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Agronegócio

Conab prevê produção recorde de açúcar do Brasil em 24/25 mesmo com safra de cana menor

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Juan Carlos Ulate/Reuters

O ligeiro aumento na produção nacional de açúcar, com maior direcionamento de cana para o adoçante em relação ao etanol, deverá ocorrer principalmente com alta na fabricação em Minas Gerais.

A produção de açúcar do Brasil deverá atingir um recorde de 46,29 milhões de toneladas em 2024/25, com crescimento de 1,3% ante o volume do ciclo anterior, que havia sido o maior já visto, mesmo diante da expectativa de uma safra de cana-de-açúcar menor, disse a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu primeiro levantamento para a nova temporada.

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A safra de cana do país foi estimada em 685,86 milhões de toneladas, queda de 3,8% ante a máxima histórica da temporada passada, devido aos baixos índices pluviométricos aliados a altas temperaturas na região centro-sul, que causaram perdas na produtividade.

O ligeiro aumento na produção nacional de açúcar, com maior direcionamento de cana para o adoçante em relação ao etanol, deverá ocorrer principalmente com alta na fabricação em Minas Gerais (589 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (116,5 mil toneladas), Goiás (107 mil toneladas), além dos Estados do Nordeste (228 mil toneladas), enquanto no grande produtor brasileiro (São Paulo) o volume deverá cair 533,6 mil toneladas ante o ciclo passado, para 27,7 milhões de toneladas.

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“Quando comparada com a safra 2023/24, com exceção da região Norte, Mato Grosso e São Paulo, apesar do maior direcionamento de cana-de-açúcar para a produção do adoçante em relação ao etanol, observa-se crescimento na produção de açúcar”, disse a Conab.

No centro-sul brasileiro, região que responde pela maior parte da produção de cana, a safra foi estimada em 625,4 milhões de toneladas, redução anual de 4,2%, com a produtividade caindo 8,3%, para 80,8 toneladas por hectare.

A queda esperada na safra de cana brasileira só não deve ser maior porque a área plantada de todo o país crescerá 4,1%, para 8,67 milhões de hectares, a maior desde a temporada 2017/18 (8,7 milhões de hectares), estimou a Conab.

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Produtores foram estimulados a expandir o plantio e a renovação dos canaviais, disse a Conab, uma vez que a exportação de açúcar do Brasil tem sido impulsionada por preços internacionais sustentados, após problemas climáticos em países como a Índia.

“O mercado favorável justifica esse valor, colocando, a atual safra, como a maior produção de açúcar da série histórica da Conab”, disse a estatal em relatório.

A estatal citou que a Índia, segundo maior produtor de açúcar, vem enfrentando condições climáticas adversas, culminando em queda na produção.

“Mesmo sendo historicamente um exportador, o país indiano está agora enfrentando a perspectiva de importações de açúcar devido à diminuição da produção…, cenário que beneficia o produto brasileiro.”

Segundo a Conab, a produtividade média nacional está estimada em cerca de 79 toneladas por hectare, 7,6% abaixo da obtida na safra anterior, que foi favorecida pelas boas condições climáticas.

Etanol

Já a produção total de etanol, somados os volumes produzidos a partir da cana-de-açúcar e do milho, deverá cair 4% em relação à safra anterior, para 34,18 bilhões de litros.

No caso do etanol oriundo do esmagamento da cana-de-açúcar, observa-se uma redução de 8%, para 27,3 bilhões de litros, com as usinas destinando mais matéria-prima para a produção do adoçante.

Já o derivado de milho apresenta crescimento de 16%, para 6,86 bilhões de litros, com a produção do país em quase sua totalidade no centro-sul.

No centro-sul, a produção total de etanol (de cana e milho) foi estimada em cerca de 32 bilhões de litros, também um recuo de 4%. A fabricação de etanol de cana na região cairá mais, ou 8,4%, para 25,1 bilhões de litros.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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