democratizante, que vai dar aos indivíduos amplificadores para sua criatividade”.

Questionado sobre o como ele vê a atuação da AI Squared em um mercado de constante mudança e crescimento, Papadopoulos, ex-engenheiro da HP e da Honeywell, respondeu que a startup vai funcionar como uma espécie de “máquina de lavar” para IA. “Agora, as empresas estão focadas na construção de modelos de IA, e o problema é que muitas delas não estão implementando a tecnologia na prática, é o equivalente a lavar roupas e depois jogá-las no chão”, explica Papadopoulos.

Ele acrescenta que a AI Squared não será apenas mais uma máquina de lavar comum, “no final, ela seca, dobra suas roupas e as empilha ordenadamente para você.”

Harvey concorda com a analogia da máquina de lavar. “Nós reunimos esses dados, os colocamos dentro de uma máquina de lavar, e dali sai um produto que você pode usar para apoiar suas operações comerciais.”

Conheça Benjamin Harvey

Criado em Jacksonville, Flórida, entre seis irmãos, Harvey credita sua paixão por computadores à sua criação. O pai de Harvey era pastor de uma igreja local e gerente de projeto da AT&T e, por muitas vezes, trazia para casa computadores quebrados. Ao longo dos anos, o jovem Harvey aprendeu a desmontar e reparar as máquinas. Anos depois, Harvey se formou em ciência da computação na Mississippi Valley State University, onde estudou com uma bolsa de futebol americano.

Após a graduação, Harvey ingressou em um mestrado e doutorado pela Bowie State University e, em 2009, começou a trabalhar como chefe de operações de ciência de dados na Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).

Foi lá que ele concebeu a ideia por trás da AI Squared, quando descobriu grandes lacunas no fornecimento de dados e análises em tempo real para os militares dos EUA.

Uma década depois, em 2019, ele deixou a NSA e ingressou na Databricks, empresa de dados e análises que a Forbes avalia em US$ 43 bilhões, como arquiteto de soluções. No novo emprego, ele apresentou pela primeira vez a ideia de sua startup.

Matei Zaharia, cofundador e CTO da Databricks, gostou do que ouviu. Então, Harvey esgotou um cartão de crédito de US$ 20.000 e depois implorou à sua esposa que lhe emprestasse US$ 500.000 (dinheiro guardado para aposentadoria) para financiar a AI Squared.

Agora, com US$ 13.8 milhões em capital fresco, Harvey diz que a AI Squared planeja expandir as operações comerciais para atender à demanda prevista em torno de plataformas de software de IA como serviço. Essa perspectiva é fruto da colaboração de Ferguson, que antes era apenas uma conexão no LinkedIn e agora se juntou ao conselho da AI Squared.

“Cultivamos esse relacionamento a partir de uma mensagem no LinkedIn,” finaliza Harvey.

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Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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