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Gloria Coelho: há 50 anos pensando o futuro da moda brasileira

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Divulgação

Há cinco décadas, a estilista Gloria Coelho mantém o olhar orientado para o futuro

Na manhã do último domingo, enquanto os convidados do desfile de Gloria Coelho tomavam seus lugares na Galeria Nara Roesler, em São Paulo, uma coisa chamava a atenção: as diferentes mulheres ali presentes. São pouquíssimos os criadores de moda (no Brasil e no mundo) que conseguem criar roupas com capacidade de envolver clientes de gerações e estilos tão distintos. Se na fila A a gente podia ver mulheres mais maduras, que certamente conheceram a marca da estilista quando ainda chamava-se “G”, no casting de modelos havia representantes da new gen brasileira, como Lívia Nunes (influenciadora de 24 anos que integra a “The List”, na nossa nova Forbes Life Fashion!), escolhida para abrir o desfile.

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O convite para o desfile falava de uma coleção que celebra os 50 anos de Gloria na moda brasileira: cinco décadas em que a estilista manteve o olhar orientado para o futuro. “Esse é um trabalho constante – ele não para. A moda está em absolutamente todos os momentos. Você vai tendo ideias enquanto toma banho, dentro do carro, assistindo um filme, no meio de uma festa”, ela conta. Em se tratando de Gloria, a gente sabe que é verdade: as referências e inspirações que ela lista para as peças que apresentou não são apenas diversas, mas parecem vir de lugares distantes. A década de 1960, roupas para o balé, Kate Moss, crochê, armaduras medievais, a estética hippie, Pokémon: ideias que, nas mãos de Gloria, ganham um fio condutor, garantindo que tudo faça sentido junto – e, é claro, imprimindo aquele visual que nós conhecemos como “Gloria Coelho”, no qual a alfaiataria tecnológica se alterna com texturas delicadas feitas a partir de técnicas handmade, em uma cartela de cores restrita, mas que nem por isso gera looks menos surpreendentes. 

Confira imagens do desfile na galeria abaixo:












Apesar da pluralidade de temas que habitam sua imaginação, o olhar para o que ainda está por vir sempre foi um denominador comum entre as coleções de Gloria (a imagem do robô que surgiu nos braços de uma modelo na passarela no domingo só reforça isso). Pergunto como sua mente criativa enxerga que a moda será, daqui a outros 50 anos. Sua previsão fashion para o futuro?  “Eu tenho certeza que a moda vai ser totalmente tecnológica: se você sentir calor, a roupa vai esfriar. Se sentir frio, ela vai te aquecer. Também poderemos trocar a cor de nossa roupa ao longo do dia – eu posso começar a conversar com você usando uma blusa amarela e, no fim da nossa conversa, ir embora com a mesma blusa, só que azul”, ela opina. 

“Além disso, eu acredito que as estampas poderão se movimentar, independentes do movimento do corpo. Imagine um vestido com estampa do fundo do mar, por exemplo. Eu vejo um recurso tecnológico que vai exibir peixinhos nadando dentro desse vestido”, completa. 

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Algo que, para Gloria, não vai mudar nunca na indústria da moda – nem daqui a 50 anos? “O amor. Se eu pudesse dar um conselho para um estilista que está começando seu trabalho em 2024, é esse: para trabalhar com a moda é preciso amá-la. E também diria para não ter medo de mostrar quem você é, porque só assim você encontrará as pessoas que se identificam com você. Quando você encontrar uma pessoa que tem as mesmas obsessões que você, pode ter certeza: essa é da sua turma!”. 

Pois que bela e grande turma Gloria criou ao longo de 50 anos, não?

Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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