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Agronegócio

Mercado hoje: semana começa com expectativa sobre pagamento dos dividendos extras da Petrobras (PETR3; PETR4), decisão de juros no Japão e indicadores econômicos americanos e europeus

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A semana começa com os mercados digerindo a decisão do Conselho de Administração (CA) de autorizar o pagamento de 50% dos dividendos extras da Petrobras (PETR3; PETR4) e de olho nas negociações em torno do fiscal, da pauta-bomba. Tem ainda participação de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), em evento, e o lançamento do programa Acredita, do Governo Federal, para estimular o crédito.

Aqui, a temporada começa com Usiminas (USIM3), seguida por Vale (VALE3). Nos EUA, hoje, sai o índice de atividade do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de Chicago, mas ao longo dos próximos dias sairão o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre do país e o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês).

Também haverá decisão de juros no Japão e divulgação de Índices de Gerentes de Compras (PMIs) europeus, americanos e do Japão, além do lucro industrial chinês. A safra de balanços será movimentada principalmente pelos números da Meta, Microsoft, Alphabet e Tesla.

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Os índices de ações do ocidente avançam, após as recentes perdas. Wall Street indica que poderá se recuperar das quedas passadas, em dia de agenda esvaziada mas que ganhará força à frente. As bolsas europeias sobem com mais ímpeto em sua maioria, em meio a um alívio das tensões no Oriente Médio, o que alivia o petróleo. Em Lisboa, a ação da Galp disparou, após atualização positiva da petrolífera portuguesa sobre campanha exploratória na Namíbia. Já as bolsas asiáticas se recuperam parcialmente.

Os investidores aguardam balanços de grandes bancos nos próximos dias na Europa e de big techs nos EUA, além de monitorarem eventuais sinais de política monetária. Hoje, sai o dado preliminar de confiança do consumidor da zona do euro e tem a participação da presidente do Banco Central Europeu (BCE) Christine Lagarde em evento.

Em mais de uma ocasião na semana passada, Lagarde sugeriu que o BCE poderá cortar juros em junho se houver confiança suficiente de que a inflação está convergindo para a meta oficial. Nos EUA, ainda há contínuos temores de que os juros tenham de seguir restritivos por mais tempo para controlar os preços. Por lá, os diretores estão em período de silêncio antes da reunião de política monetária (30/4 e 1º/5). Assim, nesta segunda, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) avançam, depois de cederem na sexta-feira (19), e o dólar opera perto da estabilidade.

Agenda econômica no Brasil

A alta dos índices futuros de Nova York pode estimular o Ibovespa na abertura. Contudo, uma eventual valorização tende a ser limitada pelos riscos fiscais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou sua volta ao Brasil dos Estados Unidos para tentar pessoalmente desarmar a “pauta-bomba” no Congresso, que pode gerar uma despesa extra de R$ 70 bilhões neste ano.

Outra fonte de baixa é o recuo do petróleo, o que pode instigar ajuste às ações da Petrobras (PETR3; PETR4). Os papéis subirem na sexta-feira (19), em meio a relatos de que a estatal vai liberar parte dos dividendos extraordinários, o que de fato foi confirmado à noite pela empresa.

Além disso, ficam no radar a queda de 0,06% do minério de ferro em Dalian, na China, informações de que o governo estuda mudar o arcabouço legal da mineração para forçar empresas do setor a explorarem, de fato, suas unidades produtivas e as incertezas sobre o impacto de Brumadinho na Vale.

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A alta dos juros dos Treasuries pode pesar na curva interna, que ainda pode reagir às palavras de Roberto Campos Neto, em evento, e ainda avalia as medidas de crédito do governo brasileiro. Já o dólar pode operar de forma moderada, em linha com o exterior.

Agenda da semana

Hoje, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, palestra em evento online da Legend Capital (11h15). Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança programa Acredita, que vai reestruturar parte do mercado de crédito no Brasil com medidas voltadas a micro, pequenas e médias empresas (10h). Nesta terça-feira (23), começa a divulgação de resultados corporativos do primeiro trimestre, com Usiminas, antes da abertura dos mercados. Na quarta-feira (24), será a vez da Vale e Assaí (ASAI3), após o fechamento da B3. Na sexta-feira (26), sairá o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril (9h).

Nesta segunda-feira, o Fed de Chicago divulga o índice de atividade nacional de março (9h30) e a presidente do BCE, Christine Lagarde, participa de evento (12h30). À noite, o Japão divulga seus PMIs (20h). No dia seguinte, sairão os PMIs europeus e dos Estados Unidos, que ainda informará a primeira leitura do PIB no primeiro trimestre, na sexta-feira. No mesmo dia, serão divulgados o PCE de março americano e à noite, sairá o lucro industrial chinês (22h30). Ainda haverá decisões sobre juros na Turquia e no Japão. Na seara de balanços dos EUA, destaque para a divulgação das gigantes Meta, Alphabet, Microsoft e Tesla.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

Leia também

Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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