Agronegócio
Ibovespa na semana: Petz dispara por fusão com Cobasi; CVC tem maior queda
O Ibovespa caiu 0,65% na semana, passando de 125.946,09 pontos para 125.124,3 pontos. O período foi marcado pela disparada do dólar e dos juros futuros, na esteira do aumento da percepção de riscos internos e externos. No cenário doméstico, a mudança da meta fiscal de 2025, anunciada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT), azedou o humor dos investidores.
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As sinalizações dadas pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento realizado pela XP Investimentos, também desagradaram – o executivo afirmou que a autoridade monetária pode começar a pisar no “freio” do afrouxamento monetário se as incertezas continuarem altas. Lá fora, a escalada das tensões geopolíticas, com o conflito entre Irã e Israel, ajudaram a alimentar as inseguranças e a busca por ativos de proteção.
Em Nova York, S&P 500 e Nasdaq caíram 3,05% e 5,52%, enquanto Dow Jones registrou uma leve alta, de 0,01%. O dólar e o euro subiram 1,53% e 1,69% frente ao real na semana, atingindo os R$ 5,20 e R$ 5,54, respectivamente.
Maiores altas
As três ações que mais valorizaram na semana foram Petz (PETZ3), Petrobras (PETR3) e BRF (BRFS3).
Petz (PETZ3): 31,15%, R$ 4,80
As ações da Petz dispararam no final desta semana, após anunciar que assinou um memorando de entendimentos com a Cobasi para uma possível combinação de negócios. A notícia fez os papéis da companhia saltarem 37% somente nesta sexta (19). No acumulado da semana, a alta é de 31,15%, aos R$ 4,80.
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A PETZ3 está em alta de 10,34% no mês. No ano, acumula uma valorização de 21,52%.
Petrobras (PETR3): 6%, R$ 42,72
Os rumores de que a empresa voltará a distribuir integralmente os dividendos deram fôlego para os papéis na semana. A ação acumulou alta de 6% no período, atingindo R$ 42,72.
A PETR3 está em alta de 11,6% no mês. No ano, acumula uma valorização de 9,59%.
BRF (BRFS3): 4,92%, R$ 17,05
As ações da BRF acumularam alta de 4,92% na semana, aos R$ 17,05. Por trás da valorização, está a elevação de recomendações feitas por players como JP Morgan e Goldman Sachs, para “overweight” (equivalente à compra) e “neutro”, respectivamente.
A BRFS3 está em alta de 4,47% no mês. No ano, acumula uma valorização de 23,46%.
Maiores baixas
As três ações que mais desvalorizaram na semana foram CVC Brasil (CVCB3), Gerdau (GGBR4) e Azul (AZUL4).
CVC Brasil (CVCB3): -14,29%, R$ 1,92
O clima de aversão a risco e perspectivas de juros mais altos nos EUA e Brasil continua pressionando os papéis mais cíclicos, como CVC. As ações da empresa acumularam desvalorização de 14,29% na semana, aos R$ 1,92.
A CVCB3 está em baixa de 33,79% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 45,14%.
Gerdau (GGBR4): -13,85%, R$ 19,22
Impactadas pela queda do minério de ferro no exterior, as ações da Gerdau cederam 13,85% na semana, aos R$ 19,22.
A GGBR4 está em baixa de 13,42% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 18,73%.
Azul (AZUL4): -10,93%, R$ 9,94
Na mesma toada que CVC, os papéis da Azul registraram queda de 10,93% na semana, aos R$ 9,94.
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A AZUL4 está em baixa de 23,77% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 37,91%.
*Com Estadão Conteúdo
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Agronegócio
Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto
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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.
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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.
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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.
A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.
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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.
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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.
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Agronegócio
Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15
O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.
Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).
Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.
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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.
Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.
Cenário externo
Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.
Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.
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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.
A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.
Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.
Agronegócio
Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.
Cenários
A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.
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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.
No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.
Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.
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Perspectivas
Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.
Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.
Indicadores
Brasil
Caged (Jul)
Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas
Estados Unidos
Estoques de petróleo bruto
Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris
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