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Conheça a estratégia do bilionário que obtém retornos altíssimos com imóveis

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O segredo por trás de seu patrimônio é o que ele chama de “modelo transacional”.

“Você tem que estar disposto a assumir riscos calculados, não riscos estúpidos”, diz o bilionário Larry Connor. Desde a fundação do Connor Group em 1991, seus investimentos em apartamentos de luxo têm registrado uma impressionante taxa de retorno anual de 30,4%. Isso é notável em uma indústria na qual grandes players como Blackstone e Brookfield alcançaram retornos de apenas 16% e 18% em imóveis, respectivamente, durante o mesmo período.

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Connor alcançou esse sucesso buscando retornos rápidos em um mercado relativamente ilíquido. Ele tem uma abordagem de “maximizar o valor no menor período de tempo possível”. Em média, mantém uma propriedade por cerca de cinco anos e meio, comparado aos 10 anos típicos para REITs (Real Estate Investment Trusts), que são semelhantes aos Fundos Imobiliários (FIIs) no Brasil.

O segredo por trás disso é o que ele chama de “modelo transacional”. Cada propriedade é continuamente analisada para aumentar a receita e minimizar os custos, enquanto ele monitora de perto o mercado local. Seu processo de análise inclui uma variedade de métricas, desde despesas de capital até melhorias na receita, tudo com o objetivo final de venda.

Cada transação bem-sucedida é celebrada e registrada na sede da empresa em Ohio, onde mais de 135 placas testemunham os mais de US$ 6 bilhões (R$ 31 bilhões) em valor agregado desde 1995.

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Atualmente, o Connor Group possui e opera um portfólio de US$ 5 bilhões (R$ 26 bilhões), composto por 51 complexos de apartamentos de luxo em 12 estados dos EUA. Durante o boom pós-pandemia entre 2020 e 2022, a empresa registrou retornos impressionantes, vendendo muitos prédios em menos de três anos após a aquisição, com retornos que variaram de 17% a 159%.

A pandemia destacou ainda mais a importância do setor imobiliário, e o Connor Group aproveitou ao máximo essa oportunidade, expandindo seu portfólio e aumentando sua receita em 26% entre 2020 e 2022. Para Larry Connor, não se trata apenas de ser um jogador do mercado imobiliário, mas de ser um investidor estratégico.

Da falência ao sucesso: a trajetória de Connor

Larry Connor, filho de um veterano da Segunda Guerra Mundial e de uma mãe que serviu na Cruz Vermelha, cresceu em Dayton, onde desde cedo demonstrou um espírito empreendedor. Após se formar no ensino médio, ele começou a ganhar dinheiro pintando casas. Sua jornada empreendedora continuou após a faculdade, quando, em 1977, abriu um bar chamado Newcom’s Tavern, com o apoio de 21 investidores que contribuíram com US$ 52,5 mil. O sucesso foi imediato, e dois anos e meio depois ele vendeu o negócio, proporcionando um retorno de 300% para seus investidores.

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Após essa experiência, Connor se mudou para Orlando, Flórida, onde montou uma empresa de tecnologia. No entanto, os desafios do mercado levaram ao fechamento da companhia. Ele voltou para Dayton em 1990, enfrentando uma dívida de US$ 900 mil. . “Acabamos fechando as portas depois de nove anos. Obtive um Ph.D. em falência empresarial”, disse o bilionário. Determinado a pagar cada centavo, ele se envolveu no mercado imobiliário, recrutando sócios e um investidor para fechar um acordo com uma instituição de poupança e empréstimo.

Ele voltou para Dayton, sem emprego e com uma dívida de US$ 900 mil (R$ 4,6 bilhões). “Era 1990. Estava pior do que quebrado. Mas estava determinado a pagar cada centavo de volta.”

A virada veio rapidamente, e até 1994 ele havia quitado todas as suas dívidas. Nove anos depois, ele comprou a participação de seus sócios e assumiu o controle total da empresa. Durante a crise financeira de 2008, quando os preços dos imóveis despencaram, Connor viu uma oportunidade de expansão de seus negócios. “Final de 2008, 2009 foi provavelmente a melhor oportunidade de compra que já tive”, diz ele.

Riscos do mercado

Em um mercado tão volátil quanto o imobiliário, o risco de falha sempre está presente. As taxas de inadimplência para prédios de apartamentos devem dobrar em 2024, ultrapassando o pico da pandemia, segundo a agência de riscos a Fitch Ratings. Além disso, os investimentos em complexos de apartamentos caíram 61% para US$ 119 bilhões (R$ 612,6 bilhões) no ano passado, o menor nível desde 2014.

Larry Connor admite que sua estratégia nem sempre funciona. “Não tivemos um ano ótimo em 2023 pelos nossos padrões”, diz o bilionário. No entanto, ele não acredita na sabedoria convencional de que os preços continuarão caindo. “Mais compradores vão entrar no mercado”, ele insiste. “Provavelmente começaremos a vender no verão.”

Para sustentar seu argumento, ele destaca os aluguéis mais altos da empresa, que subiram de 4% a 9% em 2023, em comparação com a média nacional de 0,5%. Ele também não está preocupado com dívidas, já que a média é de 70% do valor em todo o portfólio da empresa. Connor refinanciou pesadamente quando as taxas estavam baixas em 2021 e faz testes de estresse periodicamente para garantir uma margem de segurança.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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