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Agronegócio

Rio Grande do Sul contabiliza 56 mortes devido a fortes chuvas

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O Rio Grande do Sul já registra 56 mortes devido às fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 281 municípios foram afetados deixando 8.296 pessoas em abrigos e 24.666 cidadãos desalojados. O número de desaparecidos chega a 67. Há ainda 74 feridos.

Ainda segundo a Defesa Civil estadual, ao menos 350 mil pontos residenciais e comerciais seguem sem energia elétrica: 296 mil pontos são atendidos pela RGE Sul e 54 mil pontos pela CEEE Equatorial.

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As consequências das chuvas também seguem afetando os serviços de telecomunicações em todo o estado, dificultando inclusive os trabalhos de resgate. Clientes da operadora TIM de 63 cidades estão sem acesso à telefonia e internet. Usuários da Vivo de 46 municípios também não conseguem acessar os serviços. Já a Claro enfrenta problemas em 19 localidades.

Para tentar minimizar os problemas de conectividade, no meio da semana, as três operadoras liberaram o roaming entre si. Com isso, os clientes de qualquer uma das três podem acessar, temporariamente, a rede das outras duas companhias, conforme a disponibilidade do sinal.

Resgates

As chuvas que atingem o estado também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Até a noite desta sexta-feira (3), ao menos 128 trechos de 68 rodovias estavam total ou parcialmente bloqueados, incluindo estradas e pontes.

Com rodovias bloqueadas e extensas áreas alagadas, muitas comunidades se encontram isoladas e as equipes de socorro enfrentam dificuldades para resgatá-las. Ontem (3), o coordenador da Defesa Civil de Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, estendeu o pedido de ajuda a voluntários que possuam embarcações a motor.

“Estamos em um momento de muita dificuldade para socorrer as pessoas que ainda estão ilhadas em várias partes da cidade”, explicou João Ferreira. “Venho pedir ajuda; [fazer] um pedido de socorro para Eldorado do Sul. Por favor, precisamos de barcos a motor; de botes a motor; de ajuda. Para que possamos retirar as pessoas que estão ilhadas, que estão em cima dos telhados. Precisamos da ajuda daqueles que tiverem condições de vir a Eldorado nos ajudar”, acrescentou o coordenador da Defesa Civil municipal.

Hoje (4), foi a vez da prefeitura de Canoas usar as redes sociais para fazer o mesmo pedido. “A Defesa Civil [municipal] precisa de doações de barcos e voluntários aptos a operá-los. Muitos moradores necessitam com urgência dos resgates”, informou o Executivo local, que também pediu contribuições via PIX (chave, e-mail: sos@canoas.rs.gov.br) para as vítimas das enchentes. “Todo o valor arrecadado será usado para fornecer abrigo, alimentos, roupas e outros itens essenciais para as famílias afetadas por esta tragédia”, garantiu.

Evento climático extremo

A chuva não deve dar trégua neste sábado (4). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de perigo de chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina. 

De acordo com o órgão, há riscos de alagamentos, descargas elétricas, quedas de galhos de árvores e cortes de energia elétrica. Cerca de 600 municípios podem ser afetados, entre eles, a região metropolitana de Porto Alegre. Em Santa Catarina, devem ser afetadas a Grande Florianópolis, o Vale do Itajaí e as regiões oeste e sul do estado.

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Agronegócio

Produção industrial no Brasil tem em junho maior alta em quatro anos

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A produção industrial brasileira encerrou o segundo trimestre com uma crescimento acima do esperado em junho. Aliás, foi o maior ganho da indústria em quatro anos, em meio à retomada da atividade em áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Em junho, a produção teve alta de 4,1% na comparação com o mês anterior, bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 2,4%.

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Foi o maior crescimento desde julho de 2020 (+9,1%), interrompendo dois meses seguidos de perdas. Além disso, a indústria brasileira ultrapassou o patamar pré-pandemia ao ficar 2,8% acima de fevereiro de 2020. Porém, o setor ainda está 14,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram também expansão de 3,2% da indústria na comparação com o mesmo mês do ano passado, contra expectativa de 1,2%.

“Cabe destacar que o avanço mais acentuado observado em junho de 2024 está relacionado não só com a base de comparação depreciada, explicada pelos dois meses consecutivos de queda na produção, mas também pela volta à produção de várias unidades produtivas que foram direta ou indiretamente afetadas pelas chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul em maio de 2024”, explicou o gerente da pesquisa, André Macedo.

Analistas apontam que a indústria no país deve dar uma contribuição pequena para a atividade econômica neste ano, mas que ainda assim com chances de terminar com leve alta. Segundo eles, a atividade deve ser beneficiada por um cenário de mercado de trabalho aquecido, condições de créditos melhores e inflação sob controle.

Setores industriais em destaque

O IBGE destacou que, em junho, 16 das 25 atividades pesquisadas apresentaram ganhos. As maiores influências positivas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%); produtos químicos (6,5%); produtos alimentícios (2,7%) e indústrias extrativas (2,5%).

O setor de produtos químicos, “de forma direta ou indireta, sofreu com os impactos das chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul”, disse Macedo. “Algumas plantas industriais tiveram paralisações. Com isso, o avanço observado em junho é, primordialmente, um fator de compensação, mas que suplanta a queda assinalada em maio.”

No setor de produtos alimentícios, que segundo o IBGE representa cerca de 15% da atividade industrial do Brasil, houve alta na produção de produtos importantes, como açúcar, produtos derivados de soja, suco de laranja e carnes de aves.

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Entre as categorias econômicas, o destaque ficou para o aumento de 6,8% na fabricação de Bens de Consumo. Em seguida, Bens Intermediários tiveram alta de 2,6% e os Bens de Capital avançaram 0,5% sobre maio.

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EUA criam menos vagas de emprego que o esperado em julho

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A criação de vagas de emprego nos Estados Unidos desacelerou mais do que o esperado em julho. Com isso, a taxa de desemprego aumentou para 4,3%. Os números tendem a ampliar os temores de que o mercado de trabalho esteja se deteriorando rápido demais, elevando os risco de uma recessão da maior economia do mundo.

A economia norte-americana criou 114 mil postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, depois de abrir 179 mil vagas em junho (dado revisado para baixo). Os números fazem parte do relatório oficial de emprego nos EUA, o chamado payroll.

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Economistas consultados pela Reuters previam a abertura de 175 mil postos de trabalho, depois de 206 mil em junho conforme relatado anteriormente. As estimativas variavam de 70.000 a 225.000.

O mercado de trabalho nos EUA está desacelerando devido a baixas contratações – e não demissões. Isso porque os aumentos da taxa de juros pelo Federal Reserve entre 2022 e 2023 reduziram a demanda. Dados do governo desta semana mostraram que as contratações caíram para uma mínima de quatro anos em junho.

Renda sem pressão

Em relação à renda, os ganhos médios por hora aumentaram 0,2% no mês passado, depois de terem subido 0,3% em junho. Em 12 meses, os salários aumentaram 3,6%, ante avanço de 3,8% em junho. Trata-se do menor ganho anual desde maio de 2021.

Uma vez que o crescimento salarial permanece acima da faixa de 3% a 3,5%, considerada consistente com a meta de inflação de 2% do Fed, os dados sobre a renda ampliam a série de números favoráveis à inflação, sugerindo uma ausência de pressão sob os preços. Com isso, o relatório de emprego nos EUA selou a justificativa para um corte na taxa de juros em setembro pelo Banco Central dos EUA.

Além disso, o aumento da taxa de desemprego marcou a quarta alta mensal consecutiva, o que pode aumentar os temores sobre a durabilidade da expansão econômica.

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Entrega de fertilizantes passa a cair no Brasil no acumulado do ano

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As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 14,2 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a maio de 2024. Trata-se de uma queda de 1,8% ante o registrado no mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) publicados em seu site na quinta-feira (1).

Até abril, as entregas ao mercado tinham alta de 1%. As entregas referentes a maio de 2024 somaram 3,26 milhões de toneladas, queda de 10,1% em relação ao mesmo mês de 2023. A Anda não detalhou os motivos.

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A abertura dos dados mostra que as importações de fertilizantes intermediários somaram aproximadamente 3 milhões de toneladas em maio, com queda de 4,1%.

No acumulado do ano até maio, o total importado é de aproximadamente 13 milhões de toneladas, redução de 7% na comparação anual.

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A produção nacional de fertilizantes intermediários somou 493,7 mil de toneladas, retração de 4,2% ante o mesmo mês de 2023. No acumulado do ano até maio, foram cerca de 2,5 milhões de toneladas, baixa de 9,1%.

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