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Agronegócio

Mercado hoje: Haddad, Campos Neto e Picchetti no G20, dados de emprego americanos e falas de dirigentes do Fed são destaque nesta quinta-feira

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Os destaques da agenda econômica desta quinta-feira (18) são a entrevista coletiva de imprensa do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia), em Washington, do ministro Fernando Haddad (Fazenda), do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e do diretor do BC Paulo Picchetti.

Ainda ficam no radar os pedidos semanais de auxílio-desemprego norte-americanos e discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e dos bancos centrais da Europa.

O tom é de otimismo moderado nos mercados internacionais, com alguns se ajustando a recentes perdas, caso dos índices futuros de ações de Nova York. Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) dão sequência à queda da véspera, depois da alta anterior, enquanto os investidores esperam discursos de dirigentes do banco central americano, que poderão ajudar a calibrar as apostas para os juros dos EUA.

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Na quarta-feira (17), a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, voltou a destacar que os juros podem ficar inalterados por mais tempo, caso o processo de desaceleração da inflação fique estagnado.

Na Europa, hoje, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, sinalizou que a instituição poderá cortar juros em junho se houver mais evidências de que a inflação da zona do euro está caminhando para a meta oficial de 2% de forma sustentável.

Enquanto também esperam falas de autoridades monetárias da Europa, as bolsas europeias ampliam ganhos da véspera e o dólar cai em relação a outras moedas fortes. Já o petróleo recua, em meio ao risco menor de uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

A maioria das bolsas da Ásia e do Pacífico fechou em alta, com algumas delas interrompendo uma sequência de perdas recentes em meio à demanda por barganhas.

Agenda econômica no Brasil

Os ativos domésticos podem se ajustar ao ambiente externo e vão focar em Roberto Campos Neto e Haddad. Além disso, principalmente a curva futura deve ecoar as palavras duras do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na véspera, sugerindo uma taxa Selic terminal mais elevada. Ele disse que as dúvidas externas podem levar a uma taxa de juros maior nos Estados Unidos, trazendo “muitas consequências” para o Brasil.

A despeito de considerar que o País tá melhor preparado, afirmou que isso não significa que não haverá alguma reprecificação. A leitura do mercado é de que o BC abandonou a sinalização, o chamado forward guidance (projeção utilizada para influenciar as expectativas do mercado), sugerindo uma redução do ritmo de queda da Selic de 0,50 ponto para 0,25 ponto porcentual no próximo Comitê de Política Monetária (Copom).

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Além da cautela com relação aos juros, no Ibovespa pode pesar o recuo do petróleo, mas sentir algum alívio na alta de 3,07% do minério de ferro e o primeiro passo para privatização da Sabesp (SBSP3). E o dólar fraco no exterior pode dar espaço para recuo por aqui.

Agenda do dia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do BC, Paulo Picchetti, participam de coletiva de imprensa do G20, em Washington. Nos EUA, sai o número de pedidos de auxílio-desemprego.

Michelle Bowman (10h05), John Williams (10h15) e Raphael Bostic (12h), do Fed, falam hoje. Há discursos ainda de dirigentes do Banco da Inglaterra (12h) e do Banco Central Europeu (14h30).

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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