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Se Madonna investisse sua fortuna em ações brasileiras, o que ela poderia comprar?

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Não se fala de outra coisa a não ser o show gratuito da rainha do pop Madonna na Praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, neste sábado (4). A lucrativa turnê deverá aumentar o patrimônio da cantora, estimado em cerca de US$ 580 milhões pela revista Forbes. Mas será que seria possível abocanhar uma fatia relevante das 10 maiores empresas brasileiras do mercado com esse dinheiro em mãos se ela investisse em ações?

Segundo as previsões da Billboard, ela deve aumentar a sua fortuna em US$ 100 milhões após a conclusão da Celebration Tour, que comemora os seus 40 anos de carreira. Dona de diversos hits como “Vogue” e “Material Girl”, trata-se uma das artistas femininas que mais ganhou dinheiro com turnês na história. As cifras giram em torno de US$ 1,4 bilhão com 575 apresentações e mais de 12 milhões de ingressos vendidos.

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A Bonus Track Entretenimento, responsável pela organização do evento, declarou que o custo total da apresentação será de R$ 60 milhões e o cachê da cantora será de US$ 3,3 milhões. Em reais, o valor ultrapassa R$ 17 milhões. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas compareçam ao show, que vai contar com a presença da cantora drag queen brasileira Pabllo Vittar.

O governo do Estado e a prefeitura da cidade vão injetar R$ 10 milhões cada um, como patrocinadores. Além do Itaú Unibanco (ITUB3;ITUB4), responsável por trazer a artista ao Brasil, também entram o Grupo Heineken, Deezer, Eventim, Absolut e Stanley.

Leia Também: Madonna no Brasil: buscas por passagens aéreas para o Rio disparam; veja preços

A plataforma de shows e festivais divulgou o gasto com transporte, que chega a ser ainda mais caro que o cachê da artista: R$ 20 milhões. Já a estadia no hotel de Madonna e equipe em 90 quartos do Copacabana Palace está saindo pela bagatela de R$ 4,85 milhões.

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Inicialmente com 38 apresentações realizadas na América do Norte e na Europa, a turnê cresceu com a alta demanda, atingindo a marca de 81 apresentações neste sábado. Ainda assim, essa não é a rodada de apresentações mais lucrativa da carreira da diva. Em 2009, com a Sticky & Sweet Tour, Madonna faturou US$ 407,7 milhões, com mais de 3,5 milhões de ingressos vendidos ao longo de 85 shows.

Madonna poderia se tornar a principal sócia da Petrobras e da Vale, por exemplo?

Mesmo com o patrimônio de quase US$ 600 milhões, a fortuna de Madonna seria ainda irrisória perto dos valores das maiores empresas listadas na B3, como Petrobras (PETR3), (PETR4) e Vale (VALE3), destacadas aqui porque sempre estão  presentes nas carteiras recomendadas das corretoras e bancos. É o que mostra o levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, a pedido do E-Investidor.

Os valores de mercado de Petrobras e Vale são 108,3 e 52,3 bilhões, respectivamente. Sendo assim, o máximo que a cantora conseguiria seriam 0,54% e 1,11% do valor de mercado das empresas. Caso dividisse seu investimento igualmente entre as duas, a diva poderia adquirir aproximadamente 33.296.463 ações da PETR3 e 23.121.829 ações da VALE3.

De acordo com o analista quantitativo da CM Capital, Nilson Marcelo, Madonna também pode se tornar sócia dessas empresas adquirindo suas ADRs (American Depositary Receipts, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) negociadas no mercado americano.

A ADR da Petrobras (PBR) está cotada a US$ 17,36. Com US$ 580 milhões, ela poderia comprar cerca de 33.419.689 ADRs, tornando-se uma das maiores acionistas individuais da empresa. Já a ADR da Vale está cotada a US$ 12,50, permitindo que Madonna compre aproximadamente 46.400.000 ADRs e adquira uma posição significativa na mineradora.

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Dividindo igualmente seu investimento, Madonna poderia comprar cerca de 16.709.844 ADRs da Petrobras e 23.200.000 ADRs da Vale.

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Agronegócio

Anec reduz estimativas de exportação de soja, milho e farelo em agosto

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu nesta terça-feira (27) suas previsões para as exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto.

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Segundo relatório baseado nos embarques e na programação de navios, a exportação de soja brasileira deve alcançar 7,74 milhões de toneladas em agosto, ante 8,16 milhões na previsão da semana anterior.

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Se confirmado, o embarque representará um aumento de cerca de 172 mil toneladas na comparação com os volumes embarcados no mesmo mês do ano passado.

A exportação de farelo de soja do Brasil foi estimada em 2 milhões de toneladas neste mês, contra 2,39 milhões na estimativa da semana anterior e 1,97 milhão em agosto de 2023, segundo dados da Anec.

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Já a exportação de milho foi prevista em 6,61 milhões de toneladas, versus 7 milhões de toneladas previstas na semana anterior.

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O embarque de milho do Brasil em agosto ainda cairia na comparação com igual mês de 2023, quando o país exportou 9,25 milhões de toneladas.

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Agronegócio

Dólar hoje vai a R$ 5,53 com mercado ainda reagindo ao exterior e IPCA-15

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O dólar hoje abriu em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. Ontem, no fechamento, a moeda americana foi comercializada a R$ 5,5021, uma alta de 0,08%.

Hoje, o mercado continua reagindo aos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (27).

Os dados apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%. O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

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Nesse caso, o período foi de 16 de julho a 14 de agosto. A desaceleração ocorre em um momento de crescente expectativa sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central (BC). Membros do BC têm discutido a possibilidade de aumentar a taxa Selic na próxima reunião, em setembro, para trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Atualmente em 10,50% ao ano, a taxa de juros é o principal mecanismo do BC para controlar a inflação. O objetivo de inflação da instituição é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e principal candidato a assumir a presidência do Banco Central em 2025, reiterou em um evento na segunda-feira que o BC está adotando uma postura cautelosa e “dependente de dados” para futuras decisões de política monetária, considerando “todas as opções em aberto” para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Nas últimas semanas, o mercado tem acompanhado de perto as declarações de Galípolo e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, buscando pistas sobre o rumo da política de juros. Na última terça-feira, um aparente desencontro entre os dois resultou em uma valorização do dólar.

Cenário externo

Externamente, o dólar ainda reflete uma maior cautela por parte dos investidores diante da intensificação das tensões no Oriente Médio e das expectativas em torno da magnitude do corte de juros nos Estados Unidos.

Durante o simpósio de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), declarou que “é o momento” de reduzir os juros, confirmando a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária deve começar na próxima reunião do Fed, em setembro.

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Agora, os investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos para ajustar suas expectativas sobre o tamanho da redução. Na ferramenta CME FedWatch, 71,5% dos participantes do mercado veem uma probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual, enquanto 28,5% apostam em um corte maior, de 0,50 ponto.

A principal divulgação da semana ocorrerá na sexta-feira com o relatório do índice de preços PCE de julho, o indicador de inflação preferido do Fed. Na quinta-feira, dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) podem fornecer mais informações sobre o estado da economia americana.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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Agronegócio

Pré-mercado: à espera dos resultados da NVidia

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bom dia! Estamos na quarta-feira, 28 de agosto.

Cenários

A notícia mais importante desta quarta-feira (28) vai demorar para acontecer. Apenas à noite, após o fechamento do mercado, será divulgado o resultado da empresa americana NVidia referente ao segundo trimestre de 2024.

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Vista como um barômetro para investimentos das empresas de tecnologia em Inteligência Artificial (IA), a Nvidia deve projetar um crescimento de receita de cerca de 10% no segundo trimestre para US$ 28,6 bilhões, ante os US$ 26,0 bilhões do primeiro trimestre. Qualquer decepção certamente agitará os mercados, dado o peso da empresa nos índices dos EUA.

No primeiro trimestre, para a empresa encerrado em 28 de abril, a NVidia anunciou um lucro por ação de US$ 5,98, alta de 18% ante o trimestre anterior e de 262% ante o mesmo período do ano passado.

Como principal beneficiária do boom da inteligência artificial, a Nvidia viu seu valor de mercado aumentar nove vezes desde o final de 2022. No entanto, após atingir um recorde em junho e brevemente se tornar a empresa mais valiosa do mundo, a Nvidia perdeu quase 30% do seu valor nas sete semanas seguintes, o que resultou em uma queda de aproximadamente US$ 800 bilhões em valor de mercado.

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Perspectivas

Os resultados da Nvidia serão divulgados semanas após seus gigantes da tecnologia terem divulgado os resultados. O nome da empresa foi citado durante essas chamadas com analistas, à medida que Microsoft, Alphabet, Meta, Amazon e Tesla gastam pesadamente em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA e executar pesadas cargas de trabalho.

Nos últimos três trimestres, a receita da Nvidia mais que triplicou em termos anuais, com a grande maioria do crescimento vindo do negócio de data centers. Os analistas esperam um quarto trimestre consecutivo de crescimento de três dígitos. A partir daqui, as comparações ano a ano se tornam muito mais difíceis, e o crescimento deve desacelerar em cada um dos próximos seis trimestres.

Indicadores

Brasil

Caged (Jul)

Esperado: ND
Anterio: 201,71 mil vagas

Estados Unidos

Estoques de petróleo bruto

Esperado: ND
Anterior: 2,7 milhões de barris

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